Publicado em: 15/03/2012 às 10:15hs
Suíno vivo
Um levantamento mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), divulgado ontem, indica que o preço pago aos produtores de suínos no Rio Grande de Sul é o mais baixo do País. Enquanto em Minas Gerais (estado com os maiores valores pagos) a média é de R$ 2,82 por quilo, para os criadores gaúchos a mesma quantidade rende em média apenas R$ 2,29, mesmo com o leve aumento de 0,9% registrado em fevereiro. Os baixos valores apontados pela pesquisa zeraram os lucros dos suinocultores, uma vez que, com o cenário de estiagem e a quebra na safra de milho, os custos de produção aumentaram consideravelmente, e há dificuldade em dividir os prejuízos com a outra ponta da cadeia.
De acordo com a pesquisa, após as quedas de janeiro os preços do suíno vivo e da carne conseguiram se sustentar em fevereiro. Para março, a expectativa de alguns agentes é de vendas mais firmes. Na comparação com fevereiro do ano passado, os preços de São Paulo, Minas Gerais e Paraná estiveram superiores. Apenas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul as médias foram inferiores às do ano passado.
O cenário, segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, é de extrema preocupação. De acordo com o dirigente, o panorama não é novidade. No entanto, a margem de lucro, que era de R$ 0,15 por quilo no final do ano passado, atualmente foi zerada ou é negativa. "Somente os produtores muito eficientes estão conseguindo tirar algum tipo de lucro. No geral, estamos trabalhando no vermelho desde janeiro e é motivo de comemoração se conseguimos empatar os custos com o preço", revela.
Um dos agravantes é a alimentação dos animais. Enquanto no resto do País a safra de verão do milho derrubou as cotações do grão, no Estado - que deixou de colher cerca de três milhões de toneladas devido à estiagem - houve elevação de preços e até mesmo falta de oferta do principal insumo de rações. "Hoje é preciso buscar milho fora do Estado e arcar com os custos de frete, sem possibilidade de estocar", afirma Folador, que se diz preocupado também com a falta de competitividade do produto gaúcho no mercado interno.
Principal exportador de carne suína, o Rio Grande do Sul ainda precisa enfrentar uma nova baixa. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) com base em fevereiro apontam redução de 77% nas vendas para a Argentina, o terceiro principal comprador do produto brasileiro. Por determinação do governo argentino, as importações necessitam de autorizações para ingressar no país vizinho, que responde por 9% do mercado nacional de suínos. Para Folador, a questão deve pressionar os preços e trazer reflexos negativos à cadeia produtiva no Estado. (Jornal do Comércio/Suino.com)
Frango vivo
Enquanto, globalmente, aumentaram 3,1% no primeiro bimestre de 2012, as exportações de carne de frango direcionadas aos 10 principais clientes brasileiros registraram expansão menor, de apenas 2,7%. O recuo foi causado, em especial, pela queda de embarques para o Japão (redução de 27% no bimestre) e para o Kuwait (quase 50% a menos que no mesmo bimestre do ano passado).
Hong Kong (com incremento superior a 20%), China (+48%), Venezuela (+33,5%) e Egito (+106%) neutralizaram essas duas quedas, permitindo que o balanço do bimestre se mantivesse positivo.
De toda forma, os demais importadores (total de 120 países no bimestre) apresentaram índice de expansão maior, de 4%. (Avisite)
Ovos
Com o mercado em total desequilíbrio, isto é, muita demanda para pouco ovo, o preço no momento deixa de ser importante.
O importante no momento é ter mercadoria.
Sendo assim, muitos produtores continuam trabalhando com pelo menos R$ 2,00 acima dos preços divulgados em informativos. (Com Informações do MercadO do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 93,62, com a variação em relação ao dia anterior de 0,17%. A variação registrada no mês de Março é de -2,67%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 51,75.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 55,75. O mercado apresentou uma variação de 1% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 10,40%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 30,82. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 29,49 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,17% em relação ao dia anterior e de 2,54% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,30.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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