Publicado em: 23/01/2012 às 11:30hs
Suíno vivo
O suíno brasileiro inicia o ano carimbando seu passaporte para os Estados Unidos. Seis frigoríficos nacionais receberam sinal verde da serviço de inspeção sanitária americana.
No curto prazo, isto não representa grande coisa para o faturamento dos exportadores brasileiros, mas tem um valor simbólico importante - um certificado de qualidade que pode ajudar o Brasil a abrir novos mercados no exterior. Pedro Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Suína, está otimista e acredita que ainda este ano poderemos ganhar vistos na União Européia, no Japão e na Coréia.
Vale lembrar que o Brasil também inicia em 2012 as exportações para a China. É o melhor dos mundos para o suíno brasileiro, que passou os últimos cinco anos com as exportações estagnadas na marca de 500 mil toneladas/ano e com forte dependência dos humores do mercado russo.(Globo Rural)
Frango vivo
Na terceira semana de janeiro, enquanto enfrentava custo da ordem de R$1,85/kg, o produtor do interior paulista vendeu sua produção de frangos vivos por R$1,50/kg. Ou seja: se a ave atingiu 2,860 kg (as retiradas têm sido mais lentas e o frango tem saído mais pesado), o prejuízo foi superior a um real por cabeça criada, o que não é pouco.
Surpreendentemente, porém, esta vem sendo considerada, até aqui, a melhor semana de 2012. Porque, em suma, pela primeira vez (e desde meados de dezembro), o preço pago pelo frango vivo apresentou relativa estabilidade, ainda que negócios abaixo do valor de referência continuassem a ser registrados.
Obviamente, não se pode contar com a reversão do mercado no curto prazo. E não só porque estejamos caminhando para o final do mês, mas também porque parte dos consumidores ou ainda está em férias ou se encontra com seu poder de compra exaurido. Mas o simples cessar das quedas já é uma vitória.
De toda forma, o frango vivo caminha para fechar o início de 2012 com a mais baixa remuneração dos últimos 18 meses. Por ora, o valor médio alcançado nos 18 primeiros dias de negócios de 2012 (R$1,63/kg) se encontra 16,50% e 22,43% abaixo dos registrados, respectivamente, há um ano (R$1,96/kg em janeiro de 2011) e há um mês (R$2,11/kg em dezembro de 2011). Pior: vem correspondendo à pior remuneração dos últimos três anos, igualando-se aos valores recebidos pelo produtor em 2008 e 2009. (Avisite)
Ovos
Após três baixas nos 10 primeiros dias do mês, o preço do ovo estabilizou-se: atravessou a terceira semana de janeiro com o mesmo valor alcançado na semana anterior.
De certa forma, esse é um comportamento idêntico ao observado um ano atrás, em janeiro de 2011. Pois então, também na primeira metade do mês, o produto sofreu três baixas, aproximadamente nos mesmos níveis das ocorridas em 2012.
A única diferença, por ora, é que no ano passado o mercado iniciou o processo de reversão antes do dia 20 de janeiro, o que neste ano ainda não aconteceu. Fica para esta semana? A conferir.
O fato é que essa reversão tarda, pois enquanto há um ano o ovo registrava preço médio apenas 4,33% menor que o do mês anterior, neste ano já enfrenta redução não muito distante dos 15% em relação a dezembro de 2011. Por outro lado, o preço médio dos primeiros 18 dias de negócios do ano está menos de 5% acima da média alcançada em jan eiro de 2011, o que faz com o valor atual do produto permaneça no menor nível dos últimos 12 meses.
A paulatina reabertura do ano letivo nas próximas semanas deve começar a reverter essa situação. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 99,60 com a variação em relação ao dia anterior de 0,36%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -1,92%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 56,62.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 47,85. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de -3,33%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 27,20. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 31,39 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,58% em relação ao dia anterior e de 5,09% no acumulado do mês de Janeiro. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 17,85.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Unquímica
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