Análise de Mercado

Cesta básica em SP ficou R$ 1,85 mais barata na 2ª semana de março

Na primeira semana completa após a desoneração dos produtos da cesta básica, o conjunto dos itens calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou R$ 1,85 mais barato


Publicado em: 20/03/2013 às 10:40hs

Cesta básica em SP ficou R$ 1,85 mais barata na 2ª semana de março

O cálculo considerou os preços coletados em cerca de 25 supermercados na capital de São Paulo na semana encerrada em 15 de março, comparados aos da semana imediatamente anterior.

A cesta teve redução de 0,55%, saindo de R$ 338,54 para R$ 336,69 entre as duas semanas. Dos 51 produtos considerados no levantamento da Fipe, onze estavam na lista que recebeu desoneração do governo. Considerado apenas estes onze produtos, a queda foi ainda maior: de 2,79%, ou R$ 2,48 a menos, saindo de R$ 88,77 para R$ 86,29.

“Não dá para dizer que é só efeito da desoneração, porque alguns produtos já vinham apresentando tendência de queda”, disse Rafael Costa Lima, coordenador do IPC da Fipe, ao mencionar como exemplo algumas carnes e o frango. “Mas o fato de a queda média entre esses produtos estar maior do que a média geral da cesta é uma indicação relevante e de que já há algum impacto.”

Dos onze produtos beneficiados pela medida de desoneração e incluídos na cesta da Fipe, nove ficaram mais baratos na segunda semana de março: coxão mole (-3,81%), frango (-3,92%), açúcar (-2,32%), café em pó (-3,72%), óleo de soja (-5,49%), margarina (-1,60%), sabonete (-1,26%), papel higiênico (-4,40%, considerado o pacote de quatro unidades) e creme dental (-0,37%). Apenas o acém (1,27%) e o pacote de oito unidades do papel higiênico (3,72%) ficaram mais caros.

Lima acrescenta que a medida está ainda muito recente e o impacto deverá se intensificar nas próximas semanas. A previsão da Fipe é que, no total, as desonerações reduzam o IPC do ano em 0,4 ponto percentual – se os repasses fossem integrais, chegaria a 0,61. A medida também fez a instituição rever sua previsão para o IPC do ano de 5,4% para 5%.

Fonte: Avisite

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