Publicado em: 08/05/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) está mais otimista do que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o futuro dos embarques do segmento. No "Outlook Brasil 2002 - Projeções para o Agronegócio", trabalho realizado em conjunto com o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), a Fiesp prevê que as exportações do produto crescerão 1,3% ao ano até 2022, mais ou menos o mesmo ritmo observado entre 2002 e 2011, e que, com isso, a participação do Brasil nas exportações globais subirá de 10,5%, em 2011, para 13,4% em 2022. Mas Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, lembra que, se o país de fato conseguir "abrir" os mercados japonês e coreano, o que poderá acontecer ainda neste ano, esta fatia tende a alcançar pelo menos 20% no horizonte traçado. Os dois países são o primeiro e o terceiro maiores mercados do mundo para a carne suína. (Suinocultura Industrial)
Frango vivo
Em seu primeiro levantamento sobre as tendências de produção para 2012, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) comenta que o setor avícola, historicamente um dos mais dinâmicos do segmento de carnes, vem tendo seu crescimento afetado pelos altos custos dos insumos, pelo ressurgimento de surtos de Influenza Aviária na Ásia e por disputas comerciais. Em decorrência, a produção mundial não chega a crescer 2% e deve situar-se em torno de 103,5 milhões de toneladas.
À primeira vista, a maior parte do aumento previsto tende a se concentrar na Ásia, especialmente na China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Turquia. No entanto, os casos crescentes de Influenza Aviária – em fevereiro, sete países asiáticos (um número recorde) notificaram casos da doença – levantam dúvidas quanto às perspectivas de aumentos significativos na região.
Em Bangladesh cerca de seis mil gr anjas foram fechadas desde o início do ano por conta não só da gripe aviária, mas também dos altos custos de arraçoamento. E na África, a propagação da doença pelo Egito deve afetar o desenvolvimento do setor avícola no corrente exercício.
A queda no alojamento de pintos de corte no início de 2012 indica produção declinante nos EUA, enquanto cresce ligeiramente a produção europeia – dois comportamentos opostos, mas que apontam para a estabilidade da produção nos países desenvolvidos.
Isso sugere expansão maior nos países em desenvolvimento. E o destaque é a Rússia, que lançou dez novos projetos de investimento em 2012 e deve crescer pelo menos 6%, chegando aos 3 milhões de toneladas de carnes avícolas. No Brasil a produção deve aumentar 3% e aproximar-se dos 12 milhões de toneladas (a FAO estimou, para o ano passado, 11,641 milhões de toneladas). Isto, a despeito da queda de preços do início do ano ter levantado sérias preocupações no setor produtivo.
O México també m merece referência da FAO, que aponta aumento de 2% e produção de 2,9 milhões de toneladas, por conta da integração vertical do sistema produtivo e do preço elevado das demais carnes. Saltando para a África a FAO observa que apesar de alguns governos locais – como o da Namíbia – virem investindo pesadamente na produção avícola, fatores como o custo elevado dos insumos e a concorrência dos produtos importados dificultam o aumento do volume produzido. São citados, especificamente, Gana, Angola, Benin e Congo.
Ainda na África e finalizando seus comentários sobre as tendências da produção avícola mundial em 2012, a FAO observa que, em função da adoção de medidas anti-dumping sobre as importações avícolas provenientes dos EUA e do Brasil, são ascendentes as perspectivas de produção da África do Sul.
O quadro abaixo reúne os 10 principais países produtores citados pela FAO, alem de apontar a tendência de produção entre os países em desenvolvimento e os já desenvolvidos. (A visite)
Ovos
Mesmo com o reajuste dos preços neste início deste semana, todos sabem que a realidade é outra. Os preços, neste momento, poderia ser bem maior devido a excelente demanda que está acontecendo atualmente.
Depende exclusivamente do produtor uma reação maior nestes preços. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 93,66, com a variação em relação ao dia anterior de -0,21%. A variação registrada no mês de Maio é de -0,27%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 48,76.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 63,74. O mercado apresentou uma variação de -0,22% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 0,87%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 33,18. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 24,68 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior e de 1,19% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,85.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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