Análise de Mercado

Análise de Mercado - 25 de Setembro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 25/09/2012 às 10:15hs

Análise de Mercado - 25 de Setembro de 2012

Suíno vivo

O preço do suíno vivo subiu na ultima semana na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo alguns colaboradores, o peso médio dos animais comercializados diminuiu, o que indica menor disponibilidade de suínos no mercado. Apesar do aumento no preço médio do animal, colaboradores comentam que as negociações envolvendo o suíno vivo, no geral, estão em ritmo lento. Apenas em São Paulo que produtores comentaram que a procura por animais esteve um pouco mais aquecida, elevando a liquidez nesta semana. Para esta segunda quinzena do mês, período no qual as negociações do animal tendem a diminuir, a expectativa dos colaboradores consultados pelo Cepea é de que o preço se mantenha estável. No mercado de carnes, agentes relatam que as vendas estão fracas e os preços da carcaça suína, estáveis. A diminuição do poder aquisitivo nesta segunda quinzena do mês e o aumento da temperatura nas últimas semanas são os prin cipais motivos da diminuição da liquidez. (Suino.com)

  • GO R$3,10
  • MG R$3,10
  • SP R$2,83
  • RS R$2,96
  • SC R$2,83
  • PR R$2,55
  • MS R$2,00
  • MT R$2,72


Frango vivo

Analisando-se, nos últimos cinco meses (pouco mais de 150 dias), a evolução de preços do principal fator de custo do frango – aqui, um "pacote" contendo milho e farelo de soja, na proporção de 3:1 – constata-se que após significativo salto de junho para julho, vem se registrando relativa estabilização nessa evolução. Assim, depois de apresentar variação de mais de 50% (comparativamente a 20 de abril) no início deste mês, no momento o "pacote" apresenta aumento de 47%.

Comparativamente a esse acréscimo, frango vivo e abatido não estão tão longe, pois, no mesmo período, a ave viva valorizou-se em 39% e a abatida em 28%, o que significa que se encontram agora cerca de 8 e 19 pontos percentuais aquém do custo do "pacote".

De toda forma, a defasagem persiste. E não é isso, exatamente, que faz com que a crise no setor persista e, sim, o fato de, por mais de 30 dias, ter prevalecido grande difer ença entre custo e preço.

O gráfico abaixo deixa isso bem claro. Entre abril e junho, embora o custo tenha evoluído sempre acima do preço recebido, os três itens tiveram evolução muito similar entre si. A ponto de, em meados de junho, "pacote" e frango abatido registrarem o mesmo índice de evolução em relação a abril (+8%, aproximadamente), enquanto o frango vivo tinha evolução muito próxima (+5%).

A partir daí, porém, enquanto os preços do frango (vivo e abatido) se estabilizam, o valor do "pacote" passa a apresentar ascensão estratosférica, que só começa a dar sinais de estabilização na segunda quinzena de julho. Foi quando se formou o grande rombo (um "buraco negro") que mantém toda a avicultura de corte em estado de choque.

Em outras palavras, a atual defasagem entre custo e preço recebido pode ser menor. Mas o prejuízo persiste e vai se ampliando à medida que o tempo passa. Isto, a despeito de uma possível estabilização na evolução de preços do "pacote" básico. (Avisite)

  • SP R$2,50
  • CE R$3,00
  • MG R$2,55
  • GO R$2,35
  • MS R$2,35
  • PR R$2,45
  • SC R$2,45
  • RS R$2,45


Ovos

Convivendo com um mercado consumidor cuja demanda apresentou aquelas características típicas de toda segunda quinzena de mês – isto é, forte desaceleração das compras – o ovo conseguiu, a duras penas, manter na terceira semana de setembro a mesma cotação vinda do final de agosto. E como, nestes seis dias finais de negócios do mês, são mínimas as possibilidades de variação dos preços praticados, tende a completar mais de 30 dias com preços inalterados e com o mesmo valor registrado em várias ocasiões do primeiro semestre.

O único senão, neste caso, é que agora as condições de produção são bem diferentes daquelas experimentadas na primeira metade do ano. No início de junho, por exemplo, o ovo também chegou a ser comercializado pela mesma cotação atual. Mas, então, o milho era adquirido por um valor pelo menos 22% inferior ao atual, enquanto o preço do farelo de soja era quase um terço inferior. Ou seja, em pouco mais de um trimestre, o poder de compra do produtor sofreu violenta deterioração.

Na abertura do segundo semestre essa deterioração ainda não era observada, pois, concomitante à alta dos custos, o ovo obteve, em julho, sua melhor cotação nominal do ano. Mas em agosto e setembro, o que aparentava ser um ganho dissipou-se totalmente. Com isso, setembro vai sendo encerrado com uma cotação média cerca de 8% menor que a de julho e agosto.

Note-se, no caso, que não há nenhuma anormalidade nesse tipo de comportamento: os efeitos sazonais na produção do ovo fazem com que, normalmente, o produto alcance em setembro o menor preço do terceiro trimestre do ano. Mas como as condições de produção mudaram, são necessárias mudanças no processo produtivo. Em outras palavras, reduzir a produção é fundamental, do contrário a sazonalidade vai fazer aumentar ainda mais a distância entre custo e preço. (Avisite)

Ovos brancos

  • SP R$52,00
  • RJ R$57,00
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos

  • MG R$65,00
  • RJ R$60,00
  • SP R$55,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 96,30, com a variação em relação ao dia anterior de 0,48%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 2,29%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,53.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$94,00
  • Dourados MS R$92,00
  • C. Grande MS R$95,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$86,50
  • Marabá PA R$95,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00


Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 79,20. O mercado apresentou uma variação de -12,00% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -13,17%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 39,09. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$83,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$77,00
  • Paraná (média estadual) R$79,20
  • São Paulo (média estadual) R$85,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$82,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$84,00


Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 31,63 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,57% em relação ao dia anterior e de -4,24% no acumulado do mês de Setembro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,61.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$24,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$28,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$25,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
  • Paraná (média estadual) R$33,03
  • São Paulo (média estadual) R$31,63
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$33,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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