Publicado em: 30/01/2012 às 11:00hs
Suíno vivo
Os exportadores brasileiros interromperam hoje os embarques de carne suína para a Argentina devido à suspensão das licenças automáticas de importação e o aumento da burocracia, como apresentação de declaração juramentada junto à Receita Federal e envio de e-mail à Secretaria de Comércio Exterior com pedido de liberação para cada operação de compra.
Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), diz que as empresas brasileiras preferem suspender os embarques para não correr o risco de ter as cargas barradas na fronteira pelo fisco argentino a partir da próxima quarta-feira (1º), quando entram em vigor as novas regras.
Na opinião do executivo, a medida tomada pelo governo argentino poderá acabar de vez com o Mercosul, pois acaba com o livre comércio no bloco, afetando a entrada naquele mercado de muitos produtos brasileiros. Camargo afirmou que as empresas preferem suspender os embarques, pois estão em dúvida sobre como será o funcionamento do novo sistema adotado pelo país vizinho, embora em princípio o prazo para liberação das compras seja de 15 dias.
No ano passado, o mercado argentino respondeu por 8,1% do volume das exportações brasileiras de carne suína, ficando em quarto lugar no ranking de países, superado por Hong Kong (25,2%), Rússia (24,5%) e Ucrânia (12,0%).
O volume médio mensal exportado para o mercado argentino ao longo do ano passado foi de 3.464 toneladas, com faturamento médio de US$ 10,7 milhões. No total, as exportações para Argentina no ano passado atingiram em volume 41.578 toneladas (aumento de 18,2%) e em valor US$ 129 milhões (mais 28%). (Agência Estado / Suino.com)
Frango vivo
Em decorrência de nova redução de cinco centavos, ocorrida logo no início do período, o frango vivo comercializado no interior paulista manteve na quarta semana de janeiro cotação nominal de R$1,45/kg, mas com fechamentos de negócios a valores inferiores.
A última redução foi a 9ª do mês e a 15ª em menos de 30 dias de operação e deixa o produto com um preço médio de R$1,59/kg - valor que, além de se encontrar 18,84% e 24,60% abaixo daqueles registrados há um ano e há um mês (respectivamente, médias de R$1,96/kg em janeiro de 2011 e de R$2,11/kg em dezembro de 2011), corresponde à mais baixa média registrada desde agosto de 2010. (Avisite)
Ovos
Uma vez que o produto encerrou a primeira quinzena de janeiro de 2011 apresentando comportamento extremamente similar ao do mesmo mês do ano passado, confiava-se em que, no decorrer da segunda quinzena e seguindo a mesma trajetória anterior, o ovo recuperasse parte das perdas da primeira metade do mês.
Opostamente, porém, na quarta semana de janeiro, o produto voltou a registrar nova baixa – a quarta desde o início do ano – e, com isso, vai chegando ao final do mês com um valor médio cerca de 15% inferior ao de dezembro passado.
Registra, por ora, ganho de 3,72% sobre janeiro de 2011. Mas isso, todos sabem não cobre a inflação acumulada desde então e, muito menos, o aumento de custos dos últimos 12 meses.
Não é por menos que o setor aguarda com grande expectativa a chegada de fevereiro. Não tanto pelo pagamento dos salários (ainda absorvidos pelos impostos e dívidas de todo início de ano), mas devido ao rein ício do ano letivo e à retomada da merenda escolar.
Ah! Sim... Não se pode esquecer, também, a próxima chegada – em pouco mais de quatro semanas – do período de Quaresma, normalmente o melhor momento anual de mercado para o ovo. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 99,16, com a variação em relação ao dia anterior de -0,54%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -2,35%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 56,93.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 48,22. O mercado apresentou uma variação de -0,58% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de -2,59%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 27,68. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 31,09 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,38% em relação ao dia anterior e de 4,08% no acumulado do mês de Janeiro. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 17,85.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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