Publicado em: 12/09/2012 às 10:10hs
Suíno vivo
As vendas de carne suína in natura ao mercado internacional voltaram a aumentar em agosto. No mês, os embarques totalizaram cerca de 47 mil toneladas, volume 25% superior ao de julho/12 e próximo à quantidade recorde exportada neste ano, em maio, de acordo com dados da Secex.
Porém, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto as exportações trazem um pouco de ânimo aos agentes do setor, o mercado interno ainda preocupa. Nos últimos dias, o valor pago pelo suíno vivo recuou em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea; no estado de São Paulo, as baixas nesta virada de mês foram superiores a 10%. No front externo, as vendas brasileiras da carne suína acumularam receita de US$ 120,4 milhões em agosto.
Em Reais (considerando-se a média do dólar em R$ 2,03 no mês), a receita foi de R$ 244,17 milhões, valor 25,2% maior que o de julho/12 e 40,8% superior ao de agosto/11 - esse cenário foi favorecido pela valori zação do dólar frente ao Real nos últimos meses. (Cepea)
Frango vivo
Pode ser pura coincidência. Mas a realidade é que os índices de evolução do alojamento brasileiro de matrizes de corte do triênio 2008/2010 apresentaram grande similaridade com aqueles observados no triênio 1999/2001, quando também ocorreu verdadeiro "boom" no número de cabeças alojadas, registrando-se significativa redução no exercício seguinte.
Demonstrando: em 1999 o alojamento aumentou 16% e em 2008 pouco mais de 14%. O que se seguiu, em ambos os casos, foi um recuo significativo: em 2000, de 5,5%; em 2009, de 8,6%. E, no exercício seguinte (respectivamente, 2001 e 2010) expansão entre 4% a 5%.
Nada impede que, em 2011 e no exercício corrente, essa "coincidência" tenha tido continuidade. Assim, como em 2002 e 2003 o alojamento anual aumentou 6,6% e 1,7%, teríamos no ano passado volume em torno dos 49,6 milhões de cabeças e, pelo mesmo raciocínio, cerca de 50,5 milhões de cabeças em 20 12.
Na realidade, o volume efetivo alojado em 2011 não deve ter sido muito diferente daquele que está sendo aqui projetado. Mas o de 2012 não deve se concretizar. Pois já no primeiro semestre do ano o setor enfrentou dificuldades financeiras que levaram a uma desaceleração do alojamento programado – um processo que vem se repetindo (aparentemente, com ainda maior intensidade) neste segundo semestre.
Dessa forma, após dois anos de recuperação, o alojamento anual de matrizes de corte tende, novamente, a retroceder, ficando aquém do total registrado em 2011. Resta saber se a redução registrada será suficiente para dar equilíbrio ao mercado. (Avisite)
Ovos
O mercado segue com os preços estáveis e com uma boa demanda. Acreditamos que esta boa demanda seja fruto de reposições do mercado, considerando que houve uma boa saída na semana passada.
Com o mercado entrando em um período do mês que tradicionalmente não é favorável às vendas, mais um desafio o produtor terá pela frente pois, tudo indica que os custos de produção não cairão mais destes altos patamares em que se encontram. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 96,68, com a variação em relação ao dia anterior de 0,52%. A variação registrada no mês de Setembro é de 2,49%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,89.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 90,50. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -0,78%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,82. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 33,36 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,31% em relação ao dia anterior e de 1% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,52.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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