Análise de Mercado

Análise de Mercado - 17 de Janeiro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 17/01/2012 às 11:10hs

Análise de Mercado - 17 de Janeiro de 2012

Suíno vivo

O suinocultor catarinense Francisco Canossa recebeu semana passada a notícia de que os Estados Unidos deram "ok" à carne de porco brasileira. "Abriram novos mercados, o negócio tem que melhorar. Como Santa Catarina é livre de febre aftosa, deve sair na frente", avaliou. Por coincidência, ele acabou de investir R$ 550 mil em sua produção, ampliando o número de matrizes em cerca de 20% - de 450 para 550 cabeças.

Canossa saiu na frente, mas os demais dos produtores de seu estado não vão ficar para trás. A produção de carne suína em Santa Catarina deve crescer os mesmos 20%, em função da abertura de novos mercado consumidores, até o primeiro trimestre de 2013, segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.

"Já neste ano pode haver um crescimento de 10%, e no início do próximo ano, os demais [10%]", afirmou Lorenzi: "É tempo de colocar as matrizes na pro priedade e prepará-las". Para o representante, a liberação da entrada de carne suína brasileira em território norte-americano "nos coloca quase no topo do mundo. Com esse aval, o Japão, a China e a Coreia do Sul estão na mira".

Em 2011, a suinocultura de Santa Catarina produziu 750 mil toneladas de carne e exportou 140 mil toneladas. "As indústrias estão projetando aumento para 900 mil toneladas, e Santa Catarina exportaria algo em torno de 250 mil toneladas", disse Lorenzi.Atualmente, as exportações vão principalmente para Argentina, Chile, Venezuela e Rússia.

Contudo, a expectativa dos criadores catarinenses é de que países orientais e da Europa, encorajados pela iniciativa dos EUA, também passem a importar do Brasil. "Até o segundo trimestre, outros países devem abrir suas fronteiras. Os Estados Unidos não são grandes importadores e não devem comprar muito do País, mas, em compensação, dão o aval [de qualidade]", observou o presidente da ACCS.

O vice-presidente d a cooperativa Aurora, também de Santa Catarina, Neivor Canton, é da mesma opinião: "Apostamos que o reconhecimento dos EUA irá se refletir em outros mercados, que poderão comprar mais do que os próprios EUA".

Canton negou que haja qualquer movimento interno, na Aurora, em reação ao anúncio feito na terça-feira - quando o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, ligou para o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e disse que os norte-americanos enfim aceitariam a carne suína brasileira. "Por ora, não tomamos nenhuma iniciativa. O que pode haver é um deslocamento da produção", disse o vice-presidente da empresa. (Suino.com)

  • GO R$3,40
  • MG R$3,00
  • SP R$3,36
  • RS R$3,05
  • SC R$2,80
  • PR R$2,90
  • MS R$2,50
  • MT R$2,65

Frango vivo

Ontem cedo, 16, o AviSite observou que - após sucessivas baixas, iniciadas antes do Natal - o simples fato de, em Minas Gerais, os preços do frango vivo terem permanecido inalterados, sem novas baixas, desde a última terça-feira, 10, "já era um bom sinal".

De fato. Pois ontem mesmo, início da segunda quinzena de janeiro, o produto comercializado no mercado mineiro registrou a primeira alta do ano e das últimas cinco semanas e, em mercado firme, reobteve cinco dos 85 centavos que perdeu em menos de 30 dias, sendo negociado por R$1,60/kg.

Nada a comemorar por ora, pois essa cotação ainda se encontra 33%, 25% e 18% abaixo das que foram registradas, respectivamente, há um mês, há um ano e no início deste ano. Mas pode estar aí o início da reversão de preços do frango vivo.

Em São Paulo, além de a segunda-feira ser dia de poucos negócios, as ofertas continuaram sendo bem superiores à procura – u m indício de que a obtenção de novos preços pode demorar um pouco mais. Mas também aqui o simples fato de os preços terem se mantido inalterados nos últimos três dias de negócios já é auspicioso.

Quem sabe a cotação atual, de R$1,50/kg no interior paulista, corresponda – voto já manifestado pelo AviSite – ao "fundo do poço". E que, a exemplo do ocorrido na segunda quinzena de janeiro do ano passado, as cotações permaneçam, doravante, pelo menos estáveis. (Avisite)

  • SP R$1,50
  • CE R$2,25
  • MG R$1,55
  • GO R$1,75
  • MS R$1,80
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,80

Ovos

O mercado segue com menores ofertas e com a demanda ainda forte, apesar do período do mês desfavorável às vendas.

Mas ainda assim os preços se mantém estáveis. (Com Informação do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$42,00
  • RJ R$46,50
  • MG R$48,00

Ovos vermelhos

  • MG R$51,00
  • RJ R$49,50
  • SP R$45,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 98,24, com a variação em relação ao dia anterior de 0,76%.  A variação registrada no mês de Janeiro é de -3,26%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 55,03.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$93,00
  • Dourados MS R$90,00
  • C. Grande MS R$92,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$88,00
  • Marabá PA R$90,00
  • Belo Horiz. MG R$92,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de 2,53%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 28,43. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$44,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$43,00
  • Paraná (média estadual) R$50,75
  • São Paulo (média estadual) R$48,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$47,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 31,43 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,32% em relação ao dia anterior e de 5,22% no acumulado do mês de Janeiro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 17,61.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$23,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$26,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$21,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$25,00
  • Paraná (média estadual) R$26,50
  • São Paulo (média estadual) R$31,43
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$30,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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