Análise de Mercado

Análise de Mercado - 16 de Março de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 16/03/2012 às 10:15hs

Análise de Mercado - 16 de Março de 2012

Suíno vivo

Com a supervisão do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) a campanha realizada no supermercado Leve, na cidade de Goiânia, apresentou crescimento significativo nas vendas de carne suína. Durante a campanha realizada no final de 2011, o supermercado registrou aumentos de até 82,2% nas compras de carne suína. Em parceria com a Associação Goiana de Suinocultores (AGS), a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e o SEBRAE Nacional, o projeto trouxe ao estado uma nova visão sobre o produto.

"Disponibilizar uma promotora de vendas no supermercado, expondo o material e permitindo a degustação de diferentes cortes suínos é uma das fórmulas que permite ao consumidor uma visão mais prática da carne suína", comentou a gerente executiva da AGS, Crenilda Neves. "Os resultados para o supermercado foram positivos e os clientes também aprovaram, consumindo a carne suína em maior quantidade" c omenta o Aldaries Souza, gerente do açougue do supermercado Leve. E para incentivar ainda mais a compra, o supermercado apostou em uma promoção, onde quem comprasse 3kg de carne suína ganhava um cupom para concorrer a uma televisão de 32 polegadas.

Para o gerente a campanha aumentou não só as vendas, mas também possibilitou a capacitação de açougueiros, gerentes e revendedores, que agregaram mais valor e qualidade na carne suína comercializada. O Manual Brasileiro de Cortes Suínos também é um grande aliado dos comerciantes, que puderam passar para os seus profissionais, uma nova maneira de explorar o potencial da carne suína, podendo visualizar o quanto a carcaça pode ser aproveitada e como esses cortes facilitam o dia a dia do consumidor. "Os nossos profissionais fazem mais de 100 tipos de cortes suínos que aprenderam nesses cursos" acrescentou Aldaries. (ABCS/Suino.com)

  • GO R$2,60
  • MG R$2,60
  • SP R$2,72
  • RS R$2,75
  • SC R$2,45
  • PR R$2,45
  • MS R$2,10
  • MT R$2,22

Frango vivo

No início da semana o AviSite observou que há quase seis anos as exportações brasileiras de carne de frango permanecem na faixa dos três milhões de toneladas anuais, sem conseguir atingir a faixa seguinte – e já próxima – dos quatro milhões de toneladas. O que não foi dito então é que basta um pequeno ganho em relação ao que se exportou no quadrimestre outubro/11-janeiro/12 (mais de 1,370 milhão de toneladas, o melhor quadrimestre de toda a história do setor) e se chegará ao aguardado volume.

É bom saber, no entanto, que essa lentidão para chegar a uma nova faixa não é exclusividade brasileira, atinge também o concorrente mais próximo, os EUA. Que podem entrar na próxima década sem ter alcançado os quatro milhões de toneladas anuais. E quem acena com essa perspectiva é um renomado órgão de projeções e análises estatísticas do país, o Instituto de Pesquisa de Políticas Agrícolas e Alimentares (FAPR I, na sigla em inglês).

Paradoxalmente, foi a partir da grande crise econômica mundial de 2008 que os EUA começaram a exportar, anualmente, mais de três milhões de toneladas de carne de frango. Aliás, o maior salto anual (quase 18% de incremento no ano) foi verificado exatamente naquele exercício. Mas, a seguir, registraram-se dois anos de retrocesso e só no ano passado é que o volume exportado voltou a superar (por pequena margem) o total exportado em 2008.

Doravante, porém, a evolução será mais lenta – sinaliza o FAPRI. Pois se entre 2001 e 2011 as exportações cresceram mais de 25%, entre 2011 e 2021 podem nem chegar a 18% e apresentar um índice de evolução que corresponde a uma expansão média de 1,66% ao ano. Dessa forma, o volume previsto para 2021 ficará próxima, mas ainda aquém, dos 3,750 milhões de toneladas.

Curiosamente, há menos de um ano, o mesmo FAPRI previu que em 2021 os EUA estariam exportando mais de 4,7 milhões de toneladas de carne de frango, com o que reassumiriam a liderança mundial no comércio externo do produto (vide "Brasil corre risco de perder posto de maior exportador mundial de carne de frango").Pelo jeito a equipe responsável por essas projeções percebeu que, ultimamente, nada mais caminha com a velocidade de antes. (Avisite)

  • SP R$1,80
  • CE R$2,40
  • MG R$1,90
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

Sem mercadorias suficientes para atender o mercado, os produtores não vem conseguindo atender prontamente seus clientes nestes últimos dias.

Com isto os preços, depois de alguns reajustes, ainda se mantém estabilizados neste final de semana, mas com muitos produtores já conseguindo preços melhores em suas mercadorias. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$51,00
  • RJ R$54,50
  • MG R$65,00

Ovos vermelhos

  • MG R$68,00
  • RJ R$56,50
  • SP R$54,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 94,30, com a variação em relação ao dia anterior de 0,73%.  A variação registrada no mês de Março é de -1,96%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 52,27.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$89,00
  • Dourados MS R$87,00
  • C. Grande MS R$89,50
  • Três Lagoas MS R$87,00
  • Cuiabá MT R$85,00
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 55,78. O mercado apresentou uma variação de 0,05% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 10,46%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 30,92. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$48,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$46,00
  • Paraná (média estadual) R$55,78
  • São Paulo (média estadual) R$42,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$48,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$50,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 29,41 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,27% em relação ao dia anterior e de 2,26% no acumulado do mês de Março.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,30.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$23,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$25,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$19,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$26,00
  • Paraná (média estadual) R$26,50
  • São Paulo (média estadual) R$29,41
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$31,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Fonte: Comunicação Uniquímica

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