Análise de Mercado

Análise de Mercado - 12 de Março de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 12/03/2012 às 10:10hs

Análise de Mercado - 12 de Março de 2012

Suíno vivo

As restrições dos norte-americanos à carne suína brasileira devem sofrer alterações depois da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington, nos Estados Unidos, em abril. Ela visitará o país entreos dias 9 e 11 do próximo mês. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse à Agência Brasil que está confiante na abertura do mercado norte-americano ao produto brasileiro.

"Já me acenaram com a liberação de [outros] 13 estados, além de Santa Catarina [o que ocorreu em janeiro] e eu saí bem otimista do encontro [com autoridades norte-americanas]. Agora, temos uma viagem aos Estados Unidos da presidenta Dilma. Eu quero, inclusive, acompanhá-la e trazer alguma coisa mais objetiva de lá", disse o ministro.

Apesar de importarem grande quantidade de carne suína, os Estados Unidos também exportam, o que dificulta aos produtores brasileiros a venda de grandes volumes para o país. Em janeiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é Usda) comunicou o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil.

No documento, o órgão norte-americano autoriza a habilitação de frigoríficos de Santa Catarina para a exportação de carne suína in natura aos Estados Unidos. O reconhecimento norte-americano sobre o produto brasileiro,segundo especialistas do governo, pode ajudar a derrubar barreiras nas negociações, que duram anos, com dois dos maiores importadores mundiais de carne suína: o Japão e a Coreia do Sul - mercados de mais de US$ 1 bilhão em importações do produto.

Na semana passada, o subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, ao visitar o Brasil, foi cobrado pelo secretário-geral doMinistério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, sobre as barreirasimpostas a alguns produtos brasileiros e a revisão do Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (cuja sigla em inglês é Teca).

O porta-voz do Ministério da s Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que Burns se reuniu com Nogueira depois de conversar com o chanceler Antononio Patriota. Os temas econômicos e a visita da presidenta a Washington predominaram na reunião.

No próximo dia 14, representantes dos ministérios das Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior irão a Washington, capital norte-americana, para tratar sobre o Teca - que estabelece as linhas de discussão para as áreas de comércio e investimento.(AB/Suino.com)

  • GO R$2,90
  • MG R$2,75
  • SP R$2,93
  • RS R$2,74
  • SC R$2,45
  • PR R$2,70
  • MS R$2,30
  • MT R$2,22

Frango vivo

A expectativa de que o processo de recuperação de preços do frango vivo tivesse continuidade no decorrer de março até agora não se confirmou. Pois, exceto um único ajuste logo no primeiro dia do mês, o primeiro decêndio foi encerrado sem acenos de novas altas – ainda que as ofertas continuem ajustadas e o mercado permanece firme.

A uma primeira análise, pelo menos três fatores ajudam a explicar a atual estabilidade de preços. Primeiro, ainda estamos em março, primeiro trimestre do ano, período em que o consumidor ainda convive com os compromissos financeiros do início de todo exercício. Isso força a estabilização dos preços do frango no varejo em um patamar baixo e, por decorrência, tolhe o avanço de preço do frango vivo.

Outro fator é o período de safra das carnes, que se estende até meados do ano e, invariavelmente, determina preços decrescentes no semestre. É o que já vem ocorrendo, pois, ai nda que em menor escala que aquela experimentada pelo frango vivo no primeiro bimestre do ano, as cotações do boi em pé também começam a apresentar retrocesso.

Embora não tão influente na atualidade, o terceiro fator é o período de Quaresma, ocasião em que, normalmente, o consumo de carnes se revela recessivo e os preços decrescem ou se estabilizam.

Com tudo isso, a única probabilidade de novas correções nos preços ora praticados estaria em uma redução sensível da oferta. Porém, ainda que a produção tenha se reduzido (é algo que só se irá descobrir lá na frente), pode ser que esteja sendo neutralizada pelo menor volume exportado.

Os dados de exportação de fevereiro, apresentados em uma das Notícias de hoje, revela que isso ocorreu no mês passado. E como isso parece ser uma tendência, talvez seja oportuno reavaliar as metas de produção para 2012. (Avisite)

  • SP R$1,80
  • CE R$2,40
  • MG R$1,90
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,65
  • SC R$1,65
  • RS R$1,65

Ovos

Fato raro no setor, o ovo percorreu quase todo o primeiro decêndio de março como se este não fosse o período de Quaresma, ou seja, permaneceu com o mesmo preço alcançado em meados de fevereiro passado, antes do Carnaval. E só no último dia do decêndio – décimo oitavo da Quaresma – é que obteve seu primeiro ajuste em trinta dias.

Menos mal que essa estabilização tenha ocorrido em um patamar mais elevado que em ocasiões anteriores. Pois, com isso, o ovo encerrou as duas primeiras semanas de março registrando o melhor preço médio dos últimos nove meses, o que significa dizer que superou até mesmo o bom desempenho do Natal.

De toda forma, ainda permanece com um valor 3,78% inferior ao alcançado em março do ano passado, enquanto a média dos primeiros 70 dias do ano (exatas 10 semanas) se encontra 5,19% aquém do valor médio de 2011.

Essas diferenças tendem a ser minimizadas e até neutralizadas no decorrer desta e d as próximas semanas, com novos ajustes. O que, ocorrendo, não representa grande surpresa: na média dos últimos 10 anos (2002 a 2011), o melhor preço do ovo no decorrer do exercício foi obtido justamente no mês de março. (Avisite)

Ovos brancos

  • SP R$49,00
  • RJ R$53,50
  • MG R$58,00

Ovos vermelhos

  • MG R$61,00
  • RJ R$56,50
  • SP R$52,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 93,45 com a variação em relação ao dia anterior de -0,48%.  A variação registrada no mês de Março é de -2,85%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 52,38.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  •  Triangulo MG R$89,00
  •  Goiânia GO R$89,00
  •  Dourados MS R$90,00
  •  C. Grande MS R$90,00
  •  Três Lagoas MS R$90,00
  •  Cuiabá MT R$84,00
  •  Marabá PA R$88,00
  •  Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 54,26. O mercado apresentou uma variação de 1,90% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresentou uma variação de 7,45%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 30,41. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$44,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$42,50
  • Paraná (média estadual) R$54,26
  • São Paulo (média estadual) R$47,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$46,50

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 29,57 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,07% em relação ao dia anterior e de 2,82% no acumulado do mês de Março. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,57.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$23,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$25,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$25,50
  • Paraná (média estadual) R$26,00
  • São Paulo (média estadual) R$29,57
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$29,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,50

Fonte: Comunicação Uniquímica

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