Publicado em: 10/09/2012 às 10:10hs
Suíno vivo
As vendas de carne suína in natura ao mercado internacional voltaram a aumentar em agosto. No mês, os embarques totalizaram cerca de 47 mil toneladas, volume 25% superior ao de julho/12 e próximo à quantidade recorde exportada neste ano, em maio, de acordo com dados da Secex.
Porém, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto as exportações trazem um pouco de ânimo aos agentes do setor, o mercado interno ainda preocupa. Nos últimos dias, o valor pago pelo suíno vivo recuou em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea; no estado de São Paulo, as baixas nesta virada de mês foram superiores a 10%.
No front externo, as vendas brasileiras da carne suína acumularam receita de US$ 120,4 milhões em agosto. Em Reais (considerando-se a média do dólar em R$ 2,03 no mês), a receita foi de R$ 244,17 milhões, valor 25,2% maior que o de julho/12 e 40,8% superior ao de agosto/11 - esse cenário foi favorecido pela valorização do dólar frente ao Real nos últimos meses. (Cepea)
Frango vivo
Em função da alta de preços (necessária) que registrou de julho para agosto, a carne de frango vem sendo colocada na berlinda como uma das responsáveis pelo aumento da inflação verificada no País no mês passado. Entre os alimentos, o produto transformou-se em vilão, como sugere o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas, no qual o frango liderou a lista de itens que mais contribuíram para a alta do mês na cidade de São Paulo: após uma queda de 0,35% em julho, aumentou 7,96% na cidade de São Paulo.
Curioso como, em casos como este, se ignora o "comportamento pregresso" do produto. Na maior parte de 2012 o frango – quer ao nível do produtor, do atacado ou do consumidor final – registrou preços menores que os do mesmo mês de 2011. Portanto, evitou que a inflação apresentasse altas maiores que as registradas. Mas bastou uma alta "além da conta" (determinada, não pelo set or, mas pela elevação absurda dos custos de produção) e, imediatamente, o ignorado frango, sem ter sido considerado mocinho, transforma-se em bandido.
O detalhe é que, nos últimos 12 meses, o vilão vem apresentando um comportamento similar ao da inflação. E isso é demonstrado pelo IBGE através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Ontem, o IBGE divulgou os resultados de agosto e apontou que, para uma evolução de 5,24% do IPCA nos últimos 12 meses, o preço do frango inteiro aumentou 2,67 pontos percentuais a mais – 7,91%. Um índice bem inferior ao observado, por exemplo, nos grupos de produtos de "tubérculos, raízes e legumes" (+43,06% em 12 meses), e de "cereais, leguminosas e oleoginosas" (+23,73%).
O grupo de "aves e ovos" apresentou variação de 7,85%. Mas ela foi determinada sobretudo pelos ovos que, recuperando preços no decorrer dos últimos 12 meses, apresentaram aumento nominal próximo de 11,5%.
Mas se os ovos evoluíram 11,47% e o frango inteiro o utros 7,91% porque, então, a média de "aves e ovos" é menor, de 7,85%? Porque, simplesmente, o frango em pedaços teve evolução de preços inferior até à do IPCA: 4,96% em 12 meses. Aliás, em agosto passado, segundo o IPCA do IBGE, enquanto o preço do frango inteiro apresentou incremento de 1,35% em relação a julho, o frango em pedaços sofreu redução de 0,07%. E ainda assim o produto é tratado como vilão. (Avisite)
Ovos
Com a boa demanda da semana passada, houve um relativo equilíbrio no mercado entre oferta e demanda. Mas, infelizmente, ainda sem sustentação para reajustes nos preços. Para desespero do produtor que não encontra facilidades nos atuais custos de produção.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 96,52 com a variação em relação ao dia anterior de 1,24%. A variação registrada no mês de Setembro é de 2,32%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 47,55.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 92,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresentou uma variação de 0,87%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 45,32. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 32,96 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,15% em relação ao dia anterior e de -0,21% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 16,24.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniqímica
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