Suíno vivo

A indústria de carne suína é um dos novos setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos anunciada hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A medida substituirá a contribuição patronal de 20% ao INSS por uma alíquota de 1% sobre o faturamento.

A medida se insere no esforço do Palácio do Planalto para elevar a competitividade da economia brasileira. Ao cortar encargos que encarecem a contratação de funcionários, a desoneração da folha estimula o emprego e pode baratear produtos de indústrias que usam muita mão-de-obra.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, participou da reunião com Mantega, no final da manhã. Em sua avaliação, a medida é bastante positiva e chega em boa hora, pois ajudará o setor a enfrentar uma conjuntura difícil, com a elevação dos custos de produção devido à alta dos insumos, princip almente o farelo de soja.

O principal benefício da desoneração da folha de salários é tornar o setor mais competitivo frente aos concorrentes internacionais, como os EUA, a União Europeia e o Canadá.

No Brasil, a indústria de carne suína, com 190 mil empregados, ainda ocupa bastante mão-de-obra, mais do que nos concorrentes, onde o setor já é bastante automatizado. As indústrias do setor, no Brasil, se concentram principalmente nos estados do RS, SC, PR, MT, MS, MG e Goiás. (Abipecs)

• GO R$3,10
• MG R$3,10
• SP R$2,83
• RS R$3,11
• SC R$2,50
• PR R$2,85
• MS R$2,00
• MT R$2,72

Frango vivo

Ontem, terça-feira, o frango vivo comercializado no interior paulista apresentou oferta mais restrita que em ocasiões anteriores, o que permitiu sacramentar ansiado e reclamado ajuste no preço do produto.

Assim, às vésperas de completarem-se 30 dias de preço estável em R$2,40/kg (valor que se mantinha desde 14 de agosto passado), o produto obteve um adicional de cinco centavos, sendo negociado por R$2,45/kg, novo recorde nominal na história do setor.

A saudada ocorrência parece confirmar a possibilidade aventada pelo AviSite na última segunda-feira, ocasião em que se observou que nesta semana começam a ser abatidos os frangos alojados (com um dia de idade) em agosto passado, mês em que, tudo indica, houve sensível redução dos alojamentos. Em sendo isso verdadeiro, a tendência de menor oferta deve se acentuar com o avançar do mês e assegurar a firmeza do mercado – independente, até, de est armos próximos do final da primeira quinzena.

Ressalve-se que a "saudada ocorrência" citada acima não advém do aumento em si, mas do fato de, pela primeira vez neste ano, o preço recebido pelos produtores estar um pouco mais compatível com o custo de produção. Note-se, a propósito, que o custo de produção levantado pela Embrapa Suínos e Aves em agosto passado e referente ao estado do Paraná (onde, aparentemente, os gastos são menores que o de São Paulo) foi de R$2,37/kg. Uma vez que, de lá para cá, milho e farelo de soja continuaram em alta, é certo que o valor de agosto já foi superado. Assim, o setor consegue, no máximo, empatar. Mas já não perde como no restante do ano.

De qualquer forma, a situação atual não equaciona os problemas do setor que, até agora, continua ao Deus dará. Assim, só resta torcer para que a produção continue decrescendo e os preços aumentando – única forma de começar a amortizar os altos prejuízos até aqui acumulados.

Em tempo: em Minas Ger ais o frango vivo permaneceu com o preço inalterado em R$2,50/kg (também desde 14 de agosto) e, segundo a Jox Assessoria Agropecuária, o mercado local é calmo. (Avisite)

• SP R$2,45
• CE R$3,00
• MG R$2,55
• GO R$2,35
• MS R$2,35
• PR R$2,45
• SC R$2,45
• RS R$2,45

Ovos

Com os preços nos mesmos patamares, o mercado segue ainda com uma demanda relativamente boa, considerando o fator "meio de mês".

Mas o interessante que  já nota-se as ofertas bem diferentes de um mês atrás, isto é, menores.  Devido aos altos custos de produção, podemos considerar este fator como já esperado. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

• SP R$52,00
• RJ R$57,00
• MG R$58,00

Ovos vermelhos

• MG R$61,00
• RJ R$60,00
• SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 97,09, com a variação em relação ao dia anterior de 0,47%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 2,93%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 48,04.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

• Triangulo MG R$88,00 
• Goiânia GO R$92,00 
• Dourados MS R$92,00 
• C. Grande MS R$90,00 
• Três Lagoas MS R$92,00 
• Cuiabá MT R$85,50 
• Marabá PA R$92,00 
• Belo Horiz. MG R$90,00

 
Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 90,02. O mercado apresentou uma variação de -0,09% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -1,30%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,54. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

• R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
• Goiás - GO (média estadual) R$83,00
• Mato Grosso (média estadual) R$77,00
• Paraná (média estadual) R$90,02
• São Paulo (média estadual) R$85,50
• Santa Catarina (média estadual) R$82,00
• M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
• Minas Gerais (média estadual) R$84,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 32,57 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,15% em relação ao dia anterior e de -1,39% no acumulado do mês de Setembro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,12.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

• Goiás (média estadual) R$24,50
• Minas Gerais (média estadual) R$28,00
• Mato Grosso (média estadual) R$25,50
• M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
• Paraná (média estadual) R$33,03
• São Paulo (média estadual) R$32,57
• Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
• Santa Catarina (média estadual) R$33,00