Análise de Mercado

Análise de Mercado - 22 de Outubro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 22/10/2012 às 11:10hs

Análise de Mercado - 22 de Outubro de 2012

Suíno vivo

A alta na exportação brasileira de carne suína registrada no mês de setembro animou criadores que vendem o produto para o mercado interno. O envio de mais carne para o mercado internacional causa redução da concorrência no Brasil, o que começa a provocar reação do preço no país.

Esse foi o melhor resultado dos últimos dois anos. Em setembro o Brasil exportou 60 mil toneladas de carne suína, com aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais destinos da carne brasileira são Ucrânia, Rússia e Hong Kong.

Desde janeiro, os produtores têm dificuldades para manter os plantéis por causa do alto custo de produção, principalmente do farelo de soja e do milho usados na ração dos animais. Os bons resultados do último mês provocam a expectativa de um final de ano menos amargo.

Os produtores que abastecem o mercado interno também comemoram o aumento de envio da carne brasileira para o merca do externo. No Paraná, por exemplo, o preço do leitão deve subir, já que com o aumento da exportação tem menos oferta no mercado. Cada produtor paranaense tem recebido uma média R$ 2,70 pelo quilo da carne. A tendência é que nos próximos meses, o valor ultrapasse os R$ 3. (G1/Suino.com)

  • GO R$3,70
  • MG R$3,70
  • SP R$2,83
  • RS R$3,21
  • SC R$2,95
  • PR R$2,58
  • MS R$2,00
  • MT R$2,70


Frango vivo

Na semana que passou, a terceira de outubro, o frango vivo permaneceu com a mesma cotação alcançada em 13 de setembro passado (portanto, há mais de 30 dias), ocasião em que eram esperados novos ajustes do produto.

Nesse espaço de tempo as condições de mercado não apresentaram alterações significativas: a oferta permaneceu restrita, composta apenas por produto específico para o mercado spot, o que significa dizer que não houve disponibilidade de produto oriundo de integrações, isto indicando que também a produção dessas empresas vem sendo restrita. E, tudo combinado, proporcionou um mercado relativamente firme, sem faltas é verdade, mas também sem excedentes.

Então, por que razão os preços pagos ao produtor chegam, hoje, ao quadragésimo dia sem qualquer alteração? A resposta, sem dúvida, está na outra ponta, a do consumo, incapaz de absorver valores maiores que os atuais, mesmo porque a of erta e os preços das demais carnes continuam visivelmente acessíveis.

Sob tais circunstâncias e havendo indícios de que a oferta vem sendo menor que a do ano passado (sem que, mesmo assim, haja qualquer reação de mercado), cumpre ao setor manter a produção restrita, sem expansões – única forma de começar a criar condições que permitam recuperar o que foi perdido até agora.

Sob esse aspecto, aliás, note-se que só agora o frango vivo consegue alcançar o preço médio registrado em 2011 (gráfico abaixo, coluna inferior à direita), enquanto os custos de produção estão de 30% a 40% mais elevados que no ano passado. Quer dizer: ainda falta muito, muitíssimo, para o setor voltar à tona e respirar normalmente. (Avisite)

  • SP R$2,50
  • CE R$3,00
  • MG R$2,55
  • GO R$2,35
  • MS R$2,35
  • PR R$2,45
  • SC R$2,45
  • RS R$2,45


Ovos

Não há muito a dizer sobre o mercado do ovo exceto que na terceira semana de manteve a mesma cotação da semana anterior, da mesma semana do mês anterior, ou, ainda, dos últimos dias do mês de agosto. Ou seja: o produto entra hoje, 22, em seu 55º dia com absoluta estabilidade de preços, embora enfrentando pressões baixistas, sobretudo nesta segunda quinzena do mês quando, normalmente, as vendas no varejo refluem.

Como comentou o AviSite na semana que passou (vide " Estabilidade de preços do ovo é ocorrência típica deste período do ano") não há nada de anormal nesse comportamento de mercado. Ruim, apenas, é o fato de que a estabilização observada se deu em um patamar baixo em relação aos custos que, mesmo apresentando certa acomodação, permanecem em um nível que não proporciona remuneração ao produtor.

Para dar breve ideia da defasagem enfrentada pelo setor produtivo basta observar que o preço médio do ovo neste a no (R$47,96/caixa se considerada a comercialização do branco extra no atacado de São Paulo) está apenas 7,52% acima da média obtida nos 12 meses de 2011 (R$44,61/caixa).Consideradas as mesmas bases, o farelo de soja, uma das bases de produção de ovo, aumentou perto de 60%. E o milho (a principal matéria-prima do setor), que há menos de seis meses chegou a ser adquirido por menos de R$25,00/saca, hoje está cerca de 30% mais caro – isto, a despeito de um refluxo nos preços do grão nas últimas semanas.

Em suma, para o produtor a situação continua desafiante. E não deve mudar tão cedo, pois é pouquíssimo provável ocorrer alguma mudança para melhor nestes 10 dias faltantes para o encerramento de outubro. (Ovosite)

Ovos brancos

  • SP R$52,00
  • RJ R$57,00
  • MG R$60,00

Ovos vermelhos

  • MG R$63,00
  • RJ R$60,00
  • SP R$55,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 95,28 com a variação em relação ao dia anterior de 0,26%.  A variação registrada no mês de Outubro é de -0,74%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 46,98.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$94,00
  • Dourados MS R$92,00
  • C. Grande MS R$95,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$86,50
  • Marabá PA R$95,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00


Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 75,73. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresentou uma variação de 0%.

O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 37,34. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$83,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$77,00
  • Paraná (média estadual) R$75,73
  • São Paulo (média estadual) R$85,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$82,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$84,00


Milho


A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 31,22 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,13% em relação ao dia anterior e de 1,04% no acumulado do mês de Outubro.

O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 15,40.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$24,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$28,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$25,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
  • Paraná (média estadual) R$31,22
  • São Paulo (média estadual) R$31,22
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$33,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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