Publicado em: 11/07/2012 às 09:40hs
Suíno vivo
Depois do bom desempenho registrado em maio, as exportações brasileiras de carnes suínas voltaram a cair, em junho, na comparação anual, com vendas 16,76% menores do que em igual mês de 2011. Foram embarcadas 43.913 toneladas ante 52.752 em junho de 2011 e 53.404 em maio. No semestre, no entanto, o volume exportado teve leve aumento, 0,72%, com a venda de 268.783 toneladas.
O faturamento do setor que, em maio havia crescido 9,27%, apresentou queda de 28,75% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. No semestre, houve um recuo de 6,52% somando US$ 687,3 milhões.
Além da maior concorrência no mercado mundial decorrente da crise econômica que afeta, principalmente, países europeus, o resultado reflete os embargos ao produto brasileiro por parte da Rússia, África do Sul, Albânia e Argentina. No caso desse último, a recente retomada dos negócios deverá influir nos próximos resultados, mas "só vai melho rar um pouco", a situação dos exportadores, acredita o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro Camargo Neto.
Ele defendeu que, para estimular as atividades do setor, devem ser abertos mais mercados, como o Japão, a Coreia do Sul e a União Europeia. O executivo também manifestou a expectativa de um avanço nas negociações do governo brasileiro a fim de destravar as vendas para a Rússia. Desde 15 de junho do ano passado, o governo russo mantém vetadas as compras das carnes produzidas nos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Mato Grosso.
Mesmo com uma redução de 52,87% no volume vendido à Rússia, esse mercado ocupa a segunda posição na lista de importadores, com um total, em junho, de 11.623 toneladas. Os maiores embarques seguiram para a Ucrânia, 11.938 toneladas.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o governo brasileiro enviou a documentação exigida pela Rússia e agua rda a vinda de uma missão do país, assim como a definição dos locais a serem visitados. (Agência Brasil / Suino.com)
Frango vivo
Aceitando-se a projeção, feita pelo AviSite, de que no primeiro semestre de 2012 foram produzidas no Brasil cerca de 6,3 milhões de toneladas de carne de frango e considerando-se ainda que no período as exportações (dados da SECEX/MDIC) somaram 1,987 milhão de toneladas, a conclusão é a de que a produção disponibilizada internamente ficou ligeiramente acima dos 4,3 milhões de toneladas, caindo pouco mais de 3% em relação a idêntico período de 2011.
Isso, entretanto, não significa que a oferta interna foi menor que há um ano, pois estoques formados no final de 2011 acabaram repassados para 2012. Como algumas estimativas sugerem que esses estoques não foram inferiores a 150 mil toneladas, o volume efetivo disponibilizado internamente parece ter sido maior que o do mesmo semestre do ano passado e pode, até, ter propiciado crescimento real da disponibilidade per capita.
A registrar que estava prev ista para o mês de junho a menor disponibilidade interna do semestre. Mas como as exportações caíram 18% em relação ao mês anterior, a oferta interna voltou a superar o que havia sido originalmente estimado. (Avisite)
Ovos
Sem alterações nos preços, o mercado continua mais ainda sem ofertas e com a demanda muito forte. Isto é, o produtor continua devendo mercadorias para seus clientes.
Com um cenário deste e os preços seguem estáveis ?
O interessante que muitos produtores já não vem acompanhando informativos e está trabalhando com preços bem maiores. Com todo direito e toda razão!(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 92,07, com a variação em relação ao dia anterior de -0,87%. A variação registrada no mês de Julho é de -0,67%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,13.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 78,27. O mercado apresentou uma variação de 9,21% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 7,22%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 38,37 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 25,59 a saca. O mercado apresentou uma variação de 4,41% em relação ao dia anterior e de 6,31% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,54.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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