Publicado em: 26/04/2012 às 10:10hs
Suíno vivo
As exportações brasileiras de carne suína devem crescer 23,1% em dez anos, segundo previsões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Entretanto, a crise suinícola dos últimos meses faz com que muitos produtores desacreditem no avanço das atividades sem que haja uma mudança efetiva na estruturação do setor.
Na região de Nova Mutum-MT, já é rotina de muitos granjeiros fechar as contas no vermelho, segundo o diretor da granja Ideal Agro (com 5.500 matrizes), Pedro Roberto Tissiane. "Tem produtor fechando granja e abatendo matrizes por causa dos prejuízos", completa.
Os altos custos de produção são os principais entraves para as atividades. Na região, o custo de produção de um suíno vivo, está em R$ 2,10 por quilo, enquanto a indústria local paga R$ 1,60 por peso. "o preço do farelo de soja e do milho saiu do nosso controle", explicou Tissiane.
Representantes do setor reivindicam a cria ção de novas políticas para a criação de suínos, como o estabelecimento de preço mínimo para a carne e teto para o valor do milho, com base em estoques públicos. (Noticias Agricolas)
Frango vivo
Ontem, pela segunda vez em apenas três dias, o frango vivo comercializado no interior paulista voltou a perder cinco centavos de seu preço: foi comercializado por R$1,70/kg e, dessa forma, obtém no momento remuneração 5,5% inferior às registradas na abertura de abril, há um mês e há um ano, três ocasiões em que esteve cotado a R$1,80/kg. Em comparação à cotação inicial de 2012 (R$1,90/kg), o valor atual é 10,5% menor.
Faltando agora quatro dias de negócios para o fim do mês e com a semana se encerrando com um "feriadão", até mesmo a perspectiva de manutenção da atual cotação acaba sendo um tanto remota. Aliás, as únicas possibilidades que restam são as de novas quedas, porquanto as disponibilidades de aves vivas existentes vêm sendo fortemente engrossadas por produto oriundo de integrações e, pior ainda, estão sendo representadas também por frangos retirados tardiamente das granjas, o que se traduz por volume de carne ainda maior que o normal. Em resumo: quatro meses difíceis se passaram e agora só resta esperar por maio. Em Minas Gerais, embora igualmente em mercado fraco, o frango vivo manteve a cotação anterior de R$1,80/kg. Dessa forma, o frango vivo mineiro voltou a apresentar adicional de 10 centavos em relação à ave paulista, diferença que tem prevalecido em boa parte deste ano. (Avisite)
Ovos
Mesmo após baixa que passou despercebida para quem não acompanha o dia-a-dia da atividade (pois ocorreu no feriado de 21 de abril, data em que, teoricamente, não ocorrem negócios no setor), o mercado do ovo continuou operando em ambiente fraco, típico de todo final de mês.
Ontem, sem obter qualquer sustentação, o preço vigente sofreu novo refluxo – o sexto registrado após a passagem da Páscoa. Em decorrência, o produto registra no momento cotação 16% inferior à alcançada há menos de duas semanas, além apresentar redução de quase 20% em relação ao valor praticado há um ano, nesta mesma data. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 95,13, com a variação em relação ao dia anterior de -0,20%. A variação registrada no mês de Abril é de 0,22%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 50,52.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Fonte: Comunicação Uniquímica
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