Análise de Mercado

Análise de Mercado - 14 de Março de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 14/03/2012 às 10:15hs

Análise de Mercado - 14 de Março de 2012

Suíno vivo

Apesar da crise mundial, as exportações mineiras de carne suína continuam em expansão. As vendas do produto, no primeiro bimestre de 2012, possibilitaram uma receita da ordem de US$ 11,5 milhões, cifra 84% superior à registrada em idêntico período do ano passado. No Brasil, as exportações da suinocultura movimentaram US$ 190,8 milhões, registrando uma retração de 0,2%.

Os números foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e analisados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Para o superintendente de Política e Economia Agrícola, João Ricardo Albanez, a suinocultura foi beneficiada em 2011 pela forte valorização das commodities nos maiores mercados de destino dos produtos mineiros, e agora o setor começa a obter resultados com as vendas para a China. Há também o reforço de vendas para Hong Kong.

"A soma desses fatores possibilitou à su inocultura responder por cerca de 11% nas exportações do segmento carnes de Minas este ano", acrescenta Albanez. "O fator que mais contribuiu para o aumento das exportações mineiras de carne suína nos dois primeiros meses deste ano foi a expansão dos embarques para 4,6 mil toneladas, um volume 93,4% superior ao acumulado dos dois primeiros meses de 2011", explica Albanez. (Seapa/Suino.com)

  • GO R$2,90
  • MG R$2,75
  • SP R$2,93
  • RS R$2,74
  • SC R$2,45
  • PR R$2,70
  • MS R$2,30
  • MT R$2,22

Frango vivo

A partir do momento em que efetuou suas primeiras exportações de carne de frango, em 1975, o Brasil necessitou de 21 anos até conseguir embarcar as primeiras 500 mil toneladas do produto em um espaço de 12 meses. Quer dizer: isso só aconteceu em 1996.

Mas a partir daí – ou melhor, do final da década (ou do século) – o processo se acelerou. Graças, em especial, a novas políticas oficiais de exportação e, sem dúvida, à ida de um executivo da área exportadora (Pratini de Moraes) para o Ministério da Agricultura.

Assim, apenas cinco anos depois de atingido o meio milhão de toneladas, o volume de carne de frango exportado em 12 meses dobrou, alcançando o primeiro milhão de toneladas. Um volume superado em apenas três anos, pois, em 2004, o Brasil dobrava novamente o total exportado e, ao mesmo tempo, assumia a liderança mundial nas exportações de carne de frango.

Não parou por aí, porquanto decor ridos menos de três anos, em meados de 2007, os embarques acumulados em um período de 12 meses já alcançavam os três milhões de toneladas. O único senão é que, desde então, os números não saíram mais dessa marca. Ou seja: aproximam-se, sim, dos quatro milhões de toneladas, mas não conseguem chegar a ela. Com isso, lá se vão 57 meses – quase cinco anos, desde junho de 2007 até fevereiro de 2012 – que os volumes anualizados permanecem na faixa dos três milhões de toneladas.

Claro que, considerados os resultados desses dois momentos, o aumento verificado é expressivo, superior a 30%. Mas nos últimos tempos essa evolução tem sido bem mais modesta. Nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2012, por exemplo, o incremento não chegou a 2%. Seria isso a indicação de que se chegou a um ponto de estabilização?

Olhando mais atentamente o gráfico abaixo, é possível constatar que o processo de estabilização começou, na verdade, em 2008, quando eclodiu a crise econômica mundial. Assi m, a estagnação que vem sendo observada pode ser decorrência, apenas, da continuidade dessa crise, hoje com novas dimensões.

Em outras palavras, é possível que o processo seja superável, permitindo novo crescimento das exportações assim que o pior da crise ficar para trás. Até lá, porém, o setor produtivo precisa encarar essa estabilização com atenção, pois, da mesma forma que o mercado externo, também o interno caminha a passos mais lentos. Dessa maneira, manter a produção adequada ao momento econômico é não só uma necessidade fundamental, mas também questão de sobrevivência. (Avisite)

  • SP R$1,80
  • CE R$2,40
  • MG R$1,90
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

Com os produtores trabalhando com ágio em suas mercadorias, os preços tem novos reajustes para esta quarta feira. 

É muito grande, no momento, a falta de ovos no mercado. Interessante que estamos em um período do mês em que, tradicionalmente, a demanda é menor. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$50,00
  • RJ R$54,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos

  • MG R$65,00
  • RJ R$56,50
  • SP R$53,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 93,46, com a variação em relação ao dia anterior de 0,17%.  A variação registrada no mês de Março é de -2,84%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 51,92.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$89,00
  • Dourados MS R$87,00
  • C. Grande MS R$89,50
  • Três Lagoas MS R$87,00
  • Cuiabá MT R$85,00
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 55,20. O mercado apresentou uma variação de 0,49% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 9,31%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 30,67 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$48,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$46,00
  • Paraná (média estadual) R$55,20
  • São Paulo (média estadual) R$42,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$48,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$50,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 29,44 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,41% em relação ao dia anterior e de 2,36% no acumulado do mês de Março.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,35.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$23,00 
  • Minas Gerais (média estadual) R$25,50 
  • Mato Grosso (média estadual) R$19,00 
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$26,00 
  • Paraná (média estadual) R$26,50 
  • São Paulo (média estadual) R$29,44 
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$31,00 
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Fonte: Comunicação Uniquímica

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