Publicado em: 07/05/2012 às 10:00hs
Suíno vivo
Os preços do suíno vivo fecharam abril em alta na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Os aumentos foram verificados principalmente na segunda quinzena do mês - nos últimos dias de abril, no entanto, algumas regiões voltaram a registrar baixas. Em abril de 2011, as cotações estavam em queda, após a forte valorização em março daquele ano. Vale ressaltar que, apesar das altas nos valores do vivo em abril de 2012, as médias nominais estiveram inferiores às do mesmo período do ano passado. Segundo pesquisadores do Cepea, as recuperações na segunda quinzena de abril estiveram atreladas à retração de produtores que, ao constatar aumento das exportações em março, passaram a apostar em elevação dos preços, mesmo porque a disponibilidade de carne para o mercado interno teria diminuído. Além disso, os custos de produção elevados também reforçavam a argumentação desses vendedores junto a representantes de frigorífic os. (Cepea)
Frango vivo
Ainda que o frango abatido tenha dado os primeiros sinais de revitalização (típica de todo início de mês), as operações com o frango vivo continuam sendo desenvolvidas em ambiente letárgico. Nos quatro primeiros dias de negócios de maio, o produto disponibilizado no interior paulista operou com a cotação estável em R$1,70/kg, valor que se mantém desde 25 de abril passado, mas que não é aplicável a todos os negócios realizados: produto disponibilizado por integrações que decidem manter ou reduzir seus abates tem sido comercializado por valores inferiores.
Correspondendo, também, à média da primeira semana e do mês, o atual valor do frango vivo se encontra 4,17% abaixo da média alcançada no mês passado. E se apresenta 6% de valorização em relação a maio de 2011 não é porque o desempenho deste ano seja melhor e, sim, porque lá o setor experimentava o fundo do poço, tendo registrado no mês a pior cot ação do ano que passou. No ano (pouco mais de quatro meses), o valor médio do frango vivo situa-se em R$1,69/kg, valor quase 12% inferior à média alcançada no decorrer de 2011, R$1,92/kg. E embora supere, nominalmente, a média registrada em anos anteriores, na verdade – isto é, considerada a inflação que se acumula ano a ano – vem obtendo, em 2012, a pior remuneração dos últimos seis anos.
Em outras palavras, melhor do que 2012 só 2006. Mas isto porque naquele ano ocorreu uma crise mundial de demanda, desencadeada por surtos de Influenza Aviária na Ásia, Europa e África. (Avisite)
Ovos
Às vésperas daquele que é, depois de dezembro, o melhor momento do ano para o comércio, o produtor de ovos se encontra em grande expectativa, ao mesmo tempo em que enfrenta uma das mais baixas remunerações do ano.
O valor atual pago pelo produto remete o setor de volta ao início do ano, à época em que os baixos preços eram justificáveis, pois típicos do pequeno consumo registrado na ocasião. Mas não agora, quando todas as atividades se desenvolvem normalmente e o consumo voltado para o Dia das Mães (próximo domingo) se desenvolve a todo vapor.
Assim, enquanto muitos comemoram, o avicultor de postura segue com um preço médio 13,5% menor que o registrado no mês passado e 7,1% inferior ao de maio de 2011.
Como sempre, há quem simplifique essas reduções recorrendo à queda de preço do milho: produzir ficou mais barato. Efetivamente, em relação ao preço médio corrente há um ano, o atual valor do milho é cerca de 14% menor e, assim, o mesmo volume anterior de ovos adquire, agora, uma quantidade quase 8% maior de milho.
Retroceda-se, porém, a dois anos atrás. No momento, o milho continua 38% mais caro, enquanto o preço do ovo – entre maio de 2010 e maio de 2012 – evoluiu apenas 2% (!). Quer dizer: o poder de compra do produtor de ovos permanece um quarto menor que o alcançado em maio de 2010. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 93,86 com a variação em relação ao dia anterior de -0,59%. A variação registrada no mês de Maio foi de -0,05%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 48,89.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 63,88. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de 1,09%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 33,27. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 24,50 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,08% em relação ao dia anterior e de 0,45% no acumulado do mês de Maio. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,76.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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