Publicado em: 02/02/2012 às 11:00hs
Suíno vivo
A reabertura do mercado russo para carne suína brasileira, fechado desde junho de 2011, deve acontecer em 40 dias.
Segundo o diretor Dipoa do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos Oliveira, a retomada depende apenas de sintonia fina, prevista para acontecer até março. As últimas duas etapas incluem posicionamento dos russos sobre os relatórios de auditorias enviados pelo Brasil e a formulação de protocolo de regras.
Oliveira defende a abertura de mercados. O leque de possibilidades inclui China, Japão e Coreia do Sul. Estados Unidos e Canadá também são alternativas e receberão missões brasileiras em março. As orientações sobre exigências do comércio internacional e critérios para exportação de carne suína foram repassados a empresários na segunda-feira, em Porto Alegre. (Correio do Povo)
Frango vivo
Se fosse permitido, sem dúvida a avicultura de corte mandaria eliminar janeiro do calendário de 2012. Porque o que ocorreu com o frango no mês não faz bem ao currículo de uma atividade que sempre se destacou pelo dinamismo econômico e produtivo.
A realidade é que este parece ter sido o pior de todos os janeiros enfrentados pela indústria do frango em sua moderna história. Pelo menos de 2002 para cá não há registro de situação mais difícil que a atual. E não porque os preços tenham retrocedido no mês, mas pela amplitude desse retrocesso.
O recuo de preços do frango em janeiro é quase uma norma no setor. Porque, em comparação ao mês anterior (dezembro), o consumo é profundamente recessivo. Mas porque, também, é quando começa o período de safra da carne (bovina) e o preço das carnes em geral sofre retrocesso até, em geral, meados do ano.
Assim, entre 2002 e 2012 (11 anos), em apenas duas ocasiõ es o frango vivo iniciou o mês de fevereiro com um valor superior ao do início do ano: em 2007 e em 2009. Nos demais nove anos, fevereiro foi iniciado com resultado negativo, mas em nenhum deles com o elevado nível de redução observado em 2012: queda de, praticamente, 24% sobre o preço inicial do ano. Ou, só no mês de janeiro, de mais de 25% sobre o mês anterior.
Naturalmente, o processo decorre de expectativas não concretizadas no final de 2011 (vendas natalinas significativamente inferiores ao volume ofertado, o que redundou na formação de estoques de passagem). Mas inclui também – e, talvez, principalmente – o esquecimento (?) de que o início de cada novo ano é invariavelmente marcado por profunda recessão no consumo. Ou seja: é provável que se tenha produzido em janeiro aproximadamente o mesmo volume alcançado em dezembro. O resultado não podia ser diferente.
Aliás, foi interessante constatar que as duas únicas ocasiões em que o frango iniciou fevereiro com resulta do positivo em relação a janeiro foram em 2007 e 2009. Com certeza não por coincidência, foram dois anos posteriores a crises: a de 2006, da Influenza Aviária; e a de 2008, da grande crise econômica mundial. Será que só passando por uma crise o setor consegue se adequar a um período de consumo recessivo e iniciar o ano novo "nos trilhos"? (Avisite)
Ovos
Negociado no fechamento de janeiro por, em média, R$37,00/caixa, o ovo encerrou o primeiro mês de 2012 com o menor preço médio dos últimos 12 meses e registrando valorização de apenas 3,41% sobre janeiro de 2011, o menor nível de variação dos últimos 13 meses. Já em relação ao mês anterior, dezembro de 2011 – ocasião em que apresentou incremento de mais de 12% sobre novembro – o ovo enfrentou, agora, redução de 15%.
Embora corresponda ao maior índice de queda dos últimos oito meses (em maio de 2011 o recuo foi mais incisivo, o preço médio caindo 18,5% em relação ao mês anterior, abril), a redução observada de dezembro para janeiro não tem nada de anormal. Pois foi registrada, por exemplo, nos últimos cinco anos (entre 2007 e 2011) e em alguns deles (2007, 2008, 2010) apresentou recuos em índices muito próximos daquele que está sendo observado em janeiro de 2012.
Mesmo assim a queda de preços atual é altamente p reocupante. Especialmente por remeter o setor de postura de volta a 2010, isto é, com grandes perdas inflacionárias e, pior ainda, sem acompanhar o aumento de custos registrado no decorrer dos últimos dois anos. Assim, por exemplo, enquanto no final de janeiro de 2010 a venda de uma caixa de ovos permitia adquirir 1,8 saca de milho, agora é suficiente para apenas 1,1 saca, volume 39% menor. O que, dito de outra forma, significa que hoje o avicultor necessita de quase 50% a mais de ovos para adquirir o mesmo volume de milho de dois anos atrás.
Tem mais, porém: a despeito de o recuo no mês ser fato quase natural, contava-se que na segunda quinzena ou, o mais tardar, nos últimos dias de janeiro, o mercado se estabilizasse, sinalizando uma próxima (e também natural) reversão. Mas janeiro terminou sem que se vislumbrassem indícios de normalização da comercialização, o que eleva ainda mais as preocupações do setor.
Não é para menos: considerados os preços médios anuais, o de ste ano, deflacionado, é o menor dos últimos seis anos, pois supera apenas o valor médio alcançado em 2006, ano marcado por profunda crise do setor. Porém, aceita a excepcionalidade das ocorrências de 2006 (ano da Influenza Aviária), se concluirá que o valor real ora recebido é inferior até àqueles registrados de 2003 para cá. A conclusão, pois, é uma só: o comportamento até agora registrado faz de 2012 o pior dos últimos 10 anos. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 98,59, com a variação em relação ao dia anterior de -0,19%. A variação registrada no mês de Janeiro é de -0,19%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,89.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 48,00. O mercado apresentou uma variação de -0,46% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de -0,46%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 27,70. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 29,67 a saca. O mercado apresentou uma variação de -2,82% em relação ao dia anterior e de 17,12% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 17,12.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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