Publicado em: 15/02/2012 às 11:10hs
Suíno vivo
A suinocultura brasileira está prestes a entrar em uma fase nova e promissora. Depois de um 2011 marcado por barreiras de importação levantadas pela Rússia - o mais importante cliente do produto -, os mercados norte-americano e asiático abrem as portas para a carne suína do Brasil.
O Paraná, que no ano passado sofreu prejuízos significativos com a imposição de Moscou, vai entrar nessa nova onda de aquecimento da demanda, avaliam representantes do setor. O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Carlos Geesdorff, projeta incremento de 20% a 30% nas vendas externas do estado ainda neste ano.
Além disso, o aumento dos embarques ao exterior de Santa Catarina - estado que já começou a enviar lotes para a China - deve abrir novas oportunidades para o Paraná no mercado brasileiro. "O Brasil inteiro sairá ganhando. Isso porque, inevitavelmente, o estado catarinense deixará de ab astecer o mercado doméstico, ou mesmo o externo, para dar conta do mercado chinês", avalia Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Geesdorff partilha do mesmo raciocínio do presidente da Abipecs, mas pondera que o Paraná ainda tem gargalos a serem superados. "Esse novo momento é promissor, mas tudo vai depender de um conjunto de fatores", analisa, elencando questões relacionadas à defesa sanitária e ao alto custo da produção no estado.
A abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne suína de Santa Catarina - maior produtor nacional - ocorre justamente por conta de seu status sanitário. O estado é o único do país livre de febre aftosa sem vacinação. (Suino.com)
Frango vivo
Ontem, no quarto reajuste do mês em São Paulo e quinto em Minas Gerais, o frango vivo obteve nas duas praças novo adicional de cinco centavos. Assim, foi comercializado por R$1,65/kg no interior paulista e por R$1,80/kg no mercado mineiro.
Considerados os preços vigentes há 30 dias, os ganhos são, à primeira vista, significativos: de 10% em São Paulo e de 16% em Minas Gerais. Mas nos dois mercados a atual cotação permanece inferior à de um ano atrás, com perdas de 15% e 16%, respectivamente.
Porém, é em relação aos valores vigentes há 60 dias que o recuo se torna mais gritante, visto que, tanto em São Paulo como em Minas, o valor ora ofertado ao produtor é 25% inferior. Ou seja: comparativamente à situação de meados de dezembro, entregam-se hoje quatro lotes para receber o equivalente a três.(Avisite)
Ovos
Com o período do mês que tradicionalmente é fraco nas vendas e com um feriado prolongado se aproximando, o mercado segue sem ofertas e com os produtores "devendo" mercadorias para seus clientes.
Com isto os preços vem reagindo e se preparando para uma Quaresma que promete. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 96,46, com a variação em relação ao dia anterior de 0,07%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de -2,35%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,08.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 49,67. O mercado apresentou uma variação de 2,50% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de 3,01%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 28,88 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 28,13 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,21% em relação ao dia anterior e de -7,86% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,36.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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