Publicado em: 13/02/2012 às 11:15hs
Suíno vivo
Segundo dados compilados pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Hong Kong foi o principal destino da carne suína brasileira em janeiro.
O país comprou 36,8% do volume embarcado, equivalente a 13,90 mil toneladas. Em segundo e terceiro lugar ficaram a Ucrânia e a Argentina, com um volume de 5,13 mil toneladas (13,61%) e 4,27 mil toneladas (11,32%), respectivamente.
Em janeiro deste ano, as exportações brasileiras somaram 37,75 mil toneladas de carne suína e geraram um faturamento de US$96,82 milhões. (Canal Rural)
Frango vivo
Como observou o AviSite na terça-feira passada (7), com o início da segunda semana de fevereiro começou, também, o ciclo de recuperação de preços do frango vivo e abatido. Na semana – após uma contínua queda de preços iniciada às vésperas do Natal – o mercado, em um processo iniciado logo nos primeiros dias do mês, perdeu toda a fragilidade anterior e firmou-se a ponto de propiciar, no espaço de quatro dias, ajuste de 15 centavos para o frango comercializado no interior de São Paulo. Em Minas Gerais, no mesmo espaço de tempo, os ajustes somaram 20 centavos.
A retomada, de toda forma, está muito mais relacionada à demanda do que, propriamente, à oferta. Por isso, como ocorre habitualmente à passagem de cada novo Carnaval, pode ocorrer uma acomodação de mercado nesta e na próxima semana.
De toda forma, a semana corrente é de expectativa, pois, no período, começam a chegar ao mercado, como frangos , os primeiros pintos de corte alojados em janeiro passado. Ou seja: pelo comportamento da oferta será possível depreender se houve algum ajuste da produção já no início de janeiro ou se ele só começou mais tarde.
O esperado, de toda forma, é que doravante ocorra uma gradativa redução da oferta, já que se passaram mais de 60 dias desde o início do recuo de preços, chegando-se a uma situação (preço inferior ao custo) que forçou a revisão ou mesmo a suspensão dos alojamentos anteriormente programados.
Se isso se confirmar, a recuperação já iniciada deverá, passado o Carnaval, caminhar um pouco mais rapidamente. É fundamental que isso ocorra, pois, por ora (e a despeito da recuperação recente), o preço médio do frango vivo permanece um quarto abaixo do registrado há um ano. (Avisite)
Ovos
Segundo o mercado, a recuperação de preços do ovo tem sido tão rápida que já há preocupação quanto ao repasse ao consumidor.
Efetivamente, nos dez primeiros dias de negócios de fevereiro corrente, o ovo experimentou valorização de 27%, enquanto em idêntico período de fevereiro de 2011 (1 a 11) essa valorização ficou em não mais que 15%.
Tem um detalhe, porém: em 2011, o ovo iniciou fevereiro com a mesma cotação de abertura de ano. Assim, em 12 de fevereiro já registrava cotação 20% maior que do início do ano. Em 2012, a abertura do ano esteve tão adversa que fevereiro foi iniciado com mais de 10% de perda em relação ao preço de abertura do ano. Assim, o que agora aparenta ser um ganho brutal é, na verdade, bastante inferior ao de fevereiro/11.
E tanto isso é verdade que, mesmo com a forte valorização no período, o ovo apenas retornou ao mesmo valor obtido um ano atrás. Ou seja: continua registrando perdas, p ois inflação e custo tiveram evolução significativa.
Mas o que importa, mesmo, é destacar que no momento o ovo ainda está sendo comercializado por um valor real menor que o registrado há um ano. Assim, falar em dificuldade de repasse de preço ao consumidor é tentar, antecipadamente, artificializar um mercado que, nas próximas semanas, só tende a valorizar-se mais e mais. Afinal, contados a partir de hoje, apenas 10 dias nos separam do início da Quaresma. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 97,13 com a variação em relação ao dia anterior de -0,49%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de -1,67%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 56,31.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 48,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresentou uma variação de -0,46%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 27,83. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 28,12 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,39% em relação ao dia anterior e de -7,89% no acumulado do mês de Fevereiro. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,89.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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