Publicado em: 24/02/2012 às 11:10hs
Suíno vivo
A suinocultura brasileira está prestes a entrar em uma fase nova e promissora. Depois de um 2011 marcado por barreiras de importação levantadas pela Rússia - o mais importante cliente do produto -, os mercados norte-americano e asiático abrem as portas para a carne suína do Brasil.
O Paraná, que no ano passado sofreu prejuízos significativos com a imposição de Moscou, vai entrar nessa nova onda de aquecimento da demanda, avaliam representantes do setor. O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Carlos Geesdorff, projeta incremento de 20% a 30% nas vendas externas do estado ainda neste ano.
Além disso, o aumento dos embarques ao exterior de Santa Catarina - estado que já começou a enviar lotes para a China - deve abrir novas oportunidades para o Paraná no mercado brasileiro. "O Brasil inteiro sairá ganhando. Isso porque, inevitavelmente, o estado catarinense deixará de ab astecer o mercado doméstico, ou mesmo o externo, para dar conta do mercado chinês", avalia Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Geesdorff partilha do mesmo raciocínio do presidente da Abipecs, mas pondera que o Paraná ainda tem gargalos a serem superados. "Esse novo momento é promissor, mas tudo vai depender de um conjunto de fatores", analisa, elencando questões relacionadas à defesa sanitária e ao alto custo da produção no estado.
A abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne suína de Santa Catarina - maior produtor nacional - ocorre justamente por conta de seu status sanitário. O estado é o único do país livre de febre aftosa sem vacinação. (Suino.com)
Frango vivo
Nada, até aqui, parecido com a situação enfrentada em decorrência da crise econômica de 2008, ocasião em que – em curtíssimo espaço de tempo – o preço médio alcançado pela carne de frango exportada recuou mais de 35%. Então, por 12 meses consecutivos (de dezembro de 2008 a novembro de 2009), os valores alcançados permaneceram com variação negativa em relação aos mesmos meses de um ano antes.
De toda forma, o mesmo quadro anterior vem à mente ao se constatar que, logo após atingir o "valor-pico" de (quase) US$ 2.200/t em maio do ano passado, o preço médio do produto voltou a recuar, iniciando 2012 com o menor valor dos últimos 15 meses. Em nove meses caiu mais de 12%.
Não fosse isso suficiente, o preço médio do primeiro mês deste ano apresentou, pela primeira vez em mais de dois anos, variação negativa em relação a idêntico mês do ano anterior. Isso a despeito do preço médio de janeiro de 2011 t er sido um dos menores do ano que passou.
Dada a evolução da economia mundial, a reversão desse quadro de negatividade parece difícil no curto prazo. O que significa que a baixa remuneração (eventualmente, a onerosidade de determinados itens) deve prevalecer. E isso, em suma, recomenda que não se aposte nas exportações. Pelo menos até que os horizontes econômicos se desanuviem. (Avisite)
Ovos
Na expectativa para a próxima semana, onde teremos o início de um novo mês, Quaresma e a volta definitiva da "vida normal" do país, o mercado continua com os mesmos preços para esta sexta feira.
No momento o mercado segue bem equilibrado. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 96,24, com a variação em relação ao dia anterior de -0,33%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de -2,57%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,25.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 50,50. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de 4,73%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 29,51. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 28,09 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,29% em relação ao dia anterior e de -7,99% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,42.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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