Publicado em: 09/01/2012 às 11:20hs
Suíno vivo
Com o embargo da Rússia às carnes brasileiras em 2011, a expectativa da indústria processadora de suínos é de diversificação dos destinos este ano. A Ásia é a maior aposta para sustentar as exportações brasileiras em 2012. "Se juntarmos as vendas de China e Hong Kong, hoje, o volume já ultrapassa aquele destinado à Rússia", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Em 2012, Hong Kong terá papel ainda mais preponderante. As vendas para a região autônoma deverão superar as destinadas à Rússia em 2012, afirmou o executivo. Também há grande expectativa quanto à China. Três plantas, da BRF - Brasil Foods, da Marfrig e da Aurora, já podem exportar diretamente para o país. A unidade da Marfrig foi a primeira a realizar os embarques, em novembro. Mais 13 unidades esperam uma primeira seleção do Ministério da Agricultura para que os pedidos de habilitação sejam solicitados às autoridades chinesas. Outras cinco, já vistoriadas, esperam autorização para vender àquele país.
De acordo com Camargo Neto, embora as perspectivas de exportação para o Oriente sejam muito favoráveis, a indústria brasileira ainda conta com a Rússia. "Se reabre a Rússia, se eleva a China, fatalmente aumentará consideravelmente o volume exportado", disse. "Já houve anos em que vendemos ao mercado externo 605 mil toneladas. Exportar 620 mil, 650 mil toneladas não é impossível. É só a Rússia voltar a comprar e a China habilitar mais fábricas. E temos oferta para atender tudo isso", declarou. Em 2011, as exportações de carne suína brasileira devem alcançar 520 mil toneladas, queda de 3,7% ante as 540 mil toneladas vendidas ao mercado externo em 2010.
A Rússia proibiu a importação de carnes suína, bovina e de aves de 85 unidades brasileiras em 15 de junho de 2011, mas as exportações de suínos foram as mais prejudicadas pelo embargo . Com as restrições, apenas uma unidade continuou a vender para aquele país. Em 2010, os embarques à Rússia representavam 43,30% do total da carne suína vendida ao exterior. Até novembro de 2011, o volume das exportações caiu 44,52% e a fatia do país nos embarques brasileiros de suínos diminuiu para 25,77%. (Suino.com)
Frango vivo
Após todo um trimestre (o último de 2011) com evolução de preços positiva e bastante significativa, o frango vivo volta a registrar resultados negativos. Pior: na primeira semana de 2012 retornou a preços praticados seis meses atrás, ou seja, em julho de 2011, ocasião em que o mercado começava a sair de uma fase de negócios extremamente difícil.
Retrocessos de preço no primeiro mês de cada novo exercício podem ser considerados ocorrências absolutamente normais. Mas não quando essa queda apresenta o ímpeto observado desta vez. Especialmente porque ela não ocorreu a partir do momento em que o mercado consumidor entrou em recessão (isto é, após a virada de ano): começou em pleno apogeu da demanda, denotando forte desequilíbrio entre oferta e procura mesmo para um momento de consumo normal.
Em decorrência, enquanto há um ano o frango vivo registrou preço médio 5,73% menor que o de dezembro de 2010, neste ano a redução sobe para 13,72%. E se, no ano passado, neste mês, o produto registrou incremento anual de 23,80%, agora apresenta redução de 7,12% - o que significa incremento de 15,2% em dois anos (1,58/kg em janeiro de 2010).
O grande detalhe, neste caso, é que a evolução de preços registrada continua extremamente aquém da observada com o principal insumo do frango, o milho. Há dois anos, nesta época, o milho foi adquirido por, em média, R$19,25/saca. Agora custa pelo menos 50% mais (R$30,60/saca na última sexta-feira). Portanto, a perda de poder aquisitivo é das mais elevadas. (Avisite)
Ovos
Embora mais significativa que a registrada um ano atrás (de dezembro de 2010 para janeiro de 2011 o preço médio do ovo apresentou recuo de 4,33%), a queda de preços de quase 11% enfrentada pelo ovo na primeira semana de janeiro de 2012 pode ser considerada, pelo menos até aqui, normal para este período do ano – pois, afinal, só agora (e de maneira ainda sonolenta) 2012 começa a dar seus primeiros passos.
Pode ser considerado positivo, também, o fato de o preço médio dos sete primeiros dias do ano manter-se 8,32% acima da média registrada em janeiro de 2011. Porque esse índice, além de cobrir a inflação anual (em 2011, 6,5% pelo IPCA do IBGE), acompanha de perto a evolução de preços registrada pelo principal insumo do ovo, o milho, que em relação ao valor alcançado no início de 2011, registra por ora incremento de preço inferior a 7%.
Mas até esse resultado precisa ser encarado com cautela. E preocupação. Porque em relação a janeiro de 2010, o milho está hoje pelo menos 50% mais caro. Enquanto isso, o preço do ovo teve, praticamente, a metade dessa evolução, ou seja, valorização de pouco mais de 25%. Portanto, o poder aquisitivo do produtor permanece significativamente menor que o registrado dois anos atrás. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 98,15 com a variação em relação ao dia anterior de -0,53%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -3,35%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 52,94.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de 2,53%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 27,37. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 30,93 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,06% em relação ao dia anterior e de 3,55% no acumulado do mês de Janeiro. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,68.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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