Publicado em: 28/03/2012 às 10:15hs
Suíno vivo
As cotações do suíno vivo e da carne seguem em queda no mercado brasileiro, com as médias de todas as regiões consultadas pelo Cepea acumulando baixa em março. Os valores atuais, tanto do animal vivo quanto da carne no atacado, são os menores, em termos nominais, desde setembro de 2011.
A desvalorização do suíno vivo e das carcaças, por sua vez, elevou a competitividade desta carne frente às principais concorrentes (de frango e bovina). Segundo colaboradores do Cepea, as recentes quedas se devem ao ritmo mais fraco da demanda no mercado doméstico, o que pode estar atrelado às baixas também da carne bovina.
Já a carne de frango, mais barata, tem se sustentado mais que as concorrentes em março. Além do enfraquecimento doméstico, as exportações da carne suína estariam em ritmo mais lento, conforme relatos de colaboradores do Cepea. Do lado da oferta, suinocultores têm oferecido mais animais vivos para abate, o que pode estar relacionado ao elevado preço dos insumos e também ao receio de que a desvalorização do seu produto se acentue. (Cepea)
Frango vivo
Nos primeiros 80 dias do ano (isto é, até a semana passada), o frango abatido obteve, comparativamente ao frango vivo, uma relação de preços superior à do mesmo período de 2011.
Isso – fique claro – não significa preços melhores que os de um ano atrás, pois, ao contrário, os preços caíram nos dois segmentos. Mas enquanto no ano passado, nesse mesmo espaço de tempo, o valor alcançado pelo frango abatido (grande atacado da cidade de São Paulo) foi 39% superior ao obtido pelo frango vivo (granja, interior paulista), neste ano essa diferença subiu para 56%.
Mas apenas na média dos 80 primeiros dias do ano. Pois enquanto o frango vivo permaneceu com suas cotações inalteradas desde o primeiro dia de março, o frango abatido, desde o início da terceira semana do mês, registra retrocesso quase contínuo. Resultado: agora a diferença entre vivo e abatido é menor que a do ano passado. Assim, se no ano pass ado, nesta data, o valor do frango abatido era quase 40% superior ao da ave viva, no momento a diferença está em 35%.
Esse é mais um indicativo de que o que vem afetando o setor e impedindo que obtenha preços remuneradores não é a produção, mas o consumo, visivelmente travado no decorrer de março de 2012. E o problema (são claros outros indicadores) não está restrito apenas ao frango. (Avisite)
Ovos
Com os mesmos preços e com uma boa perspectiva de melhora na demanda, o mercado segue estável para esta quarta feira.
Neste momento, pelo menos o produtor já vem conseguindo atender melhor seus clientes tradicionais, os quais alguns dias atrás, tiveram muitos de seus pedidos cortados. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 93,93, com a variação em relação ao dia anterior de 0,01%. A variação registrada no mês de Março é de -2,35%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 51,81.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 56,25. O mercado apresentou uma variação de -0,09% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 11,39%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 31,03 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 28,16 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,16% em relação ao dia anterior e de -2,09% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,53.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
◄ Leia outras notícias