Análise de Mercado

Análise de Mercado - 05 de Novembro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 05/11/2012 às 10:40hs

Análise de Mercado - 05 de Novembro de 2012

Suíno vivo

Em São Paulo, a arroba do suíno terminado está cotada em R$63,00. Este valor é semelhante ao do mesmo período da semana passada.

Na comparação com o mesmo período de 2011, o suinocultor está recebendo 18,9% mais por arroba.

No atacado, o quilo do suíno está cotado em R$5,10, mesma cotação da semana passada.

Assim como na granja e no atacado, no varejo também não houve alterações de preços. O quilo da bisteca permanece cotado, em média, em R$9,98.

A estabilidade vem em um momento em que era esperada reação nos preços. O consumo tende a aumentar devido à semana de pagamentos e ao feriado.

As indústrias têm mantido o volume de compras de animais terminados, o que pode significar manutenção das cotações. (Scot Consultoria/Suino.com)

  • GO R$3,70
  • MG R$3,70
  • SP R$2,83
  • RS R$3,21
  • SC R$2,95
  • PR R$2,83
  • MS R$2,00
  • MT R$2,70


Frango vivo

Embora tenha encerrado o mês da mesma forma como começou – isto é, com a cotação inalterada (desde 13 de setembro de 2012) em R$2,50/kg – o frango vivo comercializado no interior paulista obteve em outubro sua melhor cotação do ano e de todos os tempos, com variações positivas de 26,26% e 1,35% sobre, respectivamente, o mesmo mês do ano passado e o mês anterior.

A variação anual registrada - indicativa de que o frango vivo conseguiu alcançar, doze meses depois, um quarto a mais do preço anterior – parece elevada. Mas todos sabem que o setor esperava e necessitava de bem mais para, ao menos, começar a cobrir as elevadas perdas que foram se acumulando no decorrer do ano. Porém, a pergunta que agora ecoa é: há espaço para mais?

Aparentemente, ainda que não tenha obtido o valor desejável, o frango vivo provavelmente atingiu seu valor limite. Determinado, em última instância, pelo consumidor. Q ue, pelo visto, não está disposto ( ou não tem condições) de oferecer ao frango algo além do que vem sendo proporcionado no momento.

Não só isso, porém: há, também, a relatividade de preços com as outras duas carnes, a bovina e a suína. E, como mostrou ontem o AviSite (embora ao nível do produtor), o frango que há dois anos (final de outubro) alcançava cotação equivalente a 40% da cotação do suíno e a 23% da cotação do boi, agora, forçado pela alta de custo, tem sua equivalência em, respectivamente, 60% e 38%. É, sem dúvida, fator redutor de consumo – ainda que a valorização registrada não tenha sido totalmente repassada ao consumidor.

À primeira vista, pois – e salvo eventual exceção na antevéspera das Festas – o setor terá que continuar convivendo com a remuneração atual, reconhecidamente insuficiente. O que significa que não podem ocorrer excedentes de produção, sob pena de as cotações despencarem.

Mas a sugestão, se for de alguma valia, só vale para 2013. Porqu e a produção de carne de frango de 2012 já está definida. (Avisite)

  • SP R$2,50
  • CE R$3,00
  • MG R$2,55
  • GO R$2,35
  • MS R$2,35
  • PR R$2,45
  • SC R$2,45
  • RS R$2,45


Ovos

Registrando preços fragilmente estáveis desde agosto passado, no final de outubro o ovo foi obrigado a render-se à pressão da demanda e, com isso, terminou o mês com a menor cotação em 150 dias, o que significa, na prática, que passou a ser remunerado pelo mesmo valor nominal alcançado nos últimos dias de maio, mês em que o produto enfrentou seu terceiro pior preço de 2012.

Naturalmente, essa desvalorização não se reflete na média mensal registrada em outubro, visto que a baixa observada ocorreu nos últimos dias do mês. Não deve, também, refletir-se na média de novembro, pois o mês tem proporcionado, habitualmente, alguma recuperação de preços em relação a outubro. De toda forma, fica claro que o ovo se encontra com as cotações defasadas em relação ao aumento de custo ocorrido após maio deste ano.

Isso não poderia nem deveria ter acontecido neste instante, mas, sem dúvida, era uma ocorrência pré-anunciada. Porqu e, especialmente, coincide com o período em que começam a entrar em produção as poedeiras cujo alojamento mensal superou a média dos 6,750 milhões de cabeças, ocasião em que chegaram a ser registrados aumentos de até 8% sobre idêntico período anterior. Ou seja: a reação podia ser prevista.

Independente disso, porém, a realidade é que o ocorrido em outubro apenas mantém comportamento habitual no setor e que se repete ano após ano, com ligeiras exceções, qual seja, pequeno retrocesso de preços em relação a setembro, o que faz com que no décimo mês do ano seja registrada a menor cotação do segundo semestre.

O que se espera, agora, é que a praxe seja mantida e que a partir de novembro os preços praticados sejam revigorados. Pois embora a redução observada em relação ao mês anterior tenha sido pequena, inferior a meio por cento, comparativamente a julho (quando se atingiu a melhor cotação do ano, chegando-se a um valor mais próximo do custo) o ovo perdeu mais de 8,5% de se u preço, sem que suas matérias-primas principais, embora em queda, tenham acompanhado esse índice de redução. Por isso, mais do que necessária, a recuperação de preços é essencial.(OvoSite)

Ovos brancos

  • SP R$52,00
  • RJ R$57,00
  • MG R$60,00

Ovos vermelhos

  • MG R$63,00
  • RJ R$60,00
  • SP R$55,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 97,28 com a variação em relação ao dia anterior de 0,07%.  A variação registrada no mês de Outubro é de 0,07%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 47,87.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$94,00
  • Dourados MS R$92,00
  • C. Grande MS R$95,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$86,50
  • Marabá PA R$95,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00


Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 75,73. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresentou uma variação de 0%.

O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 37,27. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
  • Goiás - GO (média estadual) R$83,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$77,00
  • Paraná (média estadual) R$75,73
  • São Paulo (média estadual) R$85,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$82,00
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$84,00


Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 33,05 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,41% em relação ao dia anterior e de 1,41% no acumulado do mês de Outubro.

O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 16,27.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$24,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$28,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$25,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
  • Paraná (média estadual) R$31,22
  • São Paulo (média estadual) R$33,05
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$33,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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