Análise de Mercado

Análise de Mercado - 10 de Abril de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 10/04/2012 às 10:20hs

Análise de Mercado - 10 de Abril de 2012

Suíno vivo

Apesar da ainda baixa recuperação das vendas para a Rússia e da falta de solução para as restrições impostas pela Argentina, as exportações de carne suína brasileira aumentaram 6,93% em volume, em março, em relação a março de 2011, e 3,02% em valor.

No acumulado do ano, o aumento nas vendas externas foi de 3,45% em toneladas e 0,73% em faturamento, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. "Esses volumes foram obtidos com grande empenho e sacrifício das empresas exportadoras", diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs)

O Brasil exportou, em março, 47.367 toneladas e obteve um faturamento de US$ 121,01 milhões. De janeiro a março deste ano, os embarques somaram 122.249 toneladas e o faturamento foi de US$ 313,36 milhões.

"A Rússia, embora tenha voltado a comprar de quatro estabelecimentos brasileiros, continua com baixo desempenho nas nossas exportações: metade do que comprou no ano passado", comenta Pedro de Camargo Neto. "A esse problema se somam as restrições aos embarques para a Argentina, que continuam sem solução".

Hong Kong, principal destino - Hong Kong se mantém como principal destino da carne suína brasileira, respondendo por 30% das exportações do ano. Em março, as vendas para aquele mercado totalizaram 11.969 toneladas com um faturamento de US$ 28,88 milhões. Esse resultado mostra um crescimento de 42,98% em volume e 59,06% em valor, em relação a março de 2011. De janeiro a março, o volume exportado para Hong Kong foi de 36.746 toneladas, com um faturamento de US$ 88,97 milhões, ante igual período do ano passado, o que representa uma elevação de 54,48% em toneladas e 75,34% em valor.

Rússia, 3º mercado - A Rússia continua como 3º destino, neste ano, atrás de Hong Kong e Ucrânia. As vendas para o mercado russo, em março, foram de 8.265 toneladas e US$ 25,83 milhõe s, na comparação com igual período de 2011, uma queda de 47,97% em volume e de 46,89% em valor. De janeiro a março deste ano, as exportações para a Rússia atingiram 16.379 toneladas e US$ 50,85 milhões, uma variação negativa de 64,38% em volume e 63,22% em faturamento, ante igual período do ano passado.

Argentina cai para 7ª posição - Para a Argentina, o Brasil vendeu 427 t e US$ 1,32 milhão, em março, um declínio de 87,01% em toneladas e 85,86% em valor, ante março de 2011. No primeiro trimestre deste ano, o Brasil exportou para a Argentina 5.179 toneladas e US$ 16,83 milhões, uma queda de 48,60% em volume e 42,87% em valor, em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

China: 500 toneladas - Os embarques para a China continuam, com 264 toneladas em março e 500 toneladas no acumulado do ano.

Ucrânia, aumento de 301% - A Ucrânia foi o principal mercado para a carne suína brasileira em março: 11.972 toneladas e US$ 31,57 milhões, um crescimento de 301% em volume e 255,74% em faturamento, em relação ao mesmo mês do ano passado. (Suino.com)

  • GO R$2,60
  • MG R$2,60
  • SP R$2,35
  • RS R$2,68
  • SC R$2,00
  • PR R$2,20
  • MS R$1,80
  • MT R$2,18

Frango vivo

Informações de mercado dão conta de que a queda na produção brasileira de pintos de corte não ficou restrita ao início do ano (vide "Pintos de corte registram fortíssima desaceleração no primeiro mês de 2012"): intensificou-se em fevereiro e março e, tudo indica, vem se estendendo a abril corrente. Com isso, a produção de carne de frango do atual trimestre tende a recuar ao menor nível dos últimos dois anos.

Não há, por ora, números concretos a respeito. Mas o próprio setor produtivo aponta que, a partir da fraca demanda das Festas e do recuo de preços em meados de dezembro de 2011, começou generalizada retração nos alojamentos, intensificada em janeiro de 2012, quando o frango se tornou oneroso para o setor.

Com o resultado de janeiro (515,5 milhões de cabeças), sabia-se de antemão que o volume do mês seguinte, fevereiro, ficaria aquém dos 500 milhões de cabeças, pois o mês é mais curto. Mas, conforme integrantes do setor, fevereiro de 2012 foi fechado com volume menor até que o do mesmo mês do ano passado (473,3 milhões de cabeças), ficando abaixo dos 470 milhões de cabeças.

Surpresa maior, porém, vem com a informação de que o volume produzido em março passado continuou inferior aos 500 milhões de pintos de corte, "recuando mais de 6% em relação a março de 2011" (526,8 milhões de cabeças). Isto, se confirmado, deve corresponder a volume da ordem de 495 milhões de pintos de corte. Que, em termos reais (isto é, levando em conta o número de dias do mês) é inferior ao que foi produzido em fevereiro (gráfico abaixo).

Quanto a abril corrente, a única informação disponível é a de que "as incubações continuam como nos meses anteriores: bastante restritas". Mas isso só já é suficiente para antecipar que o volume do mês pode ser inferior até mesmo ao de fevereiro passado, mês de 29 dias. Simplesmente porque, embora com um dia a mais, abril tem dois feriados (Sexta-F eira da Paixão e Tiradentes) e, portanto, menos incubações.

Uma vez que a produção de carne de frango do segundo trimestre do ano (abril-junho) é determinada, na maior parte, pelos pintos produzidos entre fevereiro e abril, pode-se esperar para o trimestre atual a menor produção dos últimos dois anos. (Avisite)

  • SP R$1,80
  • CE R$2,40
  • MG R$1,90
  • GO R$1,75
  • MS R$1,75
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,65

Ovos

Com os mesmos preços e com a demanda razoavelmente boa, o mercado de ovos tem pela frente o desafio do fim da Semana Santa.

O que vem animando um pouco mais o produtor é o clima, principalmente em áreas produtoras, que aos poucos vem abaixando sua temperatura. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$52,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos

  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 96,29, com a variação em relação ao dia anterior de -0,22%.  A variação registrada no mês de Abril é de 1,44%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 52,91.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$87,00
  • Goiânia GO R$89,00
  • Dourados MS R$88,00
  • C. Grande MS R$88,00
  • Três Lagoas MS R$88,00
  • Cuiabá MT R$84,00
  • Marabá PA R$88,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 58,72. O mercado apresentou uma variação de -0,27% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 1,59%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,26. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$55,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$48,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$48,00
  • Paraná (média estadual) R$58,72
  • São Paulo (média estadual) R$54,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$49,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$50,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 27,00 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,11% em relação ao dia anterior e de -0,59% no acumulado do mês de Abril.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,84.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$22,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$23,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$18,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
  • Paraná (média estadual) R$25,50
  • São Paulo (média estadual) R$27,00
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$28,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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