Publicado em: 07/02/2012 às 11:00hs
Suíno vivo
No balanço de janeiro, os preços da carne suína caíram com força no atacado da Grande São Paulo, conforme levantamentos do Cepea.
Entre 29 de dezembro e 31 de janeiro, a carcaça comum desvalorizou expressivos 18,6%, passando para R$ 3,82/kg nessa terça-feira, 31, e o preço da carcaça especial suína recuou fortes 16,9%, fechando a R$ 4,14/kg.
Quanto às carnes concorrentes, segundo dados do Cepea, o valor médio do frango resfriado caiu 17,7% no mesmo período e o da carcaça bovina, 7,7%. (Cepea/Suino.com)
Frango vivo
Após mês e meio de quedas contínuas e de estabilização a preços altamente onerosos para o produtor, começou o ciclo de recuperação de preços do frango vivo: ontem, no interior paulista, o produto obteve sua primeira alta do ano, sendo comercializado por R$1,50/kg. Minas Gerais acompanhou e vendeu seu frango vivo por R$1,60/kg, retornando assim à cotação que manteve por breve espaço de tempo (8 dias) em janeiro passado.
Embora corresponda ao início de novo ciclo, este é um movimento que pode sofrer alguma desaceleração nas duas próximas semanas, com o desvio de todos os esforços (sobretudo dos gastos) para o Carnaval. Mas, desta vez, esse movimento tende à continuidade até mesmo no decorrer da Quaresma, período normalmente marcado pelo retrocesso de preços das carnes.
Neste caso, o que deve fazer desta uma Quaresma atípica para o frango é a previsão de uma oferta menor que a atual. Quer dizer: como, até a chegada da Quaresma, já terão se passado mais de 60 dias do início da atual grande crise do frango (começou às vésperas do último Natal), é absolutamente natural contar com uma redução da produção e uma menor oferta no período.
Mas... devagar com o andor, porque a recuperação tende a ser lenta, independente até do nível de redução da produção. É que, doravante e até, provavelmente, o final deste semestre, o setor enfrentará o recrudescimento da safra de carne bovina, período em que todas as carnes sofrem retrocesso de preço. Assim, a menor produção de frangos pode minimizar os efeitos do processo, mas dificilmente irá eliminá-lo.
Qualquer, porém, que seja a situação, vai exigir do setor que continue a fazer "das tripas coração" para vencer a defasagem de preços e de custos hoje prevalentes no setor. Porque o atual preço médio do frango vivo (pouco mais de R$1,45/kg) se encontra 27,5% aquém da média registrada em fevereiro de 2010. E, pelo que consta, nos úl timos 12 meses não houve redução de inflação e, muito menos, de custos. Bem ao contrário. (Avisite)
Ovos
O que vinha sendo raro já há algum tempo, pode se tornar comum nos próximos dias: ontem o ovo obteve nova alta, a segunda do ano e a segunda em apenas dois dias de negócios. Não, ressalve-se, que diariamente devem ocorrer novos ajustes. Mas doravante, as atualizações de preço devem ocorrer com maior frequência.
À primeira vista o ajuste de ontem parece ser reflexo, apenas, do período do mês – semana de pagamento de salários. Mas a esse fator deve-se somar, também, o reinício (ainda paulatino) do ano letivo e, com ele, a retomada da merenda escolar.
Pode ainda ocorrer com o ovo – a exemplo do que foi citado para o frango vivo – estabilização das cotações e até desaquecimento da comercialização no período de Carnaval. Mas depois vem a Quaresma. Então, a reposição de preços deve ocorrer com mais rapidez.
Isso é mais do que necessário porque, por ora, o preço médio do ovo permanece quase 15% aquém da média alcan çada um ano atrás, em fevereiro de 2011. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 98,21, com a variação em relação ao dia anterior de 0,17%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de -0,58%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,87.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 48,00. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de -0,46%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 27,79. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 28,69 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,017% em relação ao dia anterior e de -6,03% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,61.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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