Publicado em: 25/05/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
Apesar de governo brasileiro ter anunciado, na última terça-feira, que a Argentina liberou as importações de carne suína, até ontem (23) à noite, nenhuma empresa argentina havia conseguido a guia de importação junto ao governo dos hermanos. A indústria vizinha trabalha com 25% menos de sua capacidade devido à falta de matéria-prima. Desde o embargo, em fevereiro, o Brasil deixou de embarcar 12,4 mil toneladas para aquele destino. O Ministério da Agricultura do Brasil lavou as mãos, informou que a partir de agora a negociação é direta entre importador e exportador.
Entidades irritaram-se com os governos. "Parece que, mais uma vez, o Ministério da Agricultura anunciou algo que efetivamente não acontece. Como é que a negociação vai ser entre importador e exportador, se as empresas não conseguem, junto ao governo, as declarações exigidas?", questiona o presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto. A dúvida, segundo o diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber, é como operacionalizar as transações. "Ainda não sabemos se vai cair ou não a declaração juramentada de importação, o que tem travado as transaçõescomerciais." (Correio do Povo / Suino.com)
Frango vivo
Ao contraporem-se os preços externos da carne de frango brasileira aos da norte-americana, fica claro que Brasil e EUA exportam produtos diferentes, pois (resultado referente aos últimos três anos), o preço médio brasileiro é 70% superior. Efetivamente, enquanto as exportações dos EUA estão concentradas, basicamente, nas "leg quarters" (coxa/sobrecoxa), as brasileiras são bastante diversificadas, agregando valor ao produto (aqui não são considerados industrializados e a carne de frango salgada, apenas o produto in natura, inteiro e cortes).
Claro, há exceções. Assim, no ápice da crise de 2009, o preço médio registrado pelo Brasil chegou a ficar menos de 20% acima do preço alcançado pelos EUA. E, em oposição, em meados de 2011 a diferença superou os 85%.
Apesar, porém, dessas diferenças, os preços dos dois países evoluem em paralelo, com pequeno ganho a favor do Brasil a partir de meados de 2010 – fato demonstrado pelo gráfico inferior. Isso só não está se repetindo agora, em 2012, pois os valores divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelam uma inversão de posições – a cotação dos EUA estável e a do Brasil em queda.
Como resultado, enquanto o preço norte-americano registra (entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2012) evolução de quase 33%, o produto brasileiro (que nove meses antes registrava incremento de 45%), fechou este último fevereiro com ganho inferior a 25%. (Avsite)
Ovos
A demanda forte que ainda vem acontecendo, deixa ao menos os preços estáveis, mas irreais para a verdadeira situação do mercado.
Com o início de um novo mês se aproximando, com certeza os produtores não conseguirão atender o mercado, a partir da próxima semana. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 92,60, com a variação em relação ao dia anterior de -0%. A variação registrada no mês de Maio é de -1,39%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,48.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 64,17. O mercado apresentou uma variação de -0,12% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 1,55%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 31,52. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 25,18 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,32% em relação ao dia anterior e de 3,24% no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,37.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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