Análise de Mercado

Análise de Mercado - 10 de Maio de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 10/05/2012 às 10:00hs

Análise de Mercado - 10 de Maio de 2012

Suíno vivo

Relatório divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) demonstrou que o Brasil encerrou 2011 com uma produção de 3,362 milhões de toneladas de carne suína, volume que ficou acima das 3,238 milhões de toneladas registradas em 2010.

O número total de produtores envolvidos com a atividade chegou a 40 mil e o número de empregos gerados na produção de carne suína foi de 600 mil. No segmento exportador, a entidade informou que a carne suína brasileira foi importada por 60 países em todo o mundo, gerando uma receita de US$ 1,435 bilhão, ante os US$ 1,341 bilhão de 2010. Os embarques totalizaram 516 mil toneladas e foram inferiores às 540 mil toneladas exportadas em 2010.

A queda foi atribuída à valorização do Real e a mudanças de procedimentos de alguns mercados consumidores. Embora menos vendida no mercado internacional, a Abipecs contabilizou um crescime nto no consumo doméstico, que passou de 14,3 quilos por habitante em 2010 para 15,1 quilos por habitante no ano passado. Foram consumidas 2,846 milhões de toneladas da carne suína pelos brasileiros em 2011. Levantamento da Abipecs, tomando como base dados das Superintendências de Inspeção Federal e do Ministério da Agricultura, mostrou que a participação da carne suína in natura segue incipiente, atingindo apenas 1,5%, ficando à frente apenas dos produtos salgados, cuja participação no mercado interno é de 1,4%.

Outros segmentos tiveram demanda bem maior, chegando a 32,8% para os embutidos frescais, 19,7% em salsichas, 24,1% em outros processados, 10,1% em produtos defumados, 8,7% em presuntos e 1,7% em temperados. Apesar disso, a Abipecs destaca no relatório que o setor permanecerá engajado em ampliar o consumo interno de carne suína, tendo como desafios ampliar as vendas de corte suínos in natura, desenvolver ações de marketing e sustentabilidade, aliada também ao um traba lho de redução de custos. (AB/Agência Safras)

  • GO R$2,60
  • MG R$2,60
  • SP R$2,30
  • RS R$2,33
  • SC R$2,00
  • PR R$2,07
  • MS R$1,90
  • MT R$2,13

Frango vivo

Ainda que ontem, 9, tenha completado 15 dias de cotação estável em R$1,70/kg, o frango vivo comercializado no interior paulista registrou pela primeira vez neste ano preço superior ao do mesmo dia de 2011. Isso, claro, só ocorreu porque há um ano, em 9 de maio de 2011, a cotação do frango vivo, em baixa desde o final de março, retrocedeu de R$1,70/kg para R$1,65/kg.

Naturalmente, o fato registrado não tem a menor importância, é mera curiosidade. Porque até agora, decorridos os primeiros 130 dias do ano, o frango vivo registra um valor médio (R$1,69/kg) que além de se encontrar quase 12,5% abaixo da média alcançada em idêntico período de 2011 (R$1,93/kg), em praticamente nenhum momento chegou a alcançar os custos de produção, que continuam aumentando.

Mas o que se insiste em perguntar, a esta altura, é porque razão o frango – cuja produção supostamente vem caindo em relação ao início do ano – não consegue obter remuneração ao menos sustentável? Segundo players do setor, é visível, efetivamente, a redução no número de cabeças hoje encaminhadas para o abate. Mas isto não se refletiu nas condições de mercado porque, desta vez, o clima vem "jogando contra o setor".

Em outras palavras, comparativamente às altas temperaturas do último verão, a queda das temperaturas do corrente outono vem propiciando aumento bastante significativo do rendimento dos frangos em criação. Há quem mencione, a propósito, que o ganho de peso diário (GPD), até recentemente igual ou inferior a 60 gramas, agora chega a alcançar 70 gramas. E isso, em um frango abatido aos 43 dias de vida, corresponde a uma ave de mais de três quilos.

Em resumo, o maior peso unitário neutraliza a redução no número de cabeças em criação. E isso só será superado se a produção for mantida em níveis baixos. (Avisite)

  • SP R$1,70
  • CE R$2,40
  • MG R$1,80
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

Diferentemente da realidade do mercado, onde a demanda é muito forte, sem ofertas e com o produtor não conseguindo atender prontamente seus clientes, os preços seguem absurdamente estáveis.  Isto, segundo informativos.

Como dissemos, pra quem acompanha o varejo, sabe que estes preços sugeridos por informativos são completamente tendenciosos. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$45,00
  • RJ R$49,50
  • MG R$52,00

Ovos vermelhos

  • MG R$55,00
  • RJ R$50,50
  • SP R$46,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 93,46, com a variação em relação ao dia anterior de -0,04%.  A variação registrada no mês de Maio é de -0,48%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,63.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$89,00
  • Dourados MS R$88,00
  • C. Grande MS R$90,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$86,50
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 63,29. O mercado apresentou uma variação de -0,33% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 0,16%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,26. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$61,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$58,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$55,50
  • Paraná (média estadual) R$63,29
  • São Paulo (média estadual) R$63,74
  • Santa Catarina (média estadual) R$55,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$56,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$58,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 24,73 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,04% em relação ao dia anterior e de 1,39% no acumulado do mês de Maio.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,60.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$18,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$21,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,00
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
  • Paraná (média estadual) R$24,00
  • São Paulo (média estadual) R$24,73
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$26,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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