Publicado em: 05/01/2012 às 11:50hs
Suíno vivo
Entre 2001 e 2011, estima-se que a produção mundial de carne suína tenha aumentado 18,1%. Os dados são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A entidade aponta que a produção mundial atingiu 101,13 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec) em 2011, das quais 48,9% foram produzidas na China.
Os maiores produtores em 2011 foram China, União Europeia, Estados Unidos e Brasil, respectivamente. Estes países compuseram 84,6% da produção total.
Desde 2001, a produção de carne suína chinesa aumentou em 8,98 milhões de tec, o que representa 22,2%. Para 2012 o USDA estima crescimento de 3,6% na produção do país. No período, a produção europeia cresceu 7,5%. A norte-americana e a brasileira aumentaram 18,3% e 44,7%, respectivamente.
Segundo o USDA, a produção da União Europeia foi de 22,53 milhões de tec em 2011. O departamento estima produções de 10,28 e 3,23 milhões de tec para os Estados Unidos e Brasil, respectivamente. (Suino.com)
Frango vivo
À primeira vista, no último mês de 2011 o frango apenas apresentou o comportamento esperado de alimentos que já não são mais típicos de momentos festivos, visto que seus preços se mantiveram firmes nos dois primeiros decêndios de dezembro, passando a registrar forte retrocesso a partir da aproximação do Natal e até o final do ano.
Dessa forma, após fechar o 20º dia de dezembro com uma valorização de 7,3% em relação ao preço inicial do mês (de R$2,05/kg para R$2,20/kg), nos últimos onze dias de dezembro a ave viva comercializada no interior paulista viu seus preços desabarem 13,6% (de R$2,20/kg para R$1,90/kg), o que significou que dezembro foi encerrado com um valor 7,3% inferior ao registrado no fechamento de novembro.
No entanto, o simples fato de o mercado ter se mantido firme na maior parte do período (e, no caso da ave viva, em níveis de preço relativamente elevados) sugere que o frango c ontinua, sim, sendo prato das Festas. O que pode ter ocorrido foi a manutenção da oferta em níveis elevados mesmo tendo sido a demanda (leia-se: setor atacadista) plenamente atendida – fato que pode ter decorrido de uma produção excessiva, da desova de estoques ou da combinação dos dois fatores.
Independentemente, porém, do final de exercício pouco animador, o frango vivo conseguiu alcançar no mês as melhores cotações nominais de todos os tempos.
É verdade, aqui, que os ganhos obtidos foram aparentemente modestos em relação tanto ao mês anterior (+1,57% sobre novembro de 2011), como em relação ao mesmo mês do ano retrasado (+1,47% sobre dezembro de 2010).
Note-se, porém, que em novembro de 2011 o frango vivo já havia alcançado sua segunda melhor cotação do ano, inferior apenas à registrada no mês de agosto. E como em dezembro de 2010 o produto valorizou-se 26,52% - um índice então indispensável para cobrir a alta vertiginosa do milho – era quase impossível, agora, e sperar um diferencial muito superior ao efetivamente registrado.
O mais importante, porém, é que ao contrário do registrado em exercícios mais recentes, o frango vivo obteve no ano um preço médio que cobriu a inflação do período e neutralizou parcialmente as altas de preço do milho, vindas de 2010. Pesa contra, somente, o fato de estar iniciando um novo exercício, 2012, com valores inferiores aos alcançados um ano antes, em janeiro de 2011. (Avisite)
Ovos
Ajustes na produção efetuados entre o final de novembro e os primeiros dias de dezembro propiciaram que oferta e demanda de ovos obtivessem maior equilíbrio no decorrer do último mês de 2011, o que também assegurou aos produtores remuneração melhor que a dos três meses anteriores. Mas não só isso porque, pela primeira vez no semestre, o setor deixou de registrar variação negativa em relação ao mês anterior.
Porém, nem mesmo o melhor desempenho evitou que em dezembro o ovo registrasse apenas o terceiro melhor preço do segundo semestre, já que o valor médio do mês continuou aquém dos registrados no bimestre julho-agosto.
Dessa forma, ainda que tenha obtido valorização significativa (+12,31%) sobre o mês anterior, novembro de 2011, o produto permaneceu com preços inferiores aos da abertura do semestre e, pior ainda, com valor médio cerca de 15% menor que o registrado no mês de abril, ocasião em que foi alcançada a melhor cotação do ano.
De toda forma, não houve mês em que o produto registrasse preço inferior ao de idêntico período do ano anterior, desempenho que se traduziu por um preço médio anual 17,68% superior à média registrada em 2010 e que, portanto, cobriu a inflação do período e neutralizou parte das altas de custo acumuladas no decorrer do exercício.
Mas embora tenha coberto a inflação do ano que passou, o preço médio de 2011 continuou insuficiente para fazer frente às taxas inflacionárias acumuladas no triênio 2009-2011. Quer dizer: enquanto a inflação trienal superou os 15%, o preço obtido pelo ovo não evoluiu mais do que 2,2% - de R$43,62/caixa em 2008 para somente R$44,61/caixa em 2011, o que (mesmo sem considerar a forte alta do milho ocorrida no período) já implica em forte perda do poder de aquisição do produtor de ovos.
Essa perda, por sinal, não fica resumida ao triênio, estende-se a um espaço de tempo bem mais amplo. Por exemplo, nos primeiros onze anos de ste século XXI (2001 a 2011) a inflação brasileira medida pelo IBGE através do IPCA acumula variação já superior a 100%. No entanto, o preço alcançado pelo ovo em 2011 corresponde a uma variação de cerca de 90%, comprovando que o produto continua a apresentar preço real decrescente – como, aliás, ocorre desde que a avicultura de postura se profissionalizou e passou a proporcionar ao consumidor uma produção em massa. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 98,67, com a variação em relação ao dia anterior de -0,34%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -2,84%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 53,95.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de 2,53%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 27,75. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 30,64 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,06% em relação ao dia anterior e de 2,58% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,75.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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