O contrato com vencimento em setembro avançou 2,91% e fechou a 121,90 centavos de dólar por libra-peso. Na quinta-feira passada, o café encerrou na mínima em quase quatro anos e, desde então, conseguiu se manter acima do patamar. Por conta disso, investidores que vinham apostando na queda dos preços decidiram recomprar contratos, impulsionando o mercado. Com cotações baixas e oscilando em uma faixa estreita por 4 sessões seguidas, torrefadoras voltaram ao mercado, oferecendo suporte adicional.

O açúcar bruto fechou em baixa de 1,85%, depois que dados divulgados na quarta-feira pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) mostraram que o Brasil processou na primeira quinzena de junho 36% mais cana que no mesmo período do ano passado - o que aumentou os temores de um excesso de oferta global da commodity. Já o suco de laranja teve leve recuperação, após acumular queda de 10% nas 3 sessões anteriores, e fechou com ganho de 0,35%.

Na Bolsa de Chicago, a maior parte dos contratos de grãos finalizou em queda, depois de oscilar entre os terrenos positivo e negativo. A soja terminou praticamente estável, o milho caiu 1% e o trigo cedeu 0,5%. A falta de uma tendência definida foi motivada por ajustes de posições antes de relatórios trimestrais de estoques e plantio nos EUA, que o governo do país divulga hoje à tarde.