Publicado em: 25/09/2013 às 18:30hs
Em relação à celulose, o crescimento da receita de exportação foi de 12,1% no acumulado do ano, chegando a US$ 3,42 bilhões, enquanto o segmento de papel apresentou variação de – 3%, com US$ 1,31 bilhão. Com isso, o saldo da balança comercial do setor de janeiro a agosto somou US$ 3,47 bilhões, 12,6% superior ao do mesmo período de 2012.
As vendas de celulose para a China, que segue como o segundo maior mercado para o produto brasileiro, somaram US$ 1,01 bilhão, com aumento de 27,1% no acumulado do ano, enquanto que para o principal mercado, a Europa, a receita registrou queda de 1,3% no período, totalizando US$ 1,41 bilhão.
Em oito meses, a produção de celulose registrou crescimento de 4,8%, com 9,72 milhões de toneladas produzidas, em relação ao mesmo período de 2012, quando o volume atingiu 9,28 milhões de toneladas. As exportações de celulose também cresceram, chegando a 6,22 milhões de toneladas, 12,1% a mais do que os 5,54 milhões de toneladas, somados nos mesmos meses do ano passado.
Em relação ao papel, a produção nacional totalizou 6,91 milhões de toneladas o que representa 1,5% de crescimento de janeiro a agosto deste ano, na comparação com igual período de 2012, quando foram produzidas 6,80 milhões de toneladas. No acumulado, as vendas domésticas de papel também registraram aumento de 2,9%, chegando a 3,70 milhões de toneladas.
Quanto às importações de papel, nos últimos meses foram registrados aumentos significativos nos volumes de papel couchê: 17,5% de crescimento de junho (22,5 mil toneladas) para julho (26,5 mil toneladas), e 29% de julho para agosto (34,2 mil toneladas), números que contrastam com a demanda desse produto no mercado.
Papel Imune – A partir de 1º de outubro de 2013, entrará em vigor medida que institui a Rotulagem nas embalagens do papel destinado à impressão de livros e periódicos, conhecido como papel imune. Em janeiro de 2014 será a vez do RECOPI Nacional, que permitirá às Secretarias da Fazenda acompanhar o destino do papel imune comercializado em cada Estado. Ambas as medidas contribuirão para erradicar esse ilícito fiscal que causa sérias distorções no mercado brasileiro de papel. O desvio de finalidade do papel imune, destinado à produção de livros, jornais e revistas, continua sendo combatido pelo setor.
Conjuntura Edição 58
Fonte: Comunicação Corporativa da Bracelpa
◄ Leia outras notícias