Análise de Mercado

Análise de Mercado - 19 de Junho de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 19/06/2012 às 10:20hs

Análise de Mercado - 19 de Junho de 2012

Suíno vivo

Apesar do embargo russo, que já completa um ano, e da quase paralisação das vendas para a Argentina, as exportações de carne suína do Brasil em maio subiram 18,71 por cento em volume ante 2011, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) nesta terça-feira.

Foram ampliadas as vendas para países como a Ucrânia.

"O bom desempenho das exportações, em maio e no acumulado do ano, é um fato positivo e se deve, antes de mais nada, ao esforço das empresas exportadoras, apesar do embargo russo", disse em nota o presidente da associação Pedro de Camargo Neto.

O Brasil exportou 53.404 toneladas de carne suína no mês passado, ante 44.988 toneladas em maio de 2011.

As exportações de maio representaram 138,4 milhões de dólares, 9,27 por cento a mais que a receita de maio do ano anterior.

O volume de vendas para a Rússia caiu 12,45 por cento na comparação com maio de 2011, para 13.814 toneladas, ou 41,49 milhões de dólares. No acumulado do ano, a queda foi de 47,50 por cento no volume, totalizando 44.108 toneladas.

Com esta redução a Rússia deixou de ser o principal mercado brasileiro no mês de maio, sendo ultrapassada pela Ucrânia, para onde foram vendidas 15.959 toneladas, ou 29,9 por cento do total. A Rússia ficou com 25,9 por cento do volume exportado.

A Ucrânia aumentou suas compras em quase 220 por cento em maio em relação ao mesmo mês de 2011. De janeiro a maio deste ano, o crescimento foi de 259,64 por cento em volume e 215,90 por cento em receita, para 52.848 toneladas e 138,76 milhões de dólares.

Em abril, a Rússia havia figurado como principal mercado para o produto brasileiro, também de acordo com a Abipecs, com uma participação de 29,15 por cento do total exportado.

O número de estabelecimentos autorizados a exportar para a Rússia aumentou, mas, segundo a Abipecs, nenhuma empresa dos três estados embargados - Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso - foi autorizada a vender para a Rússia. "Trata-se de uma clara discriminação", afirmou Camargo Neto.

Já as vendas do produto brasileiro à Argentina em maio recuaram 97 por cento em volume, para 94 toneladas, uma receita de 195 mil dólares, ante as 3,246 mil toneladas em maio de 2011. Nos cinco primeiros meses do ano, a queda das vendas foi de 64,76 por cento em volume, para 5.840 toneladas.

Os principais mercados da carne suína brasileira no acumulado do ano foram Hong Kong, com quase 25 por cento de participação das compras, seguido de Ucrânia, Rússia, Angola e Cingapura. (Suino.com)

  • GO R$2,40
  • MG R$2,40
  • SP R$2,24
  • RS R$2,31
  • SC R$2,00
  • PR R$1,98
  • MS R$2,00
  • MT R$2,26


Frango vivo

O fato é raro na atividade. Mas pela segunda vez em uma década, a produção brasileira de carne de frango pode ficar negativa em relação ao mesmo semestre do ano anterior. O último registro do gênero data de 2009 e foi ocasionado pela eclosão da crise econômica mundial na segunda metade do ano anterior.

Partindo da produção estimada para o primeiro trimestre de 2012 e com base no comportamento do setor (tendências de produção e variações observadas no mercado do frango), o AviSite projetou para o corrente trimestre produção pouco superior a 3 milhões de toneladas de carne - eventualmente, o menor volume trimestral desde 2010).

Aceito esse resultado, o volume acumulado em seis meses deve situar-se em torno dos 6,3 milhões de toneladas, recuando perto de 3% em relação ao semestre anterior. Neste caso, o recuo é normal, pois além de ter menos dias, o primeiro semestre se caracteriza por apresentar demanda menor que a da segunda metade do ano.

Dessa forma, o anormal é a queda em relação a idêntico semestre do ano anterior, fato que nos últimos 10 anos só ocorreu uma única vez. Mas enquanto a produção de três anos atrás, do primeiro semestre de 2009, recuou mais de 3% em relação ao mesmo semestre do ano anterior, desta vez a redução não deve ir muito além de 1%.

Com isso, o acumulado nos últimos 12 meses tende a ficar próximo dos 12,8 milhões de toneladas, aumentando pouco mais de meio por cento em relação a idêntico período anterior. (Avisite)

  • SP R$1,90
  • CE R$2,45
  • MG R$2,00
  • GO R$1,85
  • MS R$1,65
  • PR R$1,80
  • SC R$1,90
  • RS R$1,90


Ovos

Com pouca oferta, o mercado segue com os preços nos mesmos patamares e o mais interessante é que a demanda ainda é forte. 

Tudo indica que nesta semana, onde tradicionalmente as vendas entram em um período do mês mais fraco, o produtor não terá problema algum em escoar seu produto.  Pelo contrário, o produtor ainda continua com dificuldades em atender prontamente seus clientes tradicionais. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$52,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos

  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$55,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 92,85, com a variação em relação ao dia anterior de 0,24%.  A variação registrada no mês de Junho é de -0,01%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,09.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$88,00
  • Goiânia GO R$88,50
  • Dourados MS R$87,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,50
  • Marabá PA R$87,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00


Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 67,08. O mercado apresentou uma variação de 0,34% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de 6,48%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,58. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$60,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$57,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$59,50
  • Paraná (média estadual) R$67,08
  • São Paulo (média estadual) R$61,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$59,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00


Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 23,80 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,17% em relação ao dia anterior e de -3,33% no acumulado do mês de Junho.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,56.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00
  • Paraná (média estadual) R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$23,80
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

Fonte: Comunicação Uniquímica

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