Análise de Mercado

Análise de Mercado - 16 de Janeiro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 16/01/2012 às 11:10hs

Análise de Mercado - 16 de Janeiro de 2012

Suíno vivo

O preço gaúcho esteve em R$ 2,84/kg vivo no final do ano. Essa alteração ocorreu pelo aumento da demanda do mercado interno no período das festas de dezembro. O foco do mercado é principalmente o suprimento do mercado interno, uma vez que as exportações para os mercados russo e sul-africano ainda não atingiram os volumes esperados e a exportação para a China ainda não está totalmente estabelecida.

Os produtores integrados/integradores e independentes precisam acompanhar atentamente o balanço entre a oferta e a demanda dos principais insumos da atividade, como milho e farelo de soja, que, em decorrência da seca, estão com a produtividade comprometida.

O preço médio da saca de milho nessa semana evoluiu 1,56%, chegando aos R$ 26,00. O preço de referência da tonelada de farelo de soja à vista subiu para R$ 675,00 e R$ 685,00 com 30 dias de prazo, ambos no preço da pedra.

A cotação agroindustrial do suíno está em R$ 2,30, e o preço médio recebido pelos produtores não integrados foi de R$ 2,21/kg vivo. A cotação por cabeça animal para integrados, em algumas regiões, continua variando entre R$ 15,00 e R$ 18,00, dependendo da integração e dos índices de eficiência atingidos com a criação.  

Nesse início de ano, conforme informações da área das associações de criadores e de comércio de carne suína, há dificuldades para venda do produto, devido à época do ano em que as pessoas saem de sua rotina, mudando hábitos de consumo, além de ser o momento em que há retração do consumidor motivada por várias despesas.(Suinocultura Industrial)

  • GO R$3,40
  • MG R$3,00
  • SP R$3,36
  • RS R$3,05
  • SC R$2,80
  • PR R$2,90
  • MS R$2,50
  • MT R$2,65

Frango vivo

A avicultura de corte, sem dúvida, gostaria de esquecer (ou eliminar do calendário) esses seis dias de negócios correspondentes à segunda semana de janeiro e de 2011 (9 a 14). Porque em nenhuma outra ocasião de sua história a atividade viveu os descaminhos do período, marcado por cinco contínuas reduções de preços. Ou seja, as quedas se sucederam de segunda a sexta-feira e só no último sábado, 14, é que o preço pago ao produtor do interior paulista não sofreu redução em relação ao dia anterior.

Mesmo assim, o setor inicia hoje a segunda quinzena do mês e do ano em situação absolutamente inusitada. E não só em relação às condições experimentadas 30 dias atrás, mas também em comparação a qualquer outro início de ano.

A propósito, faça-se uma retrospectiva e em nenhum outro momento se encontrará uma redução de preço de mais de 13% em apenas uma semana, de mais de 20% em menos de 15 dias (entre 3 e 13 de janeiro) ou de mais de 30% em um mês.

O corolário disso tudo é que o valor médio da primeira quinzena de janeiro de 2012 (R$1,70/kg), além de se encontrar 13,09% e 19,26% abaixo das médias de um ano atrás e de um mês atrás (janeiro de 2011 e dezembro de 2011, respectivamente), também corresponde à terceira pior remuneração dos últimos doze meses (abaixo da média atual só os preços recebidos em maio e junho de 2011). Mas como estamos só na metade do mês, permanece o risco de também esses resultados acabarem ficando para trás.

Como em Minas Gerais a cotação do frango vivo permanece inalterada (em R$1,55/kg) desde a última terça-feira e em São Paulo não houve alteração de preços nos últimos dois dias de negócios da semana, prevalece a expectativa de que, enfim, se tenha chegado ao fundo do poço. Mas vai demorar algum tempo para repor tudo no seu devido lugar. (Avisite)

  • SP R$1,55
  • CE R$2,25
  • MG R$1,55
  • GO R$1,75
  • MS R$1,80
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,80

Ovos

Não é, certamente, a situação ideal. Mas é, por ora, a situação típica de cada novo janeiro. Tanto que, já na segunda semana do mês e após ligeira baixa no início do período, os preços do produto permaneceram constantes, dando o primeiro sinal de início de uma estabilidade que, no curto prazo (isto é, na medida em que as atividades do País ganhem mais ritmo), pode propiciar até a reversão de preços.

A estabilização (pelo menos) é, doravante, imprescindível. Pois o ganho (relativo) de 5,63% no preço médio das duas primeiras semanas do mês mal cobre o custo da principal matéria-prima do setor, o milho, cujos preços continuam em evolução.

Esse ganho, porém, não impede que o ovo registre, neste momento, a pior média de preços dos últimos 12 meses. Aliás, embora essa média esteja (nominalmente) acima dos valores médios alcançados em 2009 e 2010, se encontra aquém do que foi registrado em 2011 (-12,19%) e nos já remo tos 2007 e 2008. (Avisite)

Ovos brancos

  • SP R$42,00
  • RJ R$46,50
  • MG R$48,00

Ovos vermelhos

  • MG R$51,00
  • RJ R$49,50
  • SP R$45,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 97,50 com a variação em relação ao dia anterior de -0,19%.  A variação registrada no mês de Janeiro é de -3,99%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 54,38.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$93,00
  • Dourados MS R$90,00
  • C. Grande MS R$92,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$88,00
  • Marabá PA R$90,00
  • Belo Horiz. MG R$92,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de 2,53%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 28,30. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$44,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$43,00
  • Paraná (média estadual) R$50,75
  • São Paulo (média estadual) R$48,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$47,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 31,53 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,13% em relação ao dia anterior e de 5,56% no acumulado do mês de Janeiro. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 17,59.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$23,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$26,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$21,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$25,00
  • Paraná (média estadual) R$26,50
  • São Paulo (média estadual) R$31,53
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$30,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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