Publicado em: 31/08/2012 às 10:10hs
Suíno vivo
Secretários do Ministério da Agricultura visitaram o país oriental para concluir negociação
Dois dias depois de o Japão ter reconhecido oficialmente a carne suína produzida no estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) visitaram o país para negociar os requisitos e o Certificado Sanitário Internacional (CSI) que irá amparar a exportação de carne suína de Santa Catarina para o mercado japonês.
A delegação brasileira - composta pelo secretário de Defesa Agropecuária, Enio Marques, e pelo secretário de Relações Internacionais, Célio Porto - participou de uma reunião com a vice-ministra do Ministério da Agricultura, Pesca e Florestas (MAFF, em inglês) do Japão, Hiroko Nakano, nesta quarta-feira, 29 de agosto, em Tóquio. A representante do MAFF prometeu que será feito um esforço para concluir o processo dentro de 60 dias. Seg undo ela, uma missão de nível ministerial, incluindo empresas exportadoras, deverá visitar o Brasil em novembro ou início de dezembro para formalizar os primeiros embarques.
"O início das exportações de carne suína para o Japão significará a abertura do maior mercado importador do planeta para um determinado tipo de carne (suína, no caso). Será um passo crucial para consolidar as relações comerciais entre o terceiro maior exportador de produtos agrícolas e o quarto importador", declara Porto.
Os secretários também conversaram sobre a criação do Comitê Consultivo Agrícola (CCA) Brasil-Japão que se reunirá periodicamente para discutir as pendências de interesse bilateral. Além de o Japão ser o principal importador de carne de frango do Brasil, o país é um importante comprador de café brasileiro. Em relação ao grão, os dois governos negociam a fixação de novos limites de resíduos de Flutriafol, um defensivo aplicado para controle de ferrugem. (MAPA)
Frango vivo
Os dados da SECEX/MDIC relativos ao desempenho das exportações brasileiras de carne de frango sugerem que na virada do semestre pode ter se iniciado a fase de reversão dos preços médios do produto no mercado internacional.
Em outras palavras, o "fundo do poço" para a maioria dos itens exportados pode ter ocorrido em junho passado, mês em que o preço médio global da carne de frango brasileira atingiu seu menor nível em 22 meses. Já em julho registra-se ligeira reversão.
Assim, no mês, o valor médio alcançado pelo produto ficou 1,1% acima do registrado em junho, uma valorização obtida graças ao frango inteiro (incremento de 3,01%), à carne de frango salgada (+1%) e aos industrializados de frango (+9%). A única exceção, como em toda regra, ficou com os cortes de frango (principal produto exportado), cujos preços, ainda em queda, registraram o menor valor desde novembro de 2010.
A despeito dess a redução, há uma tênue luz no fim do túnel. Que deve se reforçar com a informação de que há no mundo, de forma geral, sensível redução na produção de carne de frango devido aos altos custos internacionais das matérias-primas.
Não, claro, que isso venha a propiciar grande aumento nas importações: com o produto mais caro e a crise econômica, o consumidor tende a demandar menos produto – ainda que a carne de frango continue sendo a mais acessível das carnes.
De toda forma, a carne de frango - e, provavelmente, também as carnes suína e bovina - tendem a acompanhar mais de perto a evolução dos preços das matérias-primas agrícolas. Mas sem, infelizmente, eliminar a grande defasagem existente entre elas. (Avisite)
Ovos
Nos três primeiros dias da semana o ovo sofreu duas baixas de preços - a primeira na segunda-feira, 27; a outra, ontem, 29. Perde assim, apenas na segunda quinzena de agosto (já que o processo se iniciou no dia 18), 10,9% do preço que manteve durante toda a metade inicial do mês.
A despeito dessas quedas, o produto vem obtendo, no mês, valorização superior a 15% em relação à média mensal de agosto de 2011. É notório, porém, que - sob condições absolutamente diferentes (e desafiadoras) de produção - o ovo alcança agora cotação muito próxima daquelas registradas em meados de agosto do ano passado, quando os custos de produção eram substancialmente menores que os atuais.
Acende-se, com isso, a luz vermelha para o produtor. Que precisa agir imediatamente para não ser engolido pelos custos. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 92,77, com a variação em relação ao dia anterior de 0,12%. A variação registrada no mês de Agosto é de 3,26%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,34.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 90,32. O mercado apresentou uma variação de 0,31% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de 7,09%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,15. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 33,14 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,03% em relação ao dia anterior e de -0,12% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,20.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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