Publicado em: 05/04/2012 às 09:47hs
Suíno vivo
Estudo divulgado ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) traça um cenário em que as exportações brasileiras de carne suína cresceriam 23,1% em dez anos. Já os produtores veem o momento do setor como crítico e entendem que as projeções podem não se confirmar sem mudanças na suinocultura brasileira.
Na mesma ocasião em que a projeção foi apresentada - a Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AviSui), em São Paulo -, o economista José Roberto Mendonça de Barros fez um alerta que poderá contrariar o otimismo ministerial. Ele disse que os preços do milho e da soja, pressionados pela demanda chinesa e pelas quebras de safra na América Latina, devem se manter "muito firmes", prejudicando a pecuária nacional.
Graças ao custo desses insumos, utilizados durante a engorda dos suínos, os granjeiros de Nova Mutum, no Mato Grosso, vêm fechando as contas no vermelho, segundo o diretor da granja Ideal Agro (com 5.500 matrizes), Pedro Roberto Tissiane.
"Tem produtor fechando granja e abatendo matrizes por causa dos prejuízos", afirmou o pecuarista. Tissiane disse que o custo de produção de um suíno vivo, na região, está em R$ 2,10 por quilo, enquanto a indústria local paga R$ 1,60 pelo mesmo peso. "Há um extremo muito caro, e o outro, muito barato", observou.
O motivo da disparidade é que "o preço do farelo de soja e do milho saiu do nosso controle", explicou Tissiane. De acordo com ele, a tonelada do farelo custa de R$ 630 a R$ 650, enquanto a do grão gira em torno de R$ 310 por tonelada, sendo estes insumos, hoje, responsáveis por 70% dos custos de produção totais. (Suino.com)
Frango vivo
Após um recuo praticamente contínuo e que já durava quase 30 dias, o preço do frango abatido dá os primeiros sinais de reversão. Nos últimos três dias, 2 a 4, o produto resfriado comercializado no grande atacado da cidade de São Paulo obteve ligeiros reajustes – pequenos, sem dúvida, mas sinalizadores de resultados mais promissores à frente.
Naturalmente, é preciso bem mais para que o setor se recomponha e volte a alcançar o ponto de equilíbrio. Pois ainda que os recuos mais recentes não tenham apresentado a gravidade observada no primeiro mês do ano (quando o produto chegou a experimentar desvalorização de mais de 20% em relação ao valor obtido logo no início de 2012), a cotação mais recente ainda é negativa: permanece aquém não só da registrada em 2 de janeiro, mas também da alcançada um ano atrás quando, aliás, o produto também enfrentava um longo ciclo de baixas.
Mas sob esse aspecto, nada impede que no curto prazo o preço alcançado pela carne de frango no mercado atacadista ultrapasse os valores registrados há um ano. É que, em abril de 2011, a produção (e, portanto, a oferta) era ascendente, situação que redundava em um preço declinante. Agora ocorre o oposto, tudo indicando que a produção atual e a vindoura é menor que a alcançada no primeiro trimestre. Assim, ainda que lentamente, o mercado tende a refletir a menor oferta. (Avisite)
Ovos
Sem mercadoria alguma, o produtor finaliza a Semana Santa "devendo" para seus clientes. Mesmo com o feriado, acreditamos que a próxima semana, o cenário deverá continuar o mesmo, isto é, com uma boa demanda. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 96,31, com a variação em relação ao dia anterior de 0,54%. A variação registrada no mês de Abril é de 1,46%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 52,72.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 58,29. O mercado apresentou uma variação de 0,09% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 0,85%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 31,90. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 26,81 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,56% em relação ao dia anterior e de -1,29% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,67.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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