Como os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina concentram o fornecimento global de milho, o abastecimento da China fica em perigo se esses países enfrentam algum tipo de catástrofe natural.

A China, segundo maior produtor de milho do mundo, planeja aumentar a produção do grão para atender a crescente demanda do país e diminuir a dependência externa.

Segundo o ministro da Agricultura, Han Changfu, o governo chinês deve ajudar os agricultores a ampliar o plantio. “O país não deve depender de importações para cobrir o déficit crescente”, afirmou, em artigo publicado no site de um jornal local.

Razão para diminuição

O aumento do consumo de milho pelas indústrias e pela alimentação animal elevou o preço da commodity na China nos últimos dois anos. O crescimento da produção no país asiático é limitado pela baixa produtividade, pela pouca disponibilidade de água e de tecnologia, o que pode ser melhorado com apoio político e tecnológico, de acordo com Changfu.

Como os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina concentram o fornecimento global de milho, o abastecimento da China fica em perigo se esses países enfrentam algum tipo de catástrofe natural. “Nós devemos manter o controle de nossa indústria de milho e prevenir que o milho vire uma segunda soja”, advertiu o ministro. A China importa cerca de 80% da soja que consome, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).