Publicado em: 20/03/2012 às 10:15hs
Suíno vivo
Abertura de novos mercados como China e Estados Unidos. Imbróglio nas exportações Russas e Argentinas. Estes são alguns dos motivos elencados pelos suinocultores gaúchos para a queda no preço do suíno vivo no Rio Grande do Sul.
Atualmente, segundo dados da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul - Acsurs, o quilo do suíno independente está sendo comercializado a R$ 2,29 (preço médio conforme pesquisa realizada no dia 13 de março). Já para o suíno integrado a situação é ainda pior, pois está sendo vendido a R$ 2,10. Este panorama é muito desanimador, haja vista que há pouco mais de dois meses, em dezembro, o suíno independente foi comercializado por R$ 2,77 e o integrado por R$ 2,30.
Se comparado os atuais valores de venda com o custo de produção, que está em R$ 2,70, verifica-se um prejuízo de 30% por animal abatido, ou seja, O PRODUTOR ESTÁ PAGANDO PARA PRODUZIR e acumulando dívidas, "pois não há mais como economizar ou diminuir os custos de produção dentro da granja", afirma o Presidente da Acsurs e Conselheiro de Relações com o Mercado da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos - ABCS, Valdecir Luis Folador, que tem recebido inúmeros telefonemas de produtores buscando informações sobre essa crise e tentando entender o que está ocorrendo.
Segundo os produtores, um dos motivos para a atual situação econômica desfavorável é o fato da notícia de abertura de novos mercados como os Estados Unidos e a China. Isso acabou influenciando muitas empresas a investirem em novos empreendimentos suinícolas e, consequentemente, aumentarem a produção, causando um excesso de oferta de suínos vivos no mercado, provocando a queda no preço pago ao produtor.
"Essa situação não tem lógica. Estamos muito indignados e revoltados com o que estão fazendo conosco. É preciso que ocorra uma melhora no preço o quanto antes, pois a nossa situação está muito difícil", desabafa um suinocultor ligado à Acsurs.
Além disso, a questão do embargo Russo à carne suína e a situação difícil da Argentina também tem contribuído para que haja uma grande oferta de suínos no mercado. Isso também provocou a queda nos preços. Outro ponto exposto e reclamado pelos suinocultores é o alto preço do milho comercializado pela Conab (R$ 27,00).(Suinocultura Industrial)
Frango vivo
Pelo levantamento da UBABEF, o alojamento de pintainhas de postura segue em marcha normal. Em fevereiro passado, por exemplo, o volume alojado – 6,249 milhões de cabeças – foi quase 12% superior ao de fevereiro do ano passado, mas ficou cerca de 6% aquém do total alojado no mês anterior, janeiro de 2012.
O inusitado, aqui, é que o volume acumulado em 12 meses (março de 2011 a fevereiro de 2012) voltou a superar a casa dos 80 milhões de cabeças. Anteriormente, isso havia ocorrido em apenas duas ocasiões – nos meses de abril e maio de 2011. Nos oito meses seguintes, o volume anualizado retrocedeu para menos de 80 milhões de cabeças, havendo mês em que chegou a ficar próximo dos 79 milhões. (Avisite)
Ovos
Sem alterações nos preços, mas com a demanda forte e com o produtor tendo dificuldades para atender seus clientes. Este é o cenário em um período do mês que sempre é considerado fraco para o mercado.
Sendo assim, podemos afirmar que os preços divulgados por informativos, não condiz com a realidade do mercado neste momento.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 93,75, com a variação em relação ao dia anterior de -0,23%. A variação registrada no mês de Março é de -2,54%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 51,97.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 55,55. O mercado apresentou uma variação de -0,84% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 10%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 30,79. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 29,31 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,81% em relação ao dia anterior e de 1,91% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,25.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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