Suíno vivo

Valorização do quilo vivo do suíno em Mato Grosso nas últimas semanas não se tornou suficiente para minimizar os impactos gerados pela crise enfrentada no setor. Embora os preços pagos ao produtor tenham acumulado alta de 13% e saltado de R$ 1,88 para atuais R$ 2,13 entre a última semana de julho até esta segunda-feira (6), ainda não há o que se comemorar. A avaliação é do diretor-executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Freitas. Para ele, mesmo diante de uma variação, o movimento tímido ainda não conseguiu reduzir a diferença entre custo de produção e ganhos pelo produtor.Na ponta do lápis, explica o superintendente, enquanto o quilo do animal vivo passou a receber acima de R$ 2 os custos ainda movem-se em um ritmo ainda mais veloz, batendo a barreira de R$ 2,40. "Você ainda tem prejuízo. Mesmo em caso de um possível lucro, o produtor ainda deve demorar em torno de 11 a 12 meses para restituir aquilo que perdeu", avaliou o representante, em entrevista ao Agrodebate.

Segundo Custódio Rodrigues, são cada vez mais frequentes notícias de produtores que estão saindo da atividade. No entanto, a associação não estima, em números, o número de suinocultores.

O setor tem pressa em buscar o pacote de estímulos aprovado pelo Governo Federal, mas o segmento afirma não estarem as medidas acessíveis nas instituições bancárias. O governo autorizou a prorrogação das operações de crédito rural e custeio de investimento contratadas pelos suinocultores não integrados; a definição de preço mínimo para o suíno vivo em R$ 2,30 por quilo nas regiões Sul e Sudeste, e outros R$ 2,15 no Centro-Oeste.

Além disso, a subvenção de R$ 0,40 por quilo de carne e a criação de uma linha especial de crédito para aquisição de leitões no valor de R$ 200 milhões com juros de 5,5% ao ano. O limite para linha de crédito para retenção de matrizes passou de R$ 1,2 mil hão por produtor para outros R$ 2 milhões até 30 de dezembro deste ano.

"Deveria ter vindo mais cedo. Agora, o que buscamos é a possibilidade de operacionalizar estas questões. O preço mínimo poderia ser mais alto [R$ 2,15], pois nossa logística é difícil", avaliou o diretor.

Analista de mercado pecuário do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), João Henrique Buschin lembra que a alta em itens como farelo de soja puxou para cima os custos para alimentação do rebanho suíno. "Mesmo os preços reagindo em agosto o suinocultor ainda vem trabalhando com um saldo negativo", ponderou o especialista. (Suino.com)

• GO R$3,00
• MG R$3,50
• SP R$2,61
• RS R$2,21
• SC R$2,30
• PR R$2,40
• MS R$2,00
• MT R$2,20

Frango vivo

Ontem (como há um ano, mas com quatro dias de antecedência), o frango vivo comercializado no interior de São Paulo atingiu o mesmo valor máximo registrado em agosto de 2011 – R$2,15/kg. Minas Gerais – onde se observa firmeza de mercado idêntica à dos paulistas – acompanhou e fechou seus negócios a R$2,25/kg. Dessa forma, em menos de duas semanas, as duas praças acumulam recuperação da ordem de 35 centavos no preço do quilo do frango vivo comercializado.

Isso, porém, não tem nada de excepcional. Pois no ano passado e praticamente na mesma ocasião, o frango vivo registrou desempenho exatamente idêntico. Demorou um pouco mais (23 dias, contra os atuais 12 dias), mas lá também o frango vivo saiu de R$1,80/kg na segunda quinzena de julho e chegou a R$2,15/kg no mês seguinte.

Dada essa similaridade de comportamentos, o que se pergunta agora é: há algo mais de comum entre as duas ocasiões?

Conside rando-se um tempo médio de criação de 45 dias, o frango que está sendo abatido agora provém dos pintos de um dia de junho, mês em que, conforme a APINCO, foram alojados internamente 514 milhões de pintos de corte. E esse volume está apenas 0,2% acima do que foi alojado um ano antes, em junho de 2011 (512,9 milhões de cabeças). Ou seja: um ano depois, o número de cabeças produzidas praticamente não mudou.

É verdade que, com a antecipação dos abates (o que gera menos carne, possibilitando a revitalização dos preços), neste momento estão sendo abatidos os últimos pintos alojados em junho. Mesmo isso, porém, não deve alterar os níveis de oferta da ave viva, pois, com a explosão dos custos ocorrida em julho, é quase certo que o volume de pintos alojados no mês passado foi proporcionalmente menor que o registrado no fechamento do semestre.

Em 2011, no mês de julho, foram alojados internamente 500,8 milhões de pintos de corte. É um bom número para apostar para julho de 2012, inclusive porque, até agora, a série de altas obtidas pelo frango vivo não dá sinais de exaustão. (Avisite)

• SP R$2,25
• CE R$2,60
• MG R$2,25
• GO R$2,00
• MS R$1,95
• PR R$1,90
• SC R$2,05
• RS R$2,05

Ovos

Com a demanda muito forte e com as ofertas mais ajustadas ainda, a semana continua com os preços nos mesmos patamares.

E os custos de produção (milho e soja) seguem firmes e com notícias futuras nada agradáveis para o setor avícola. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

• SP R$55,00
• RJ R$60,00
• MG R$65,00

Ovos vermelhos

• MG R$68,00
• RJ R$63,00
• SP R$58,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 90,03, com a variação em relação ao dia anterior de -0,85%.  A variação registrada no mês de Agosto é de 0,21%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,39.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

• Triangulo MG R$88,00
• Goiânia GO R$85,00
• Dourados MS R$84,00
• C. Grande MS R$85,00
• Três Lagoas MS R$86,00
• Cuiabá MT R$82,50
• Marabá PA R$85,00
• Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 83,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de -1,59%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 40,93 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

• R. Grande do Sul (média estadual) R$80,50
• Goiás - GO (média estadual) R$79,50
• Mato Grosso (média estadual) R$74,00
• Paraná (média estadual) R$83,00
• São Paulo (média estadual) R$82,00
• Santa Catarina (média estadual) R$74,50
• M. Grosso do Sul (média estadual) R$79,00
• Minas Gerais (média estadual) R$78,50

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 33,49 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,21% em relação ao dia anterior e de 0,93% no acumulado do mês de Agosto.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,51.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

• Goiás (média estadual) R$25,00
• Minas Gerais (média estadual) R$29,00
• Mato Grosso (média estadual) R$25,50
• M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
• Paraná (média estadual) R$33,49
• São Paulo (média estadual) R$33,42
• Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
• Santa Catarina (média estadual) R$33,00