Publicado em: 13/08/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
A China iniciou uma nova rodada de armazenamento de carne suína congelada para conter o declínio dos preços, disse nesta terça-feira o órgão estatal de planejamento Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDCR, na sigla em inglês).
Os preços de carne suína da China têm mostrado sinais de declínio após terem se estabilizado em junho e no início de julho, com a capacidade de produção de suínos se mantendo alta em uma época em que o consumo costuma ser mais fraco. Isso pesa sobre os preços, segundo a comissão.
Os valores do produto recuaram nas semanas encerradas em 18 e 25 de julho. Nas cinco semanas anteriores, haviam se mantido estáveis ou aumentado, depois da primeira rodada de armazenamento de carne suína, que começou em maio. A comissão não especificou a quantidade estocada nesse período.
Os preços da carne suína devem continuar em níveis baixos por algum tempo, afirmou o NDRC no comunicado, exortando os criadores de suínos a reduzir a produção. Ma Wenfeng, analista da consultoria Beijing Orient Agri-Business, disse esperar que os preços se recuperem dentro de algum tempo, no segundo semestre, devido aos custos mais elevados do farelo de soja e do milho, dada a recente escalada dos preços internacionais de grãos.
Os primeiros vencimentos da soja e do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) subiram 20% e 46%, respectivamente, desde o início de junho. No mercado físico da China, os preços de farelo avançaram cerca de 40% no ano até o momento, enquanto o milho valorizou 15%. As informações são da Dow Jones. (Agencia Estado)
Frango vivo
Quinta feira o comércio de frangos vivos continuou marcado pelo mesmo dinamismo que caracteriza o segmento desde o final de julho, propiciando novo ajuste de cinco centavos ao produto. Com isso, as negociações do interior paulista foram realizadas à base de R$2,25/kg, enquanto em Minas Gerais chegava-se aos R$2,35/kg.
É um novo recorde para os paulistas que, agora, superam os R$2,20/kg retomados na última quarta-feira, 8, e que haviam sido alcançados pela primeira vez em dezembro de 2011. Mas não é, ainda, recorde para os mineiros, que continuam aquém dos R$2,40/kg obtidos também em dezembro de 2011. Falta pouco, porém.
Apesar do valor registrado no mercado paulista ter alcançado marca inédita, é importante ressaltar que o recorde é apenas nominal, mas não real. Ou seja: representa ganho de apenas 2,27% sobre o recorde de dezembro passado, enquanto a inflação acumulada de lá para cá supera esse índice.
Mas não só isso: as condições atuais de produção são absolutamente diferentes. E assustadoras. Às vésperas do Natal passado, quando o frango vivo foi comercializado por R$2,20/kg, a venda de uma tonelada do produto gerava receita suficiente para adquirir duas toneladas de milho e duas toneladas de farelo de soja. Agora (e apesar do preço recorde), o mesmo volume de frango adquire pouco mais da metade anterior das duas matérias-primas.
Registre-se, adicionalmente, que o ajuste de ontem apenas permitiu igualar o preço médio de agosto corrente com aquele alcançado em agosto do ano passado. Doravante, o ganho em relação ao ano passado deve se acentuar. Mas, por ora, é um ganho efêmero que não paga as contas. (Avisite)
Ovos
Com os mesmos preços no mercado de ovos, mas com um bom equilíbrio entre oferta e demanda, a semana abre com uma especulação maior ainda de crescimento nos custos de produção.
Diante da divulgação muito baixa para a safra dos EUA, os fornecedores de milho e soja ganham mais força ainda para pressionar o setor avícola em especial. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 89,28 com a variação em relação ao dia anterior de -0,07%. A variação registrada no mês de Agosto é de -0,62%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,28.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 84,00. O mercado apresentou uma variação de 1,20% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresentou uma variação de -0,40%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 41,67. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 33,35 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,27% em relação ao dia anterior e de 0,51% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 16,54.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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