Análise de Mercado

Análise de Mercado - 04 de Setembro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 04/09/2012 às 10:10hs

Análise de Mercado - 04 de Setembro de 2012

Suíno vivo

Início das exportações de carne suína para o Japão significa a abertura do maior mercado importador do planeta para esse tipo de carne

Após o Japão ter reconhecido oficialmente status sanitário da carne suína de Santa Catarina, uma delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) composta pelo secretário de Defesa Agropecuária, Enio Marques, e o secretário de Relações Internacionais, Célio Porto, visitou o Ministério da Agricultura, Pesca e Florestas (MAFF) japonês. O objetivo do encontro foi iniciar as negociações da última etapa do processo de autorização das exportações de carne suína de Santa Catarina.

Durante a visita, a vice-ministra do MAFF, Hiroko Nakano afirmou que haverá um esforço para concluir o processo dentro de 60 dias. Após esse período, uma delegação ministerial, incluindo as empresas exportadoras, deverá visitar o país asiático para celebrar os primeiros embarques e promover a carne brasileira naquele mercado.

Os secretários também trataram da criação de um Comitê Consultivo Agrícola (CCA) Brasil-Japão para discutir as pendências de interesse bilateral. Além do Japão ser o principal importador de carne de frango do Brasil, o país é também um importante importador de café brasileiro.

O início das exportações de carne suína para o Japão significa a abertura do maior mercado importador do planeta para esse tipo de carne. Isso consolidará as relações comerciais entre esses importantes parceiros comerciais. (MAPA)

  • GO R$3,30
  • MG R$3,00
  • SP R$2,57
  • RS R$3,11
  • SC R$2,70
  • PR R$2,85
  • MS R$2,00
  • MT R$2,72


Frango vivo

Em agosto passado as exportações brasileiras de carne de frango somaram 284.529 toneladas, o que significou aumento de 2,11% sobre as 278.640 toneladas do mês anterior, julho de 2012. Mas ficaram negativas (-10,59%) em relação a agosto de 2011, mês em que totalizaram 318.218 toneladas, um dos maiores volumes do ano que passou.

Também em relação ao mês anterior foi registrado pequeno progresso no preço médio, que aumentou cerca de 4,5%. Mas em relação ao mesmo mês do ano passado o recuo se repetiu e o preço médio obtido foi 2,79% menor.

Uma vez que, de um mês para outro, volume e preço médio foram maiores, a receita cambial também aumentou, apresentando acréscimo de 6,68%. Mas em comparação a agosto de 2011 os resultados foram negativos, recuando 13,08%.

Os dados se referem apenas à carne in natura – frango inteiro e seus cortes. (Avisite)

  • SP R$2,40
  • CE R$2,95
  • MG R$2,50
  • GO R$2,35
  • MS R$2,30
  • PR R$2,40
  • SC R$2,40
  • RS R$2,40


Ovos

Com a chegada da segunda quinzena do mês começaram a frustrar-se as expectativas de que o ovo alcançaria, em agosto, a melhor cotação do ano e de todos os tempos: perdendo 7,5% de seu preço em menos de duas semanas, o produto terminou o mês com um valor médio inferior ao do mês anterior e apenas a segunda melhor cotação de 2012.

Cumpriu-se, dessa forma, a sazonalidade que caracteriza tradicionalmente a comercialização do ovo: recuperação de preços em junho, com a chegada do inverno; e retrocesso a partir de agosto, com a aproximação da primavera. Algo absolutamente aceitável em condições normais de mercado; mas sem dúvida catastrófico nas condições atuais de produção.

Por sinal, mencionar que o ovo alcançou no bimestre passado seus melhores preços de todos os tempos só é válido se considerarmos seu valor nominal. Pois há menos de ano e meio atrás, em abril de 2011, sua cotação média ficou em R$52,88/caixa. Comp ute-se nesse valor a inflação acumulada no período e se concluirá que não há ganho algum atualmente.

Muitíssimo ao contrário. Pois, entre abril de 2011 e agosto de 2012, enquanto a remuneração obtida pelo ovo registrou variação pouco superior a meio por cento, o custo do milho apresentou incremento de 16% e o do farelo de soja de (estratosféricos!) 136,5%. Ou seja: se lá atrás pouco mais de 20 caixas de ovos adquiriam uma tonelada de milho e um tonelada de farelo de soja, hoje, para o mesmo volume de matérias-primas, são necessárias 37 caixas de ovos, 80% a mais!!!

Na avicultura de corte, para conseguir reaproximar o preço recebido pelo frango dos custos de produção, o setor produtivo reduziu o volume de aves alojadas e, principalmente, reduziu o tempo de criação, com isso gerando oferta de carne mais compatível com o momento enfrentado. Na avicultura de postura, a única saída é descartar poedeiras mais velhas. Talvez, porém, nem esse mecanismo ajude a atividade a rec uperar preços, pois, nesta época do ano, cresce a oferta (e a concorrência) de produto proveniente de pequenas criações paralelas.

Sem apoio oficial, o setor de postura corre o risco de enfrentar problemas maiores que os da cadeia do frango. (Avisite)

Ovos brancos

  • SP R$51,00
  • RJ R$56,50
  • MG R$62,00

Ovos vermelhos

  • MG R$65,00
  • RJ R$59,50
  • SP R$54,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 94,93, com a variação em relação ao dia anterior de 0,64%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 0,64%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,72.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$87,00
  • Goiânia GO R$84,00
  • Dourados MS R$88,00
  • C. Grande MS R$86,00
  • Três Lagoas MS R$86,00
  • Cuiabá MT R$82,50
  • Marabá PA R$87,00
  • Belo Horiz. MG R$90,00


Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 91,20. O mercado apresentou uma variação de -0,01% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -0,01%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,88. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$80,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$79,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$74,00
  • Paraná (média estadual) R$91,20
  • São Paulo (média estadual) R$82,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$74,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$79,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$78,50


Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 33,04 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,03% em relação ao dia anterior e de 0,03% no acumulado do mês de Setembro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,26.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$25,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$29,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$25,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
  • Paraná (média estadual) R$33,03
  • São Paulo (média estadual) R$33,04
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$33,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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