Publicado em: 11/05/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
A Rússia voltou a ser o principal comprador de carne suína brasileira em abril, com uma participação de 29,15 por cento do total exportado, disse a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) nesta quarta-feira.
No mês passado, foram exportadas 13,9 mil toneladas do produto brasileiro à Rússia, ou quase metade do total que o Brasil exportou aos russos no primeiro quadrimestre.
"A melhora nas vendas ocorreu após quatro frigoríficos brasileiros terem sido aprovados para exportação, em meio a um embargo imposto por Moscou aos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, há onze meses", afirmou a Abipecs em nota.
De janeiro a abril deste ano, o Brasil vendeu 30,29 mil toneladas ao mercado russo, ainda uma queda de 55,59 por cento em volume na comparação com o mesmo período de 2011, quando não havia o embargo.
"O site do serviço de Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia continua a publicar informes negativos, sendo impossível prever um resultado que restabeleça as vendas (totais) para aquele mercado no curto prazo", ponderou a Abipecs em nota.
Apesar da recuperação russa em abril, as exportações totais do produto brasileiro registraram queda de 6,3 por cento em volume, ante o mesmo mês de 2011. Em volume, as vendas somaram 47,73 mil toneladas, ou 125,22 milhões de dólares - quase 14 por cento abaixo da receita em abril do ano passado.
No acumulado do ano, de janeiro a abril, os embarques subiram 1,39 por cento, para 171,46 toneladas, porém a receita registrou queda de 3,5 por cento em relação aos quatro primeiros meses de 2011. (Suino.com)
Frango vivo
Na última segunda-feira, 8, "press-release" da Embrapa Suínos e Aves publicado entre os "clippings" observava que, dois meses atrás, produzir frango ficou 4,29% mais caro um índice de incremento ocorrido em apenas um mês, ou seja, de fevereiro para março.
Curiosamente, quem aplicar o mesmo raciocínio ao preço recebido pelos criadores pelo frango vivo, irá constatar que em março o valor médio do produto foi quase 12,5% superior ao do mês anterior. Mas – eis a pergunta crucial – esse ganho persiste no decorrer do tempo?
Para procurar responder a essa questão, o AviSite comparou o Índice do Custo de Produção de Frango da Embrapa Suínos e Aves (identificado pela sigla ICPFrango) com o preço recebido pelos produtores de frango no interior paulista, igualando esses preços em "100" em janeiro de 2010, como foi feito com o ICPFrango.
O resultado pode ser melhor visualizado na tabela e gráfico abai xo. Mas o que se destaca, em síntese, é que enquanto o custo de produção evoluiu mais de 42% nos últimos 27 meses, o preço ao produtor apresentou variação pouco superior a 13%.
Note-se, a propósito, que entre novembro e dezembro de 2011, custo e preço apresentaram evolução muito próxima, o que significa que a remuneração recebida acompanhou o aumento de custos. Mas isso se perdeu em 2012, pois enquanto o custo permaneceu em evolução, o preço recebido sofreu fortíssima desvalorização.
Apesar da ligeira recuperação em março, é provável que essa situação tenha se deteriorado ainda mais de lá para cá, pois enquanto o preço médio pago pelo frango vivo apresenta, até agora, recuo de mais de 5% em relação à média de março, há indicações de que o custo de produção aumentou cerca de 20% nos últimos dois meses. (Avisite)
Ovos
Finalmente, mas muito tarde, os informativos ajustam os preços dos ovos e admitem demanda forte e mercado sem ofertas.
Esta realidade já vem acontecendo há alguns dias e o produtor não está conseguindo atender ao mercado.
Mais um fator interessante no momento: as exportações de ovos estão em ritmo muito bom. (Com Informações do Mercado Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 93,27, com a variação em relação ao dia anterior de -0,20%. A variação registrada no mês de Maio é de -0,68%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,90.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 63,75. O mercado apresentou uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 0,89%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,74. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 24,68 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,20% em relação ao dia anterior e de 1,19% no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,68.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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