Publicado em: 28/05/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
O embargo argentino à carne suína brasileira, imposto em fevereiro deste ano, chegou ao fim nessa terça-feira, 22. Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as importações argentinas da carne suína do Brasil estariam reestabelecidas. Antes de adotar a restrição, a Argentina era o quarto principal destino da carne suína brasileira, atrás apenas da Rússia, Hong Kong e Ucrânia, segundo dados da Secex. Em 2011, a Argentina comprou cerca de 35,6 mil toneladas do produto. Desde fevereiro, as compras argentinas estiveram praticamente paralisadas. A medida, portanto, pode fazer com que o volume embarcado pelo Brasil aumente nos próximos meses.
Entre 17 e 24 de maio, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ apresentaram poucas alterações entre as regiões do País. Em Minas Gerais e em São Paulo, o vivo apresentou uma leve queda sendo comercializado na média de R$ 2,41/kg e R$ 2,27/kg, respectivamente. O Indicador do Paraná apresentou queda de 0,5%, a R$ 2,00/kg, na última quinta-feira, dia 24.
Já em Santa Catarina e no Paraná, o quilo do vivo foi negociado a R$1,99 e R$ 1,94, nesta ordem, ambos tendo uma leve valorização de 0,5%.
Quanto à carcaça negociada no atacado da Grande São Paulo, a média de preços aumentou 0,3% entre as últimas quintas-feiras, com o quilo da carne indo para R$ 3,58 no dia 24. (Suino.com)
Frango vivo
Ao contraporem-se os preços externos da carne de frango brasileira aos da norte-americana, fica claro que Brasil e EUA exportam produtos diferentes, pois (resultado referente aos últimos três anos), o preço médio brasileiro é 70% superior. Efetivamente, enquanto as exportações dos EUA estão concentradas, basicamente, nas "leg quarters" (coxa/sobrecoxa), as brasileiras são bastante diversificadas, agregando valor ao produto (aqui não são considerados industrializados e a carne de frango salgada, apenas o produto in natura, inteiro e cortes).
Claro, há exceções. Assim, no ápice da crise de 2009, o preço médio registrado pelo Brasil chegou a ficar menos de 20% acima do preço alcançado pelos EUA. E, em oposição, em meados de 2011 a diferença superou os 85%.
Apesar, porém, dessas diferenças, os preços dos dois países evoluem em paralelo, com pequeno ganho a favor do Brasil a partir de meados de 2010 – fato demonstrado pelo gráfico inferior. Isso só não está se repetindo agora, em 2012, pois os valores divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelam uma inversão de posições – a cotação dos EUA estável e a do Brasil em queda.
Como resultado, enquanto o preço norte-americano registra (entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2012) evolução de quase 33%, o produto brasileiro (que nove meses antes registrava incremento de 45%), fechou este último fevereiro com ganho inferior a 25%. (Avisite)
Ovos
Com a aproximação do final do mês, o setor atravessou a quarta semana de maio enfrentando as condições invariáveis desse período, com os compradores pressionando por baixa de preços.
Sem sucesso, porquanto a oferta permanece ajustada – o que, inclusive, sinaliza que os preços, no mínimo, permanecerão estáveis nos quatro dias faltantes para o encerramento do mês e com perspectivas, até, de retomada dos ajustes.
E mesmo que nada de novo ocorra nesta semana, está armado o cenário para a repetição da situação observada em junho do ano passado, mês em que o setor obteve o terceiro melhor preço do ano. Neste caso, nem mesmo o período de Festas, no final do ano, conseguiu repetir os preços de junho. Assim, o que não foi superado foram, apenas, as cotações alcançadas em março e abril, meses de Quaresma. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,90 com a variação em relação ao dia anterior de 0,32%. A variação registrada no mês de Maio foi de -1,08. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 46,50.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 64,17. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de 1,55%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,12. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 25,11 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,28% em relação ao dia anterior e de 2,95% no acumulado do mês de Maio. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,57.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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