Publicado em: 08/11/2012 às 11:10hs
Suíno vivo
Valorização do suíno vivo no Rio Grande do Sul ajuda produtores a equilibrarem a conta que envolve ainda custos de produção e margem de lucro
Com a valorização recente do suíno vivo no Rio Grande do Sul, produtores do Estado deixam de operar com prejuízo. Atualmente, o animal é vendido a R$ 3,00/quilo, ante R$ 1,60/quilo no primeiro semestre e R$ 2,20/quilo no começo de outubro.
- Pelo menos os produtores estão conseguindo pagar as contas dos custos de produção, já que o suíno se valorizou e os preços dos grãos recuaram um pouquinho. Estão com margens mínimas - disse o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, à Agência Estado, na terça, dia 6, após sua apresentação no Congresso Nacional da Indústria da Carne, promovida pelo Informa Group.
Segundo ele, além de os criadores terem reduzido a produção, as exportações e as vendas no mercado interno cresceram. Para 2013, Folador espera manutenção. (Suino.com)
Frango vivo
Embora a queda na produção de pintos de corte venha se confirmando e tudo aponte para um volume inferior ao do segundo semestre do ano passado (eventualmente, inferior, até, à produção do primeiro semestre de 2012 – fato raro mas, desta vez, inteiramente justificável), sabe-se que o possível efeito dessa redução no volume de carne de frango produzida vem sendo parcialmente neutralizado pela ampliação da idade de abate, o que redunda em uma oferta proporcionalmente maior que a obtida até pouco tempo atrás.
Isso ficou claro quando o IBGE divulgou, em setembro passado, os resultados do abate inspecionado de frangos no Brasil e demonstrou que, no segundo trimestre de 2012, o frango produzido no País atingiu pesos unitários recordes.
Naturalmente, isso muda todas as projeções, até mesmo aquelas feitas mais recentemente. Assim, se há pouco mais de um mês supunha-se que a oferta interna de carne de frango do primeiro semestre havia recuado perto de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011, agora estima-se que na verdade ocorreu um aumento, não muito distante dos 2% (o próprio preço do frango no mercado interno aponta nessa direção).
E se – também há cerca de um mês – o AviSite chegou a projetar que a oferta interna deste semestre poderia recuar até 9%, agora, frente aos novos indicadores, projeta uma redução de apenas 2%. O que – frente ao crescimento observado no primeiro semestre – poderá fazer com que a produção de 2012 se mantenha nos mesmos níveis do ano passado, com variação nominal negativa inferior a meio por cento.
Naturalmente, isso se reflete na disponibilidade per capita de carne de frango que, estimada inicialmente em 43,053 kg, agora tende a alcançar valor muito próximo dos 46 kg per capita, recuando menos de 1% sobre o que foi estimado para 2011 (46,368 kg per capita),
O grande e crucial detalhe, aqui, é que parte do volume ofertado no final de 2011 não teve concomitante consumo, pois se formaram grandes estoques de passagem para o corrente exercício. Moral da história: apesar de todos os desafios enfrentados e apesar de a oferta interna ser menor, o setor poderá estar disponibilizando, em 2012, volume de carne de frango similar ao que foi consumido em 2011. (Avisite)
Ovos
A forte demanda aliada com as ofertas menores, faz acontecer reajustes nos preços para esta quarta feira.
Nada mais justo tanto para o produtor quanto para o mercado.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos Brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 97,42, com a variação em relação ao dia anterior de 0,41%. A variação registrada no mês de Novembro é de 0,22%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,90.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 75,73. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresenta uma variação de 0%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 37,23. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 33,32 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior e de 2,24% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,38.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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