Publicado em: 19/04/2012 às 10:10hs
Suíno vivo
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, prevê uma baixa nas atividades do setor como consequência, principalmente, da demora na retomada do nível de encomendas da Argentina e da Rússia. Segundo ele, os produtores estão se queixando também da elevação de custos causada pela quebra da safra de milho, no Rio Grande do Sul.
No entanto, o impacto desses entraves só deverá ser mais visível no ano que vem e terá efeito temporário, sentido apenas no curto prazo. Com relação à Argentina, Camargo Neto afirmou que "existe uma insegurança jurídica e há falta de transparência na relação comercial. A gente não sabe o quê, quando e como será liberado [o comércio de carne suína para o país vizinho]", embora o governo brasileiro tenha informado que os entendimentos entre as equipes técnicas estão em andamento.
Ao participar do semin ário Travas no Comércio Bilateral Brasil-Argentina, em encontro da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira, o presidente da Abipecs observou que houve uma perda de mercado significativa só com as restrições do parceiro do Mercosul. Mas manifestou a expectativa de uma definição para reverter esse quadro a partir de entendimentos que poderão ocorrer hoje (17) entre o ministro da Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro, e o ministro argentino da Agricultura, Norberto Yauha, na 22ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
De acordo com o balanço mais recente da Abipecs, as exportações para a Argentina recuaram 87,01%, em março deste ano na comparação com março de 2011, com volume vendido para o país vizinho de 427 toneladas. Já o faturamento foi 85,86% menor, com valor de US$ 1,32 milhão.
No caso da Rússia, que se mantém como o terceiro maior importador da carne suína brasileira, os embarques foram 47,97% menores do que em março do ano passado, com um total de 8.265 toneladas e o valor apresentou queda de 46,89%, com US$ 25,83 milhões.
Mesmo assim, o Brasil mantém-se na quarta colocação no ranking mundial e aumentou as vendas ao exterior, em março, em 6,93%, com o envio de 47.367 toneladas e faturamento de US$ 121,01milhões, ou 3% a mais do que em março de 2011. (Agência Brasil / Suino.com)
Frango vivo
Na tabela abaixo, uma síntese da segunda previsão do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para a produção, consumo, importação e exportação mundiais das carnes bovina, suína e avícola (aqui, de frango e de peru) em 2012.
Divulgada ontem, essa segunda previsão era aguardada com expectativa, pois o ambiente econômico atual é diferente (e bem mais grave) que o observado em outubro do ano passado, quando foi divulgada a primeira previsão para 2012.
Mas, comparadas as duas projeções, as variações foram mínimas – pelo menos em relação à produção e ao consumo. Já as novas previsões sobre importação e exportação apresentam incremento mais significativo em relação à primeira previsão.
No tocante especificamente às exportações de carne de frango (isto é, excetuadas as exportações de carne de peru), o USDA reviu para baixo o volume a ser exportado pelo Brasil, ao mesmo tempo em que elevou as prev isões de exportação norte-americana.
Baseou suas análises sobre o Brasil na perda de competitividade do produto brasileiro (decorrência do fortalecimento do real), no fato de a Rússia ter desabilitado várias empresas brasileiras e, ainda, na queda de embarques decorrente da ação anti-dumping da África do Sul contra o frango brasileiro.
Apesar, no entanto, da revisão nas projeções, o USDA ainda prevê que as exportações brasileiras de carne de frango crescerão neste ano cerca de 3%. Já para os EUA (e apesar da revisão "para cima" na projeção anterior) é prevista ligeira queda (-0,22%) em comparação ao que foi exportado em 2011. (Avisite)
Ovos
Com pressões dos compradores, completamente normal, mas sem ofertas excessivas que justifiquem estas pressões, os preços seguem estáveis após uma forte queda nos últimos dias.
Com certeza estas pressões continuarão, mas depende exclusivamente dos produtores serem mais firmes em suas negociações. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 95,25, com a variação em relação ao dia anterior de -0,87%. A variação registrada no mês de Abril foi de 0,35%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 50,75.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 60,10. O mercado apresentou uma variação de 0,43% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresentou uma variação de 3,98%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,02. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 25,34 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,32% em relação ao dia anterior e de -6,70% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 13,50.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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