Publicado em: 14/09/2021 às 14:40hs
O agronegócio vem se mostrando um vetor crucial do crescimento econômico brasileiro, já respondendo por mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), o agro também já divide, com o setor público, a liderança na demanda por aluguel de veículos em Goiás.
Conforme estatísticas obtidas pela associação junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), reunidas no Anuário Brasileiro do Setor de Locação Veículos, os modelos mais procurados para as atividades ligadas ao agro são as picapes leves e pesadas. Juntas, as duas categorias representam um terço de toda a frota do setor de locação em Goiás (1.435 unidades).
O diretor da associação em Goiás, Adriano Donzelli, aponta que aproximadamente 70% da frota das locadoras goianas "já está voltada para a terceirização, que é o aluguel de longa duração para pessoas jurídicas e órgãos públicos", explica. Ainda com base nas mais recentes estatísticas da ABLA, o estado conta com 251 locadoras ativas e uma frota total de mais de quatro mil automóveis e comerciais leves.
Segundo Donzelli, cooperativas, produtores rurais e outros players do agro estão vendo na locação uma oportunidade "de se libertar das amarras do crédito necessário para comprar veículos e, assim, podem inclusive canalizar esse capital para sua atividade-fim, essencial para a recuperação econômica do País", avalia.
Além da economia financeira propriamente dita, o aluguel já embute gastos com manutenção, seguro e impostos como o IPVA. Nesse sentido, as locadoras começam a suprir com mais ênfase as demandas de mobilidade dentro e fora das propriedades rurais e também no setor público goiano, que tem demandado a terceirização de frotas para as áreas de segurança e saúde. "Trata-se da tendência geral de deixar de comprar veículos para pagar somente pelo uso", completa Donzelli. "No pós-pandemia, isso ficará ainda mais evidente".
Fonte: Agência Em Foco
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