Análise de Mercado

Análise de Mercado - 06 de Janeiro de 2011

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 06/01/2012 às 11:35hs

Análise de Mercado - 06 de Janeiro de 2011

Suíno vivo

A maior feira agrícola e de produtos alimentícios do mundo, que será realizada em Berlim na Alemanha no final deste mês, poderá proporcionar boas notícias para o Brasil. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, pretende se reunir com as autoridades russas que estiverem naquele evento para discutir a possibilidade da suspensão das restrições temporárias decretadas em 15 de junho de 2011 contra a importação da carne brasileira pela Rússia. As restrições afetaram as importações russas de suínos, bovinos e aves processadas em frigoríficos brasileiros. Segundo as autoridades sanitárias e veterinárias russas, as empresas brasileiras não cumpriram as normas de conservação desses produtos exigidas pelos órgãos de controle animal da Rússia.

Atualmente, Santa Catarina tem o único frigorífico brasileiro com permissão de vender suínos para a Rússia, o Pamplona, da cidade de Rio do Sul. Caso Moscou autorize as exp ortações, mais sete empresas, como Marbella, Aurora e BR Foods, poderão entrar no negócio - informou Jurandir Machado, diretor da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Essas empresas funcionam nas regiões Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina.

O presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, diz que o principal impacto para os produtores seria aumentar os preços no país. Independentemente da autorização, os produtores preveem aumentar em 50 mil toneladas a produção de carne de porco no Estado, atingindo 800 mil toneladas em 2012.

A expansão ocorre para atender aos mercados do Japão, da Coreia do Sul e da China, que recentemente autorizaram a entrada de suínos brasileiros. Dessa forma, segundo o empresário, a Rússia deverá passar da segunda para a terceira posição como maior importador. (Suino.com)

  • GO R$3,40
  • MG R$3,00
  • SP R$3,36
  • RS R$3,05
  • SC R$2,80
  • PR R$2,90
  • MS R$2,50
  • MT R$2,65

Frango vivo

Recuos na remuneração oferecida para o frango vivo são ocorrências quase banais a cada novo início de ano novo. Mas o que vem ocorrendo em 2012 é, não há dúvida, caso à parte. Porque, em especial, as quedas começaram bem antes da virada do exercício.

Para melhor compreender o que se quer demonstrar, veja-se o gráfico abaixo, no qual é mostrada a evolução do preço do frango vivo entre a segunda quinzena de dezembro de 2010 e a primeira quinzena de janeiro de 2011. Então, o frango vivo atingiu seu valor máximo no ano (R$2,10/kg) na segunda semana de dezembro, mas o manteve até os primeiros dias de 2011, a partir de onde ocorreu um recuo de 9,5% no curto espaço de 10 dias.

Analise-se agora o que ocorreu na virada de 2011 para 2012: o maior preço do ano (R$2,20/kg) foi alcançado, aproximadamente, no mesmo instante observado um ano antes. Mas enquanto naquela ocasião o máximo registrado permaneceu i nalterado por quase 30 dias, desta vez não se manteve nem pela metade do tempo anterior. O pior é que, além de ter desencadeado um refluxo de preços anterior ao próprio Natal (o que é raro no setor), o processo não dá sinais de esgotamento: na antevéspera do Natal (23) o produto já registrava valor inferior ao de um ano antes; e até ontem computava (em apenas duas semanas de negócios) redução próxima de 20% em relação ao valor recorde alcançado 30 dias atrás.

Naturalmente, algumas dessas perdas (as mais recentes) podem ser imputadas à paralisação dos negócios no início do ano. Mas o fato de terem se iniciado bem antes do que seria natural sugere a existência de um sério fator agravante (pelo menos para o presente momento de mercado): o excesso de oferta.

Isso, entretanto, só será confirmado ou desmentido dentro de alguns meses, quando vierem a público os dados sobre a produção de pintos de corte de novembro – a responsável pelos frangos produzidos no período analisado . Espera-se que até lá o setor tenha superado e deixado para trás, se possível definitivamente, as dificuldades atuais. (Avisite)

  • SP R$2,00
  • CE R$2,45
  • MG R$2,30
  • GO R$1,95
  • MS R$2,00
  • PR R$2,00
  • SC R$2,00
  • RS R$2,00

Ovos

Aos poucos  os compradores conseguem convencer produtores e informativos da necessidade de derrubarem os preços.  E para este final de semana a queda foi iminente.

Mas apesar destes comentários, a demanda, principalmente no varejo, foi e continua sendo forte. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$44,00
  • RJ R$48,50
  • MG R$50,00

Ovos vermelhos

  • MG R$53,00
  • RJ R$51,50
  • SP R$44,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 98,67, com a variação em relação ao dia anterior de 0%.  A variação registrada no mês de Dezembro é de -2,84%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 53,69.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$93,00
  • Dourados MS R$91,00
  • C. Grande MS R$92,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$90,00
  • Marabá PA R$90,00
  • Belo Horiz. MG R$93,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de 2,53%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 27,61. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$43,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$42,50
  • Paraná (média estadual) R$50,75
  • São Paulo (média estadual) R$45,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$45,50

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 30,95 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,01% em relação ao dia anterior e de 3,62% no acumulado do mês de Janeiro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,84.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$22,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$24,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$21,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$22,50
  • Paraná (média estadual) R$25,50
  • São Paulo (média estadual) R$30,95
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$27,50

Fonte: Comunicação Uniquímica

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