Análise de Mercado

Cascas de ovos terão registro de validade a partir de 2025

Indústria investe em novas tecnologias para atender exigências do Ministério da Agricultura


Publicado em: 09/12/2024 às 15:30hs

Cascas de ovos terão registro de validade a partir de 2025

A partir de março de 2025, os ovos comercializados no Brasil deverão conter informações como data de validade, classificação, nome, razão social e número de registro do produtor diretamente impressas em suas cascas. A obrigatoriedade é prevista pelo Decreto nº 1.179, de 5 de setembro de 2024, publicado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A medida se aplica aos ovos destinados ao consumo direto que não estejam acondicionados em embalagens primárias, como caixas de papelão para meia dúzia ou uma dúzia. O setor industrial tem até 4 de março de 2025 para se adequar à nova regulamentação.

Segurança alimentar e rastreabilidade no foco da medida

O objetivo da norma é reforçar a segurança alimentar, ampliar a transparência e garantir a rastreabilidade no setor. O Brasil, sétimo maior produtor mundial de ovos, é responsável por mais de 52 bilhões de unidades anualmente, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

“A segurança alimentar é um tema sério e relevante. Essa medida permitirá que o consumidor tenha acesso a informações confiáveis, ao mesmo tempo que o setor avança no combate a fraudes e na conformidade com normas vigentes”, afirma Ramon Grasselli, gerente comercial da Soma Solution, representante da fabricante global Markem-Imaje no Brasil.

Tecnologias de impressão como aliadas do setor

Para atender às exigências, a indústria tem investido em tecnologias que possibilitem a impressão direta nas cascas. Essas soluções, como as impressoras industriais da Markem-Imaje, garantem eficiência e precisão no processo. Além de reduzir erros operacionais, aumentam a confiança do consumidor na qualidade e origem dos produtos.

Grasselli explica que a tecnologia utilizada permite personalizar e rastrear os códigos diretamente nas linhas de produção, oferecendo sustentabilidade ao processo. "Nossas impressoras utilizam tintas homologadas pela Anvisa para contato direto com alimentos e contam com formulações ecológicas, como a MEK FREE, que elimina o uso de metiletilcetona, reduzindo desperdícios e emissões de compostos orgânicos voláteis em até 50%."

A codificadora modelo 9750, por exemplo, possibilita impressões rápidas e coloridas sem comprometer a qualidade, enquanto os sistemas de identificação automatizados integram eficiência operacional e redução de custos de manutenção.

“Esse avanço consolida uma prática que eleva o padrão do setor e amplia a sustentabilidade, com benefícios para produtores e consumidores”, conclui Grasselli.

Fonte: Portal do Agronegócio

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