Segundo o banco Commerzbank, produtores de chocolate da região estavam usando matéria-prima de seus estoques nos últimos meses e agora essas reservas precisarão ser recompostas. O contrato mais negociado do produto fechou em alta de 1,95%, a US$ 2.300 por tonelada, nível mais alto em quase um mês.

Na mesma bolsa, o café avançou 1,63%. A queda das cotações estimulou as compras, dando suporte aos preços. Ao mesmo tempo, a escassez de chuvas em cafezais do nordeste do Brasil contribuiu para os ganhos.

O algodão subiu 0,58%, sustentado por exportações norte-americanas melhores do que se esperava. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgou que as vendas da pluma na semana até 10 de janeiro foi 36% superior à média das últimas quatro semanas. A China, maior consumidor mundial, comprou 32% do volume negociado no período, sugerindo interesse firme pela fibra no mercado.

Na Bolsa de Chicago, investidores embolsaram lucros após os ganhos recentes e os preços dos grãos caíram. O milho liderou as perdas (-0,92%), com peso adicional do enfraquecimento da demanda de produtores de etanol, que é feito principalmente a partir do cereal nos EUA. O trigo recuou 0,48%, pois o mercado voltou a olhar para a baixa procura internacional por produto norte-americano. A soja cedeu 0,44%.