Publicado em: 25/09/2012 às 10:15hs
Suíno vivo
O preço do suíno vivo subiu na ultima semana na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo alguns colaboradores, o peso médio dos animais comercializados diminuiu, o que indica menor disponibilidade de suínos no mercado. Apesar do aumento no preço médio do animal, colaboradores comentam que as negociações envolvendo o suíno vivo, no geral, estão em ritmo lento. Apenas em São Paulo que produtores comentaram que a procura por animais esteve um pouco mais aquecida, elevando a liquidez nesta semana. Para esta segunda quinzena do mês, período no qual as negociações do animal tendem a diminuir, a expectativa dos colaboradores consultados pelo Cepea é de que o preço se mantenha estável. No mercado de carnes, agentes relatam que as vendas estão fracas e os preços da carcaça suína, estáveis. A diminuição do poder aquisitivo nesta segunda quinzena do mês e o aumento da temperatura nas últimas semanas são os prin cipais motivos da diminuição da liquidez. (Suino.com)
Frango vivo
Analisando-se, nos últimos cinco meses (pouco mais de 150 dias), a evolução de preços do principal fator de custo do frango – aqui, um "pacote" contendo milho e farelo de soja, na proporção de 3:1 – constata-se que após significativo salto de junho para julho, vem se registrando relativa estabilização nessa evolução. Assim, depois de apresentar variação de mais de 50% (comparativamente a 20 de abril) no início deste mês, no momento o "pacote" apresenta aumento de 47%.
Comparativamente a esse acréscimo, frango vivo e abatido não estão tão longe, pois, no mesmo período, a ave viva valorizou-se em 39% e a abatida em 28%, o que significa que se encontram agora cerca de 8 e 19 pontos percentuais aquém do custo do "pacote".
De toda forma, a defasagem persiste. E não é isso, exatamente, que faz com que a crise no setor persista e, sim, o fato de, por mais de 30 dias, ter prevalecido grande difer ença entre custo e preço.
O gráfico abaixo deixa isso bem claro. Entre abril e junho, embora o custo tenha evoluído sempre acima do preço recebido, os três itens tiveram evolução muito similar entre si. A ponto de, em meados de junho, "pacote" e frango abatido registrarem o mesmo índice de evolução em relação a abril (+8%, aproximadamente), enquanto o frango vivo tinha evolução muito próxima (+5%).
A partir daí, porém, enquanto os preços do frango (vivo e abatido) se estabilizam, o valor do "pacote" passa a apresentar ascensão estratosférica, que só começa a dar sinais de estabilização na segunda quinzena de julho. Foi quando se formou o grande rombo (um "buraco negro") que mantém toda a avicultura de corte em estado de choque.
Em outras palavras, a atual defasagem entre custo e preço recebido pode ser menor. Mas o prejuízo persiste e vai se ampliando à medida que o tempo passa. Isto, a despeito de uma possível estabilização na evolução de preços do "pacote" básico. (Avisite)
Ovos
Convivendo com um mercado consumidor cuja demanda apresentou aquelas características típicas de toda segunda quinzena de mês – isto é, forte desaceleração das compras – o ovo conseguiu, a duras penas, manter na terceira semana de setembro a mesma cotação vinda do final de agosto. E como, nestes seis dias finais de negócios do mês, são mínimas as possibilidades de variação dos preços praticados, tende a completar mais de 30 dias com preços inalterados e com o mesmo valor registrado em várias ocasiões do primeiro semestre.
O único senão, neste caso, é que agora as condições de produção são bem diferentes daquelas experimentadas na primeira metade do ano. No início de junho, por exemplo, o ovo também chegou a ser comercializado pela mesma cotação atual. Mas, então, o milho era adquirido por um valor pelo menos 22% inferior ao atual, enquanto o preço do farelo de soja era quase um terço inferior. Ou seja, em pouco mais de um trimestre, o poder de compra do produtor sofreu violenta deterioração.
Na abertura do segundo semestre essa deterioração ainda não era observada, pois, concomitante à alta dos custos, o ovo obteve, em julho, sua melhor cotação nominal do ano. Mas em agosto e setembro, o que aparentava ser um ganho dissipou-se totalmente. Com isso, setembro vai sendo encerrado com uma cotação média cerca de 8% menor que a de julho e agosto.
Note-se, no caso, que não há nenhuma anormalidade nesse tipo de comportamento: os efeitos sazonais na produção do ovo fazem com que, normalmente, o produto alcance em setembro o menor preço do terceiro trimestre do ano. Mas como as condições de produção mudaram, são necessárias mudanças no processo produtivo. Em outras palavras, reduzir a produção é fundamental, do contrário a sazonalidade vai fazer aumentar ainda mais a distância entre custo e preço. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 96,30, com a variação em relação ao dia anterior de 0,48%. A variação registrada no mês de Setembro é de 2,29%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,53.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 79,20. O mercado apresentou uma variação de -12,00% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -13,17%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 39,09. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 31,63 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,57% em relação ao dia anterior e de -4,24% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,61.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
◄ Leia outras notícias