Publicado em: 15/08/2012 às 11:50hs
Quase o mesmo se aplica ao suíno que, após sofrer uma desvalorização de quase 40% em relação ao primeiro preço deste ano, obtém neste momento remuneração 10% superior ao valor inicial de 2012.
Nesse cenário, o único que continua com perdas é o boi em pé, cujas cotações, neste ano, ainda não repetiram o preço inicial de 2012 e, até pelo contrário, valem hoje 10% menos.
O gráfico abaixo, aliás, deixa clara a situação de boi, frango e suíno. Mas esconde o principal: o fato de que os três produtos se encontrarem até agora com um preço médio inferior ao registrado no mesmo período de 2011.
Em outras palavras, não é porque o frango foi comercializado, ontem, por um valor 33% superior ao de 30 dias atrás que todos os males que afligiam a avicultura foram superados. Não, pois a despeito dos ajustes mais recentes estarem sendo excepcionais, o preço médio recebido neste ano continua 4,1% menor que o de idêntico período do ano passado.
Adicione-se a inflação acumulada no período e, principalmente, o atual custo do arraçoamento e se concluirá que o frango ainda está longe de alcançar seu ponto de equilíbrio.
O suíno – cujas perdas são ligeiramente menores que as do frango – se encontra na mesma situação. Assim, ainda que o índice de recuo enfrentado pelo boi seja maior (-5,2%), pode-se considerar que tem as menores perdas. Porque não depende tanto de milho e farelo de soja quanto frango e suíno. Mesmo assim, também está perdendo.
Fonte: Avisite
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