Publicado em: 23/05/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
"Está regularizada e reestabelecida a importação da carne suína brasileira pela Argentina". Com essas palavras, o embaixador da Argentina no Brasil, Luis Maria Kreckler, comunicou o fim do embargo argentino à carne suína brasileira ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A reunião ocorreu nesta terça-feira, 22 de junho, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e contou ainda com a participação do cônsul argentino em São Paulo, Augustín Molin Arambarri.
Segundo o embaixador argentino, o secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, reuniu-se hoje com os importadores de carne suína para anunciar o restabelecimento da importação da carne suína brasileira. Este é o primeiro gesto argentino de regularização do comércio bilateral, após a reunião ocorrida na semana passada entre os ministros Mendes Ribeiro Filho, Antonio Patriota (Relações Ex teriores) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) com o ministro argentino Héctor Marcos Timerman (Relações Exteriores) e o secretário Guillermo Moreno.
A reunião entre o embaixador argentino e o ministro do Mapa também serviu para tratar da suspensão sanitária de importações de uvas-passas da Argentina. Mendes Ribeiro Filho informou já ter determinado a liberação das importações, assegurando que vai fazer todos os esforços para imediata solução do impasse e liberação da venda desses produtos para o Brasil.
Técnicos dos governos brasileiro e argentino deverão reunir-se novamente para tratarem das pendências de interesse bilateral, incluindo temas agrícolas, provavelmente no dia 4 de junho, em Buenos Aires. Caso não sejam acordadas soluções para os temas da pauta, o Embaixador argentino sinalizou com a possibilidade de uma segunda reunião no dia 15 de junho, no Brasil. (Suinocultura Industrial)
Frango vivo
De acordo com a Embrapa Suínos e Aves, em abril passado o índice que mostra a evolução do custo de produção do frango levantado pela entidade (ICPFrango) chegou a 145,90 pontos (janeiro de 2010 = 100), aumentando 2,7% em relação ao mês anterior (142,04 pontos em março/2012).
O resultado apenas confirma que o mercado do frango vivo caminha em sentido contrário ao do custo, pois, no mês, o valor médio recebido pelo produtor recuou quase 2% (de R$1,80/kg para R$1,77/kg no interior paulista, queda que – com certeza – se repetiu no restante do Brasil).
Mas esse caminhar em direções opostas se torna pouco significativo quando é comparada a evolução de custo e preço em relação a dezembro de 2011 - por sinal, o único mês em que o índice de preço apresentou evolução positiva em relação ao índice de custo. Pois, de lá para cá, o custo registra evolução de 19,2% enquanto o preço pago recuou 15,9%.
Isso , traduzido em moeda sonante, significa que a produção de 1 kg de frango, que custava pouco mais de R$1,58 em dezembro passado, subiu quatro meses depois para algo próximo de R$1,89. E se tivesse acompanhado esse custo, o frango vivo, que em dezembro foi cotado a R$2,11/kg, teria sido comercializado em abril passado por algo em torno de R$2,51/kg.
Não surpreende, lógico, que o preço recebido em abril tenha sido inferior ao de dezembro, pois no mês das Festas são registrados todos os recordes de preços. O que não é lógico é o preço recebido em abril ter correspondido a apenas 70,5% do valor equivalente à evolução do custo. (Avisite)
Ovos
Com o início do mês se aproximando, os compradores, como não conseguem derrubarem os preços, ao menos vem conseguindo manter os preços estabilizados.
Uma grande vantagem, pois a falta de ovos continua forte. E em uma semana tradicionalmente fraca nas vendas.
Tudo indica que para a próxima semana, a falta de mercadorias será maior ainda. É muito lógico. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 92,75, com a variação em relação ao dia anterior de 0,15%. A variação registrada no mês de Maio é de -1,24%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,57.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 65,05. O mercado apresentou uma variação de -0,60% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 2,94%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 31,26 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 25,18 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,40% em relação ao dia anterior e de 3,24% no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,10.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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